Larissa é uma garota de 17 anos terminando o ensino médio, a formatura animava ela e as amigas, a doce imaginação de nunca mais ver certas pessoas a alegrava, mas não foi esse o fim de ano que ela teve e tudo começa com um garoto novo que aparece em...
Já estávamos em caminhada por em torno de duas horas novamente e a única coisa que Hana dizia para nos animar é que ficávamos cada vez mais perto, "perto de quê? Do Japão?" pensava sempre que ela repetia, eu já tava suando e era horrível. Eu continuava a repetir para mim o nome daquele dragão para me distrair, 'Morgã', como poderia achar alguém que nem posso procurar? A irmã de Hiro não deixava ninguém se quer olhar para outra direção, uma tirana na minha opinião! "Vamos lá universo, traga ele pra perto" pedia. Ela parecia com Hiro em aparência, mas ele é BEM mais simpático, isso é impossível de discordar, eu poderia tentar falar com ele sobre isso e quem sabe consigo alguma pista, se ele conseguir passar cinco minutos sem fazer piada perto de mim é claro.
-Hiro - falei apressado o passo para ficar ao seu lado deixando Shaya me olhando com um sorriso mau disfarçado - eu posso fazer umas perguntas?
-claro princesa - viu? Nem meu nome ele consegue dizer
-ouça, pare de me chamar assim!
-e por acaso você não é?
-herdeira de espíritos de reis não conta, e esqueça isso, é algo importante!
-estou a sua disposição - os outros pareciam não dar a mínima pra nossa conversa, seria um segredo essas passagens loucas que eu tinha - algum problema?
-é sobre uma mulher, eu venho--
Alguma coisa acendeu em mim, um farol que me fez parar imediatamente com um impacto dentro do peito, Hiro tentou chamar minha atenção, mas, havia uma coisa mais forte me atraindo, olhei para os lados rápido, 'aí está' foi a frase gatilho. Eu saí da trilha, dane-se Hana e todos me chamando, até aquele dragão enorme ordenando meu retorno, deslizei pelo barranco terminando de com meus sapatos até cair nas lamas do final, depois que ergui a cabeça vi uma espécie de caminho flutuante de vagalumes (ou ao menos pareciam vagalumes), corri pelas árvores espalhadas e pelos que eu passava o brilho de apagava e surgia mais a frente. "Eu já os vi antes..." pensei.
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Logo alcancei o rio mais de perto, tinha mais daquele líquido preto em outras rochas e que também estava em outras adiante. Contudo, quero que saibam, ele já não parecia petróleo e sim luz néon! Magia? Possivelmente, de quem? Não faço idéia. Nem me importei, magia é desculpa pra tudo agora e ponto final. Tanto nas pedras como na minha mão, estavam sendo um imã, estava me guiando, meus braços me conduzindo, praticamente me carregando, embora eu não soubesse pra onde continuaria a seguir. Será que seria fácil assim encontra-lo? Meu pedido ao universo foi aceito?
Eu corri mais seguindo o rio de perto, a água dele estava respingando em mim e a vegetação fechava mais e mais, a atração ficava mais forte a cada passo. "Porque estou fazendo isso? Porque to seguindo uma intuição? Eu nunca tive uma, vai dar errado!", eu pensava desviando do que aparecesse no caminho (eu não era boa nisso, tropecei em vários galhos e pedras, caí de cara também mais enfim, levanta, bate a poeira e segue). Os outros iam brigar comigo caso eu não voltasse com algo que preste, por fazê-los perder tempo, tinha consciência disso, mas vai na fé, quem já fez tanta coisa em dois dias aguenta uma bronca de uns adolescentes.