Ômega da Destruição

Capítulo 4: "Primeiro Contato"

Notas do autor: Olá a todos que lerem esse capítulo! Peço desculpas por não o ter postado ontem mas o importante é que aqui está, editado e revisado 💕

Boa leitura

☆☆☆☆☆

De mãos dadas.

Era assim que Todoroki e Bakugou voltavam para a sala de aula por vontade unilateral do maior, vencendo o loiro pelo cansaço.

Todoroki estava mais do que satisfeito com aquele simples gesto, deixando um discreto porém sincero sorriso estampado no rosto. Claro, Bakugou continuava a deixar o desagrado aparente na face, piorando a expressão ao se tocar de que os seus colegas de classe já deveriam estar na sala, provavelmente esperando a chegada do professor para a próxima aula.

Para a sua desgraça, estava certo. E quando o novo casal acabara de adentrar a sala, todos, já sentados em seus devidos lugares, olharam na direção de ambos. Foi inevitável e em um sincronismo quase perfeito.

Olharam o rosto de Todoroki, o rosto de Bakugou e depois as mãos entrelaçadas. Nada foi dito, mas ficou evidente a pergunta silenciosa que a classe fazia.

— Estamos namorando! — com o rosto corado Todoroki se pronunciou para todos, erguendo a mão que estava entrelaçada com a de Bakugou como se fosse a prova.

— Tsk! — Katsuki não negou, apenas esperou pra ver como se portariam perante a novidade.

Tendo conhecimento da nova informação os demais alunos reagiram, basicamente, com surpresa ou comemoraçõs. Kirishima, Kaminari e Yaoyorozu foram os que mais ficaram felizes com o anúncio, como se torcessem para que o casal se unisse.

No entanto, como nem tudo era felicidade, um aluno em especial sequer foi capaz de fingir estar contente com o fato. Para Midoriya, aquilo não estava nem perto de ocorrer e, em questão de instantes, já estavam assim, de mãos dadas, anunciando para quem quisesse ouvir que agora estavam juntos. Claro, por se tratar de alguém próximo tanto de Todoroki quanto de Bakugou, ambos notaram a face neutra — quase triste — que o pequeno apresentava.

O de cabelos bicolor considerou seriamente conversar de imediato com o esverdeado, no entanto teria de adiar o papo.

— Certo, certo. — Aizawa, que havia enfim chegado, ordenou. — Chega de farra. Sentem-se.

Assim dito, assim feito. E logo todos davam inicio a segunda metade das aulas do dia. Ficaram na sala revisando estratégias de combate em situações e em grupos hipotéticos, sorteados pelo professor ali mesmo. Ainda que as situações devessem ser pensadas como em grupo, os alunos teriam de fazer os relatórios individualmente.

Era óbvio que, como não estavam em campo, alguns exageravam na descrição dos fatos para a resolução dos problemas. O professor pacientemente esperou a entrega dos relatórios até do último aluno, e isso levou um tempo consideravel.

— Agora que todos já terminaram o individual, vocês tem até sexta-feira para entregar o plano de equipe. Colocaremos isso em prática na próxima semana.

"Tava simples demais" pensaram os alunos. Alguns se assustaram, outros se empolgaram, ainda houveram aqueles que estranharam o professor não tê-los simplesmente mandado diretamente para a parte prática.

— Eu sei, Eu sei — começou o mais velho, saindo do saco de dormir. — Reclamem com o diretor, foi ideia dele.

Por fim, as aulas do dia terminaram. Os alunos saiam aos poucos da sala, mas era óbvio que haviam aqueles que ainda tinham coisas a resolver como, por exemplo, ajudar um amigo que talvez esteja com problemas.