uma luz sobre trevas

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No templo as coisas não eram boas

No grande templo as coisas não iam bem, pelos corredores poderia se avistar várias discípulos com papéis, mapas e pergaminhos em mãos enquanto corriam. No grande salão estava Jin olhava o temporal que caía. Naquela sala vazia ouviu-se o suspiro cansado do mestre.

- 30 anos de busca - sussurrou para si mesmo - Ó mestre o que devo fazer? - olhou para o céu como se alguém lá em cima o pudesse ouvir.

Jin se virou para a grande mesa que havia naquela sala, na verdade era o único móvel que existia. A passos calmos e lentos ele foi se aproximando do móvel que continha um grande papel com duas barras de ferro douradas em cada ponta.

O oráculo

O mestre olhava o tecido da folha com muita atenção. Havia algumas linhas traçadas que formavam formas estranhas, mas ele sabia que cada linha traçava a vida de cada ser sobrenatural existente, mesmo que já morrerá ou que ainda não nascerá. O mestre até conseguia entender um pouco a escrita, mas aquilo era um quebra cabeça, onde as peças não se encaixavam.

Ele se debruçou sobre a mesa abaixando sua cabeça e mais um suspiro vago veio, e dessa vez junto com uma brisa leve. Fechando seus olhos ele sentiu um arrepio em sua espinha ao ver Orochimaru com um punhal ensanguentado na sua mão esquerda e um manto com algo pequeno no seu braço direito. O homem levantou o punhal ameaçando descer de uma vez direto para perfurar o que ele segurava. E só então Jin percebeu que era a criança, Orochimaru com um último olhar rapidamente desceu seu braço tentando cumprir tal cena devastadora, mas não pode ser comprido, o homem abriu os olhos que agora cheio de uma determinação deontia.

- GUARDAS! - duas figuras de manto braco com uma faixa vermelha sobre os ombros descendo até a cintura apareceram logo em seguida, cada um com uma katana na mão. Os dois homens se curvaram como sinal de respeito - onde esta Tsunade?

- Jiraya foi a sua busca senhor, mas até agora sem notícias.

- Não podemos perder tempo. Chame a feiticeira Kurenai, mande ela abrir os portais, reúnam os guardas e chamem os lideres de cada espécie, clãs, alcatéias e famílias! E se Tsunade chegar mande-a direto para cá! Vão agora! - e com mais uma reverência eles saíram dos aposentos.

- Nada vai machucar você...- Jin olhou para a janela mais uma vez e notou que a neve havia se intensificado, ele colocou sua mão no pescoço e depois para dentro da manta que usava e de lá tirou um pequeno pingente com um formato de espada segurado por uma corda, a gravura que estava no cabo do pequeno objeto e o que sempre lhe chamava atenção, o pequeno nome que pra ele não fazia o menor sentido. Nunca tinha entendido porque o mestre passado tinha dado a ele, mas ele podia sentir uma sensação boa vindo dele. - Nada poderá lhe machucar.

➰➰➰

- Que espelunca é essa que você arranjou? - Jiraya soltou o comentário fazendo com que Tsunade revirace os olhos, enquanto desciam a pequena escada do subterrâneo onde Shizune estava.

- Ó me desculpe! É que no meio de uma guerra entre os seres humanos e os sobrenaturais, eu não tive tempo de procurar um palácio. - sarcasmo pingava em sua voz fazendo o homem revirar os olhos dessa vez.

- Você me entendeu! - o grisalho agora vestido ajeitava o botão da calça enquanto observava outra porta a frente - Então... O que estamos fazendo aqui? - perguntou fazendo Tsunade soltar outro suspiro, fazendo com o que parecem em frente a uma porta.

- Atrás desta porta... está Mebuki Haruno preste a ter um filho - a bomba mais uma vez foi solta.

- O QUE? COMO ASSIM TSUNADE? VOCÊ SAB...- a loira tampou a boca do mais velho com a mão.

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