13

1.5K 151 252
                                    

Sentamos na cama da Joyce e ela se jogou de barriga para baixo, ligando um laptop

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Sentamos na cama da Joyce e ela se jogou de barriga para baixo, ligando um laptop. Troquei um olhar com Anthony, mas ele parecia tão confuso quanto eu estava. Escolhemos ficar quietos, enquanto Joyce passava o mouse por mil pastas e documentos. 

Então, uma tela de um vídeo que parecia uma câmera de segurança de um elevador apareceu, mas ela minimizou. Sentou de buda, com o computador no colo e nos encarou. 

-Vão ter que me prometer, especialmente você, Stan, que não vão se meter de jeito nenhum! 

-Prometemos! - Respondemos juntos. 

-É sobre o assassinato? - Perguntei. 

Ela negou. 

-Não. É o motivo de eu ter vindo para Los Angeles. Eu fiquei à par do assassinato hoje. Antes eu tinha um motivo que já tinha um tempo, eu estava investigando. 

Esperamos. Ela botou o vídeo para rodar e adiantou um pouco. O elevador estava vazio, marcando duas da manhã. Então, Simon e Ruby entraram. 

Meu coração deu um pulo de meio metro. Joyce ainda olhava para mim. Anthony também. Pelo que eu pude perceber, eles estavam brigando. 

Na verdade, ele estava berrando e a Ruby estava acuada num canto. Então, ela de repente, deu um berro e a reação dele foi dar um tapa na cara dela. 

Meu sangue gelou e ouvi Anthony arfar. 

Ao invés de parar, Simon a puxou pelos cabelos e segurou oa braços dela, fortemente. Ruby pareceu bater com a cabeça no espelho. Então, ele deu outro tapa na cara dela. 

Não conseguo ver até o final. Levantei e fui até a janela, controlando minha vontade de ir naquele minuto no quarto dela e esmurrar a cara do Simon. 

Como eu não tinha reparado que ela tinha medo dele? Eu era um merda... 

-Sebastian? - Joyce me chamou. Me virei. - Você não pode falar com a Ruby. Não pode! Ouviu? Ela não pediu ajuda e está negando a que ofereceram... 

-Ela é maluca?! -Anthony perguntou. - Esses tapas que ele deu na cara dela... Não foi beincadeira. 

Joyce deu um sorriso triste e ficou com a voz meio embargada. Eu ainda estava tentando não cerrar os punhos e tentando não socar as paredes de ódio. 

-Primo, olhando de fora... É muito simples! A gente sempre diz que isso nunca vai acontecer com a gente, que sabemos nossos limites, que antes de encostarem a mão na gente, a gente corta o pinto... Essas coisas. Mas eu trabalho diretamente com vítimas de violência doméstica e feminicídio. Não é tão simples! 

-Ela... - Minha voz não saiu. Respirei fundo. - Ela negou ajuda? 

Joyce assentiu. 

-Recebemos alguns meses atrás uma denúncia anônima. Na verdade, não levamos à sério. Mas, paralelamente, eu comecei a investigar e quando eu soube que o Anthony ia trabalhar com a Ruby, eu pensei que seria o momento perfeito e "vim visitar" meu primo. Meu departamento nem sabe que estou aqui. Consegui esse vídeo ontem, entendem? E eu pretendia voltar a denunciar para poder abrir o inquérito... 

My First Love. - Sebastian Stan Onde histórias criam vida. Descubra agora