Capítulo 33: "O bebê que não deve nascer"

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Nota do autor: começamos o mês de julho e com ele aviso que em breve lançarei mais uma fic(já completa), porém essa não terá a atualização alterada.
Obrigado pela atenção ♡

Boa leitura


☆☆☆☆☆

Kirishima e Kaminari estavam indo para a escola juntos, mas logo o toque do celular do ruivo os faria parar de andar. Era Todoroki que ligava para o amigo, provavelmente escolhendo aquele horário por saber que ele estaria já acordado e à caminho da escola.

O ruivo prontamente atendeu. Sabia que ele poderia estar preocupado com Bakugou e queria ter certeza de que o loiro estava bem.

— Kirishima? Desculpe te ligar à essa hora...

— Tudo bem, eu e o Kaminari estávamos indo pra escola agora.

— E o Bakugou? Ele não 'tá com vocês?

— Não... O Kaminari até falou com ele ontem à noite, mas o Bakugou disse que não pretendia ir à escola por um tempo... Ele garantiu que voltaria a ir na segunda.

— Mas ele 'tá bem?

— Você deve sentir isso, certo? Ele está bem!

— E... Eu senti que o Bakugou teve muitas emoções ontem depois que nos separamos, mas em algum momento ele se sentiu seguro e acolhido antes de dormir. Algum de vocês foi visitá-lo? Eu senti que ele estava com alguém.

— Hn? Não! Só quem falou com ele, até onde eu saiba, foi o Kaminari e só por telefone! Sério que ele estava com alguém? Pode ter sido o Shinsou, eu acho...

— É, pode ter sido... Aliás, em nome do Midoriya eu pergunto: Como o Shinsou 'tá?

— Ele 'tá bem também, 'tá se sentindo bem triste porque o Midoriya foi embora de repente, mas ele 'tá bem... Acho que devo avisar, o Kaminari também falou com ele ontem... E parece que ele 'táva descontando a tristeza na comida...

— Ele 'tá comendo muito?

— Foi o que ele mesmo confessou pro Kaminari! E nada saudável...

— Podem cuidar disso? Não acho que vá fazer bem pra gravidez dele continuar assim...

— Iremos falar com ele hoje, até pensamos em ficar um tempo com ele depois da aula.

— Isso seria muito bom. Agora, como perguntar isso... Eu tentei ligar pro Bakugou hoje depois que ele acordou, mas ele se recusou a me atender e eu senti que com isso ele ficou muito triste...

— Quer que a gente fale com ele? Não estamos longe da casa do Bakugou então podemos dar uma passada lá antes de irmos pra escola... O Kaminari tinha mesmo dito que queria ir lá.

— Obrigado, eu agradeço.

— Mas e a sua investigação? Já descobriu alguma coisa?

— Não... Ao menos já encontramos a casa onde os pais do Bakugou moravam, então hoje começaremos a procurar o restante das anotações escondidas.

— Por favor, me mantenha informado sobre qualquer descoberta! Então, nos falamos mais tarde!

— Sim, até depois.

Chamada encerrada. Kirishima guardou o celular no bolso e logo o casal iria para a casa do amigo, mesmo que nem ao menos tivessem avisado que o fariam, como em uma visita surpresa.

Quando pararam em frente à casa de Bakugou, o ruivo chegou a tocar a campainha e aguardou ser atendido, o que não aconteceu. Tornou a tocar a campainha mais algumas vezes e nada do loiro explosivo aparecer. Kaminari ficou impaciente e preocupado, então procurou pela chave reserva e abriu a porta da frente, entrando na casa e sendo acompanhado pelo namorado.

Ômega da DestruiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora