Cafézinho

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O frio atravessar meu moletom,
Oh, nossa,
Isso as vezes é tão bom.

Fogo em cachos a soprar a ventania,
Avermelhados, como a faísca daquele dia.

A neve caindo, chega no meu corpo tocar.
Fecho as janelas, e logo entro em casa.

Sento perto da porta e ligo o disco de vinil,
Com aquelas músicas,
Que deixa o ambiente ainda mais frio.

Logo faço um café,
Aquele café forte,
Para me deixar de pé.

Nossa, a ventania soprou agora,
Acarretando aquela longa chuva que apavora.

Do outro lado do vidro, vejo,
Pessoas cobertas, correndo, se escondendo.
Apenas tentando disfarçar a trágica realidade na qual vive.
Acobertada de mentiras.
Caraca, que vida.

Tomo meu café, e vejo tudo,
Mais agora de pé.

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