Herdeiro Do Tráfico.(Degustação_ Concluído Na Dreame)

✙Capítulo 4

-Vai curtir o baile não cuzão?Só vai ficar vigiando sua irmã daí?-faz toque comigo e fica parado ao meu lado com um copo de bebida na mão.

-É porque não é tua irmã que os muleque fica babando e doido pra levar pro quartinho.-digo.

-Tu acha que ela vai ficar pra tu é?Te liga irmão.-dá um tapa no meu ombro.-Proteção de mais sufoca.

-Tomar no cu Arthur.-dou dedo.-Acha que eu não sei o que é que eles querem não é?Só quer comer e jogar fora,se não deixar de barriga.

-Tu acha que ela não sabe disso não parça?-bebe um gole grande da bebida azul do copo.-Deixa a mina curtir a vida.

-Uma porra pra tu Arthur.-digo e saio de perto dele.

Fica aí falando esses bagui aí.
Subo pro camarote improvisado,faço toque com uns muleque e me sento em uma das cadeiras espalhadas.

-Vai querer?-me oferece um cigarro.

–Tô suave.

Só tô na espreita vendo os pau no cu olhando pra minha irmã.
Quando meu pai não tá no baile,eu que fico de vigia.
E o demônio ainda gosta de me provocar,me irritar.

Uma mina mó gata passa na minha frente rebolando,junto com o grupinhos de amigas.
Vai ser ela mesmo.
Já tem cara de puta,só quer uma foda.
Encaro ela,até que ela vem e para na minha frente,mechendo nas mechas loiras tingidas.
Dá pra ver que não é natural.

–Quer diversão?-desce o olhar pro meu pau,não estou com volume nenhum ainda.–Gostoso?

–Bora!

Levando e levo ela até o quartinho que nois usa pra uma foda,é lá no canto,só tem uma cama mesmo.
Jogo ela na cama e vou dá uns trato legal nessa vadia.

•••

Saio do quarto arrumando a minha bermuda.
A mulher manda bem,bateu um babão pra mim.
Gozei na cara dela mesmo,queria que eu comesse sem camisinha,até parece.
Ficando locona.

–Vamos repetir que dia gostoso?-anda ao meu lado,com uma voz melosa do caralho.

–Se eu quiser de novo eu te chamo.

Ando mais rápido na frente deixando ela lá falando merda.
Provou do neguin e agora vai sempre querer.

Pego dois pinos de farinha e faço as carreirinhas em cima da mesa.
Enrolo uma nota de cem em forma de tudo e cheiro.
No meu nariz ainda fica um restinho,branco ao redor.

Dona Sam lá não gosta que eu use droga,mas não consigo não usar mais.
Não é que eu tô viciado,é que me dá uma lombra legal,fico viajando.

Me lembro até hoje da surra que ela me deu quando achou um pino já usado dentro da minha bermuda.
Ela me batia e chorava ao mesmo tempo.
Eu tinha uns 12 anos na época,uns menor da boca que me deu e eu experimentei e gostei.

Meu pai manda a visão pra mim todo dia,pra eu não virar um viciado,se eu gostasse da minha família eu não ia usar mais.

Mas como o nome já diz é uma droga.
Quando experimenta já era meu fi,cada dia passa a usar mais e mais.

Só cheguei chapado em casa duas vezes e não preciso dizer que apanhei igual mala veia.
Minha mãe ficou de cara virada pra mim durante uma semana,e eu fiquei malzão.
Até minha irmã me deu sermão,e eu ouvi tudo de cabeça baixa,já sabendo que eu era o errado da história.

–Oia pra não exagerar e eu ter que ajudar minha mãe te dá uns murro na cara.

O que esse trem tá fazendo aqui no camarote?
Veio me vigiar e depois fofocar da minha vida.

Ela tá acompanhada de outra menina,gostosinha também.
Cabelo cacheado,pele branca,piercing no nariz e sobrancelha riscada.

–Tá me vigiando agora é?

–Tu faz isso comigo direto e eu não te digo nada.-passa por mim e vai conversar com Arthur.

Intimidade de mais esses dois.
Tô gostando nenhum pouco.

–Senta no colo logo.-digo emburrado,já que ela tá quase sentada no colo dele.

–Te lascar Lucca.-manda o dedo do meio pra mim.–Se eu quiser sentar eu sento,e tu não vai dizer nada.

–Rum!Te digo é nada.

–Oh Gabriela vem aqui!-chama a menina.–Te apresentar meu primo gato!

Eles quatro começam a conversar lá e eu fico só de cá olhando.
Olho a menina de cima em baixo,bunda e peitos grandes.
Pérola percebe e dá um sorrisinho irônico e faz um sinal de depois e joinha.

Diz alguma coisa no ouvido da menina e aponta pra mim.
Quando ela olha,sorrio safado.

Chamo com o dedo e ela vem,puxo e ela senta na minha perna.

–Que é isso aí gente?-Sarah cruza os braços.–Não tô entendendo?!

–Ciúmes do seu irmão?-Pérola e Arthur gargalha.–Gabi vai cuidar bem dele.

–Eu vou é capar ela se fizer alguma coisa com ela.-me ameaça,me fuzilando com o olhar.–Se ele fizer alguma coisa,tu me avisa que eu espanco em casa.

–Quem é tu Alasca?

–Vai vendo então.

Desenrolo as ideias com a guria lá.
Só rolou beijos mesma,mas porque ela não quis.
Quem sou eu pra negar uma foda rápida.
Fiquei de pau duro quase o baile inteiro.
Só me aliviei quando Giane me chupou no canto escuro,sem ninguém ver.
Gozei na cara dela e saí,ela que se vire pra limpar a porra da cara.

Peguei outras meninas lá,nada de foda.

Já são 2 horas da manhã e o som ainda tá estalando.
Sarah já tá quase bêbada,descendo até o chão e gritando.
As três fazendo vergonha!

Chego perto dela e seguro pelo braço.

–Não acha que já era pra tá em casa não?

–Tu não é meu pai não viu coisa?-ainda debocha da minha cara.–Vou dormir na tio Lucas hoje,e ela já sabe que a gente vai chegar tarde.

–Tá pensando que dona Sam não vai saber que tu tá fazendo vergonha aqui não?

–Tu é insuportável viu?Eu em!-puxa o braço.–Não sei como eu ainda te aguento dentro de casa.

–Os incomodados que se mudem.-beijo o ombro.

Tem menos pessoas agora.
As três vão cambaleando pela rua,pego o carro de Arthur e vou levar elas.
Por último a Gabriela desce,demos outros pega dentro do carro.Mas não transa ainda.