Quando uma mãe perde um filho

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Mitologia: Nórdica
Personagem: Frigga

Frigga se sentia nada menos que arrasada. Havia acabado de receber a notícia de que seu filho, seu amado filho, estava morto.

Os mortais de Midgard a adoravam pelo casamento, pelo trono e pela maternidade. Equilibrar todos esses fatores, às vezes, era difícil, com algumas cargas pesadas, mas Frigga até que fazia isso bem. Embora agora ela visse o peso da escolha de ser mãe mais uma vez.

No casamento ela sentia com a responsabilidade de ser amiga e esposa de seu marido, o ajudando e recebendo ajuda em troca. No trono, Frigga via o dever de comandar um reino inteiro, sempre trazendo bem estar aos seus súditos antes de si mesma.

E na maternidade, bem, Frigga via mais uma preocupação, dessa vez com uma pessoa que saiu de dentro dela, gerada em seu ventre do qual foi responsável por noites mal-dormidas, cuidado e proteção, além de um amor que a deusa nunca havia sentido até então.

Se bem que, olhando agora, seus três cargos se pareciam. Em todos os três, Frigga pensava nos outros, e se preocupava com os outros. Não que ela esteja reclamando, mas neste momento Frigga vê que ela é realmente uma Mãe de Todos, e olhar pelas mães de todos os nove reinos. O amor maternal era um sentimento de certa forma nova e tão forte, que Frigga, que sabia e conhecia muitas coisas, não conseguia explicar só... sentir.

Que Balder, e todos os filhos e mães do universo, encontrem descanso e paz em Niflheim. Era tudo que ela desejava.

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Frigga ( ou Frigg) é a deusa-mãe, relacionada ao casamento, à família e à maternidade. Ela é a esposa de Odin, e governa ao seu lado sobre os Æsir, sendo a única autorizada a se sentar com ele no trono e olhar através dos nove reinos.

Frigg tem dois filhos com Odin, chamados Balder e Hod, e apesar de ter o poder da profecia, Frigg nunca revela o futuro à ninguém. Veste um manto que parece com as nuvens - e que muda de cor de acordo com seu humor. Representa a feminilidade e era invocada pelas mulheres nos partos. O nome de sua casa é Fensalir, o nome significa "salão de marés". As mulheres costumavam ir às terras pantanais para adorar a deusa Frigg.

Considerado o deus favorito de todos os deuses, Balder preocupou a todos com seus sonhos que previam a própria morte. Frigga, sua mãe, obrigou todas as coisas do universo a jurarem que não machucariam seu filho, como um tipo de feitiço inquebrável. Ela deixou de fazer o pedido apenas ao visco, por não imaginar que esse tipo de planta poderia representar uma ameaça ao filho.

Os deuses se divertiram jogando coisas em Balder, que havia se tornado invencível. Quando Loki descobriu sua única fraqueza, ofereceu um enorme pedaço de visco a Hoder, um deus cego, que ficou feliz de poder finalmente participar do passatempo. Hoder jogou a planta com tanta força que acabou matando Balder instantaneamente.

A tragédia abalou Asgard e serviu como presságio para o Ragnarök, nome dado ao "fim dos tempos" da mitologia nórdica.

Feliz Dia das Mães à todas as mães desse mundo! Que elas saibam o quanto são importantes e amadas pelos seus filhos onde quer que eles estejam!

Bjs,até

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