Mansão sul-americana

Eu tenho liberdade

Por outro lado Rússia queria a todo custo socar alguma coisa ou quebrar algo, descontar sua raiva em algo, seja humano ou não.

Sua bochecha esquerda ainda doía pelo soco de seu "namorado" , precisava chegar em casa o mais rápido possível para tratar o ferimentos pois sua bochecha também ardia pelo corte que América desferiu, além de seu estômago estar dolorido pelo chute do mesmo. Essa foi uma das piores brigas que tiveram.

Chegou na porta de sua parte da mansão, a Europa é tão grande que foi divida em duas partes onde ficava a maioria dos irmãos de Rússia e seu pai que era uma espécie de fantasma já que aparecia sempre que quisesse e teria certeza que essa seria uma das vezes.

Abriu a porta com uma certa violência atraindo a atenção de quem estava na sala, na qual não se assustou só pelo estrondo e sim pela aura assassina de Rússia.

- Que porra aconteceu lá? - Perguntou Ucrânia que olhava aterrorizado para Rússia que o lançava o pior de seus olhares, o país de cor azul e amarela estava deitado na poltrona com as pernas por cima do braço da poltrona beje amarelada, o mesmo usava um macacão jeans com uma das alças soltas dando visão a camiseta amarela com um símbolo irreconhecível que usava juntamente com a coroa de flores que não tirava de jeito nenhum. E esse estava lendo uma revista.

- Por que não cuida da sua vida? - Retrucou o russo mostrando o dedo do meio para o país em cima de poltrona que emburrou a cara e voltou a atenção para a revista.

- Ui, ui, parece que alguém está irritadinho - Provocou Finlândia pausando em meio da escadaria de mármore se apoiando nos corrimãos de ferro com aquele sorrisinho ladino que Rússia tanto odiava do que tomar vodka com pouco álcool. Finlândia e Rússia não tinha uma relação relativamente boa, ambos já eram inimigos antes mesmo de Rússia se tornar um país completo, apesar do russo herdar esse tal " ódio " por seu pai já que o finlandês e o soviético eram uma guerra fria que chegava a cheirar pólvora. Mas não poderia negar, já amou e teve um caso com Finlândia, por incrível que pareça não se arrepende nenhum um pouco disso faria de novo se o mesmo não estivesse saindo com Estônia.

- Fica na sua Drittsekk - Falou entre os dentes e foi para cozinha, precisava beber, fumar, transar precisava desestressar.

Pegou o kit de primeiros socorros e algum remédio para dor no armário de cima para cuidar dos machucados, colocou um band-aid no pequeno arranhão enquanto segurava uma bolsa de gelo para desinchar a bochecha também tomou o remédio a seco, tudo saia desajeitadamente rápido o que mostra a sua impaciência e nervosismo para se acalmar.


Abriu a primeira gaveta e pegou um maço de cigarros e uma garrafa vodka, saiu apressadamente da mansão vestindo seu sobretudo e indo a caminho da sua boate favorita, no caminho acendeu um cigarro logo dando uma tragada depois de alguns segundos e tomando goladas da vodka de tempos e tempos. Mas teve uma surpresa não tão surpreendente, Brasil.

- Hey... tudo bem? - Pergunto Brasil preocupado colocando a mão no ombro de Rússia que o olhou sério e suspirou, ele deve ter ouvido pensou.

- Só esquece - Respondeu seco tragando o cigarro mais uma vez, se virou para o brasileiro e ofereceu o maço de cigarros e o mesmo aceita pegando um e acendendo com o isqueiro de Rússia - Estou indo para aquele lugar, quer me acompanhar?

- Leu minha mente - E assim Brasil acompanhou Rússia até a boate com risadas e piadas.

Chegando no local podiam escutar a música alta e de mau gosto tocando alto, as luzes roxas e vermelhas iluminavam quanto fora quanto dentro do lugar. Por incrível que pareça as filas estavam curtas e poderão entrar com mais facilidade.

Nada de especial acontecia dentro, o cheiro de suor e licor ainda continuavam os mesmos juntamente das batidas e conversas altas, gritos, risadas até gemidos, tudo isso preenchia a boate. As dançarinas se enroscavam na barras de ferro tirando a roupa de acordo com as batidas, algumas provocavam ou até mesmo sentavam nos colos dos clientes mais perto. Caminharam até o balcão de bebidas onde foram atendidos por ninguém menos que Polônia que usava uma roupa de se impressionar.