1. Prólogo:

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Residência dos Westden... 07:51am
14/12/2018

Jornal do canal 6.

" - Hoje pela manhã foi encontrado vários cadáveres perto da residência dos Westden... - anuncia o jornalista.
- A polícia fala que a três suspeitos que foram encontrados fugindo de um certo "monstro" que estava perseguindo os mesmos. - Diz o jornalista enquanto recebe novas informações. - Recebemos agora da central de polícia local que existe ainda mais cadáveres por perto. Voltaremos com mais informações. Chris Ford. Para o canal 6."

" - E-eu não sei... Eu sabia que algo bom não tinha naquele lugar. - diz uma das vítimas aos prantos.

- Você acha que eu mataria minha própria irmã? Você tá louco só pode! - A segunda interrogada fala com olhares desconfiados.

- Ele havia me perseguido... - Diz a vítima que está traumatizada.

- Quem a perseguiu? Pode descrever como ele era? - Pergunta o policial levando suas mãos ao bolso para pegar uma caneta e um livrinho que anotava as coisas importantes do dia a dia.

- Ele não era humano... Era grande, magro ao ponto de não ter nada... Tinha mãos e pés gigantes que foram usados para... Para... Quebrar o pescoço do meu irmão (Choros). - Diz a vítima que começa a se apertar contra si mesmo."

Jornal do canal 2.

" - E agora. Estão saindo as vítimas do massacre da residência dos Westden, aonde passaram mais de seis(6) horas sendo interrogados pela polícia da cidade local e... Eles já saíram! Grava aqui, vem, vem.

- Vocês testemunharam as mortes? Como era o assassino? Pode responder as nossas perguntas? - Pergunta o jornalista enquanto acompanha os passos rápido da vítima. Quando de repente. A vítima para no meio do grande tumulto de jornalistas e câmeras com seus flashes brilhosos. E então ela diz;

- Há uma maldição, alguma coisa aconteceu naquele lugar. Uma coisa fora do normal, nada pode desfaze-la... Só isso que tenho a dizer! - Concluí a vítima. Então a mesma se direciona ao seu carro aonde serão levados para o hospital público da capital mais próxima. A jornalista para e se vira para câmera aonde ela começa a informar.

- Assustador o que a vítima do massacre em Westden tem dito. Por isso serão feitos várias investigações naquele parte da região aonde é uma localidade totalmente inóspita. Kate Whitte, para o jornal do canal 2."

Linha telefônica, Marco...

- Tem certeza que eles vão gostar da ideia? - diz ele.
- Acho que sim, não sei.
- Não basta tentar né?!
- Tá né... Pelo menos isso eles tem que aceitar sem reclamar.
- Okey. Você não tem algumas papeladas do jornal de amanhã pra preencher não? - pergunta ele.

Por um instante Ana fica em silêncio na linha telefônica, até que um leve som é emetido do celular "Tu tu tu tu...", Então ele guarda seu telefone no bolso da calça e volta para sala de atendimento de sua clínica psiquiátrica.

18:39pm, sexta-feira, 20 de dezembro de 2032...

Enquanto chovia naquela noite, alguns jovens estão sentados esperando a jornalista Ana chegar. Dentro da residência está a dona dele, Kaylane. Ela está fazendo algo para os famintos visitantes, uma garota de espírito gótico, solteira, não gosta que ninguém mande nela.
Na sala de estar, tem cinco visitantes também esperando a dona daquela reunião chegar, até que... Um barulho de carro é escutado além da janela molhada pela chuva forte, uma mulher alta, loira, cabelos longos cacheados vem saindo do carro e com uma pasta acima da cabeça, protegendo seus cabelos da chuva impiedosa. Ela corre, abre a porta e fecha para que o vento que trás a chuva não entre e molhe o carpete da casa.
Todos cumprimentam a pobre mulher molhada, aonde ela põe seu enorme moletom ao cabide, vai até o meio da sala e fala;

- Bom, tá todo mundo junto. Então é um bom momento pra falar algo importante para vocês.
- Eu tenho uma pergunta! - Diz jhuan. Um jovem fora dos padrões da sociedade, gosta de pessoas que curtem Trap e músicas estilo cover.
- Lá vai pode falar...
- Vai ser sobre algum show?
- Não.
- Ata, pensei. - termina ele dizendo.
- Eu quero informá-los que iremos viajar! - Diz ela abrindo um enorme sorriso e abrindo seus braços.
- Ah não, por favor. - Diz Davi. Um garoto vaidoso, nada demais tirando o fato em que ele não gosta que estraguem sua tão grande auto estima.
- Ah sim senhor! - Diz Marco. Um jovem autônomo, terminou sua faculdade no mesmo ano em que Ana e Kaylane, psicólogo. Culto, observador e sincero.
- Eu acho uma boa ideia. - Afirma Yakin. Um jovem um pouco insensível, sofre com crises de ansiedade, ama animes e mangas, mas nunca deixa de ler vários e bons livros.
- Eu acho mesmo que precisamos viajar! - concordou Vitória. Uma jovem auto confiante, se acha extraordinária, se sente a última bolacha do pacote.
- Bom, querendo ou não vamos. Por que meu dinheiro está na minha conta, nada de mais só uns 2500 só pra gente se divertir, comprar comida pra viagens e taus!

Por um instante a sala toda fica em silêncio, até que.

- Eu vou. - diz Marco se levantando e indo ao lado dela, e assim foi um por um concordando.

E assim a longa história de terror irá começar.

Boa leitura para o primeiro capítulo.

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