Cap. 1

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Flores de outono estão há se formar, a brisa quente e ao mesmo tempo fria adentra meu carro enquanto eu estou passando pela avenida inter estadual de volta para casa dos meus pais, de volta ao meu antigo lar, onde eu passei toda a minha infância e o final da minha joventude já se faz 17 anos que eu não respiro esses ares da pequena cidade de Lirio do Vale, ares esses que é limpido/quaze imaculado, muito diferente de São Paulo onde a poluição e o cheiro de cigarro estar presente em todos os espaços publicos e devido a este prencipicio, há muita diferençao entre estar la e aqui, de volta ao berço do meu antigo viver, estar explicita a diferença que tem cheiro de saudade.


Uma sensação de aperto no peito me veio quando passo pelo Lago Parana Açu que deságua na bacia de São Francisco, com uma vista coloçal que tenho da avenida e a casa de seu Felipe que fica ali proximo, que agora estar por vista abandonado, devido que, depois de sua morte nenhum de seus filhos preocuparam em morar ali então ela ficou fechada desde então, devido que estarem muito preocupados com suas vidas mediocris que resolveram abandonar a casa que agora parece uma daquelas casa de terror do que a majestosa casa de Velho Felipe que era bem zelada enquando estava vivo. Essa historia quem me contou foi minha mãe dona Ortencia de Moraes. Que Deus o tenha e lhe der país a ele e sua esposa, eu infernizei a vida desse homem.


Passo pelos predios da antiga construtora, ali funcionava uma grande usina de minerio na qual varias pessoas foram morar na cidade devido o grande empreendimento, desponibilizavam dormitorios, catinas,centros esportivos e ate um pequeno parquinho com roda giante e tudo mais na decada de 80. Mas depois de um golpe que a empresa sofreu ela faliu e a construtora quebrou e se tornou um grande deposito abandonado de predios e quadras de eporte e equipamentos velhos que foram tomados pelo mato e emusgo se tornando uma Chernobil Brasileira, tive bons momentos ali.


Passo pela ponte indo em direção a cidadezinha da Vila do Vale com o cas e as casas do antigo Brasil colonia na fachada e o monumento eo fundador da cidade Castro da Serra, que fica no centro de uma praça com pouca movimentação que se encontra bem na façada da cidade com seus predios historicos e seus comercios e ambulantes a as pessoas que sobrevivem da pesca logo no cas espetando a balça chegar para levar aos municipios ao arredores ou carregamento e descarregando de mercadorias.


Eu passo no comercio e compro jabuticabas em um ambulante na feira proximo dali para levar a minha dona Hortência devido que ela ama essa pequena fruta , é nessa hora que eu recebo uma ligação do meu pai , Paulo Moraes:


- alô! Pai


- Oi Filho!tudo bem? Como foi a viagem?


-Foi tranquila, so tive uns contratempos mas já tou chegando ai, fala para Mãe que vou levar uma surpresa pra ela.


-Vou mandar seu recado. Predo! Voce já tomou seus remedios hoje?


- Não pai! Já faz muito tempo que não preciso de remedios eu nunca estive tão bem na minha vida.


- Que bom filho! Que você tenha superado tudo que aconteceu, eu e sua mãe ficamos muito preocupados com isso se você...


Ouve um silencio na chamada.


- se o que pai!?


-nada não filho esqueci.


- Não!? Agora quero saber.


- eu não queria tocar nesse assunto novamente eu sei que é passado e que sua vinda pra ca poderia levar você a ter novamente aquelas crises que você teve depois de tudo que aconteceu.


- pai! Não quero lembrar mas disso, so quero esquecer do que aconteceu e voltar a viver nossa vida normalmente e por favor não toca mas nesse assunto por nos.


-mas filho antez tenho algo que você precisa saber...


- por favor pai! Se for sobre isso novamente não quero saber.


Ele me deixou no vaco por ums segundos, ate que falou:


- tudo bem!. Voce tem razão a vida continua, você ta certo, so foi uma preocupação de pai...


Conversamos por alguns segundos antes de desligar. O assunto que ele estava se referindo é algo bem delicado na minha vida, algo que eu demorei anos para filtrar, tudo que sentia era como uma fotografia que antes era viva e agora não passa de borrões em preto e branco, de lembranças que antes eram felizes e depois se tornaram sem sentido e nexo. Foi muito dificel lidar com esse esquecimento, foram anos de depreção, ansiedade e medo. O medo de algo desconhecido, medo este que me tornou frio e desde entao a vida se tornou automática como um objeto ou uma planta. No entento, meu amadurecimento como pessoa me ajudou a lidar melhor com as minhas emoções, e hoje o medo do desconhecido se tornou subjetivo para mim.


Me chamo Pedro Lima de Moraes Neto nome dado pelo meu pai que antes era do meu finado avô, tenho 34 anos, me formei em ortopédica hoje em dia trabalho em um hospital de renome na grande São Paulo, tenho um apartamento onde moro com minha esposa que tambem trabalha no mesmo hospital na area de nutricionismo e vivemos em total harmonia, ela não pode vim por motivos pessoas, devido a isto, eu vim sozinho mas com o objetivo de passar apenas 2 semanas.


Já havia se passado 17 anos que eu não botava meus pes ali, era meio estranho porque o gatoro que eu era não era o mesmo homem que me tornei, mas os objetivos, as crenças e os sonhos continuavam os mesmos, olhar para tudo que estava ao meu redor preso no tempo, devido a singularidade, poucas coisas ali mudarm de fato, fazendo com que aquelas fotorafias que antes eram apenas borroes se tornancem vivas novamente e começassem a transmitir imagens em forma de lembranças de uma realidade utópica.


Estou saindo do meu carro onde estaciono bem na frente da minha casa cor de salmão que por muito tempo foi azul bebe e devido a erosão do sol e chuva tava começando a desgastar a tinta na parte de baixo revelando sua cor antiga. Toco o interfone avisando minha chegada e o portão se abre para entrar e fazer todas aquelas formalidades de um recem chegado ao meu antigo lar.


Em Quem Você Pensa ? (romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora