A Besta

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   O reino Humano era aquele que possuía mais território na época. Não se entendia como, ou seu porque, mas as coisas eram assim. A Capital, onde vivia a família Real era chamada de Camelot. Seu rei, Arthur III, não era um homem honrado, como o primeiro Arthur, Aquele que tirou a espada da Pedra. Na verdade, honrado estava longe de ser algo que este homem poderia ser chamado..

Ele tinha duas belas filhas, Eleanor e Elizabeth, eram moças gentis, e educadas.. Porém não tão puras quanto Eram chamadas.

O reino humano possuía muitas luxúrias. As pessoas eram gananciosas, rudes, por assim dizer até mesmo, perversas. A luxúria é quase como uma natureza da humanidade. Criaram os 7 pecados capitais, para nada, ninguém se importa com aquilo, e os cometem diariamente. Os 10 mandamentos? Também não Adiantaram de muita coisa. E mesmo assim, ainda existiam almas boas, poucas, mas estavam ali.

Héctor é um desses exemplos. Um jovem honrado, forte, justo, e acima disso, com um enorme coração.

Ele morava numa fazenda no interior, com seus avós. Eles não tinham muito, eram simples camponeses. As safras eram pobres. Mas eram agradecidos por cada grão que tinham em suas mesas, e não se importavam em dividir com os vizinhos.

– Héctor!!!! – Sua vó lhe chama para dentro de casa.

O Jovem, que estava ajudando seu avô a recolher o trigo, guarda aquele que tinha em suas mãos e coloca na cesta de palha, e vai em direção a ele.

–Sim vó? – Ele lhe responde e dá um sorriso gentil.

– Como você está sujo filho! Vá se limpar, quero que vá na cidade comprar 3 moedas de bronze de arroz, não temos o suficiente para o almoço.

– Certo – Ele sorri novamente e vai em direção ao banheiro para se banhar.

Ao seu arrumar, monta em Cristal, a égua da família, já tinha uma certa idade, mas ainda era rápida. Ele segue viagem.

Héctor era um garoto bom, e aos seus 18 anos de idade nunca havia se apaixonado por alguém, bem, na verdade nunca tivera uma paixão recíproca de alguém. Já tinha amado Melissa, uma bela jovem, vizinha de sua família, mas por sua família ser de burguesia, ou seja, mais rica que a de Héctor, ela nunca aceitou seu amor. Héctor não era o mais rico, belo, ou inteligente, mas tinha um coração gentil. Sua pele era clara, seus cabelos negros e levemente cacheados, os olhos eram um castanho caramelizado, e tinha belas sardas em seu rosto.

Desde criança, sempre sonhara em ser um cavaleiro. Proteger aquilo que amava, ou acreditava era uma ideia que para ele era tentadora. Seu pai havia sido um cavaleiro, e morreu em guerra, lutando com honra, por que ele não poderia ser?

Ele seguiu sua viagem a caminho da cidade. Era uma cidade simples, pequena. A maior parte das casas era feita de madeira, e talvez, pedras. As ruas eram de terra, atualmente de lama, por conta das chuvas. Héctor anda um pouco por entre o mercado da cidade, procurando a loja de grãos mais barata, e escolhe o arroz que sua avó pediu.

– Vou querer apenas o arroz..

– Para esta quantidade são 3 moedas de bronze - O comerciante fala. Héctor lhe entrega as moedas, e volta para o encontro de Cristal.

O garoto teria voltado, se não fosse pelo Furdunço que ocorria na praça ali perto. Ele confere se Cristal ainda estava no lugar, e se aproxima da multidão e começa a escutar.

– A besta!! Preciso de um homem que me traga a cabeça da besta!! Alguém! Por favor ajudem-me!! – Um nobre senhor gritava.

Héctor, ainda mais curioso, se aproxima mais.

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