Insanidade

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Estava sentada na mesa de jantar como sempre, estava digitando mais um trabalho de faculdade quando vi Lucy entrar na minha casa segurando um envelope aberto e uma folha de papel. Encarei ela preocupada, ela estava com um olhar meio perdido.

- Lucy? - chamei e vi ela balançar a cabeça e olhar para mim - Aconteceu alguma coisa?

- A minha mãe... - mostrou a carta - Ela quer me ver...

- Isso não é bom? Você pode finalmente encontra-la e questionar por....

- Ela assinou como Arlequina. - respondeu me fazendo pular da cadeira.

- O que? - puxei a carta procurando a assinatura e lá estava vom letra escrita a mão "Arlequina" - Lucy isso...

- Isso quer dizer que eu tenho uma mãe picopata e possivelmente um pai pior ainda... - ela se jogou no sofá e levou as mãos ao cabelo - E isso quer dizer que eu maluca... maluca como a Alerquina e o Coringa... maluca.... eu sou maluca. - ela começou a puxar os cabelos eu fiquei em frente dela e puxei as suas mãos.

- Lucy para. - ela olhou para mim como se pedi-se socorro - Você não é maluca. Você é uma mulher absolutamente normal... você não é maluca.

Me sentei do lado dela e comecei a acariciar seu cabelo tentando faze-la se acalmar. Eu sabia que Lucy não era normal mas nem mesmo eu sou... ela é exentrica e um pouco fora do normal mas nada que a fize-se má, ela não é capaz de maxucar uma mosca e eu falo isso porquê sou eu quem ata as baratas do apartamento dela.

- Por que não liga para a sua tia? Ela pode saber o que está acontecendo para você entrar em contato. - ela concordou prestes a se levantar - Toma meu celular.

Lucy não tinha celular, aquilo era extranho mas era Lucy. Me levantei e caminhei para fora do meu apartamento indo em direção ao dela, o apartamento da Lucy que estava tão trastornada que havia o deixado aberto, diferente do meu era colorido e pisicodelico. O sofá era laranja com almofadas em verde, rosa, amarelo e roxo todas as cores em neom, as curtinas eram amarelas e o tapete azul, a prateleira era verde e haviam varios quadros com formas geometricas coloridas e o meu favorito e eram de três espirais em amarelo, verde e vermelho que pareciam não ter fim. Peguei os remedios de ansiedade dela e fechei a porta.
Voltei ao apartamento e Lucy conversava com a sua tia. Deixe que ela conversa-se e fui procurar algo que pude-se acalma-la, acabei preparando um chá de maçã, finalmente vi que ela desligou o celular e caminhei até ela com a xicara.

- Fiz chá de maçã para você. - disse estendendo a xícara - Eu tenho porquê o Damian comprava para tomar quando estivesse frio e ele estivesse aqui. Mas fica tranquila olhei a validade e faltam 3 dias para vencer. - ela riu alto e eu sorri.

- Você é uma boba. - ela disse aceitando a xicara mesmo não gostando de chá como eu - Podia ter feito chocolate quente.

- Foi mal mas a pessoa que fornecia conhaque para esse apartamento era meu ex-namorado riquinho. - disse e ela suspirou.

-Tuoche. - ela começou a beberica o chá.

- O que a sua tia disse? - perguntei vendoa suspirar.

- Ela disse para eu encontra-la... - a encarei esperando que continua-se - Que se ela havia entrado em contato era por uma razão. Uma razão importante.

- Bom... faz uma semaa que o Batman capturou a Alerquina. - supirei - Ela deve está no Azilo Arkham, se você vai mesmo encontra-la é melhor ir agora vai ser o lugar mas seguro e... bom se você for eu vou com você.

- Obrigada. - ela disse e eu peguei a xicara da sua mão.

- Va se armuma não sabemos quanto tempo ela vai ficar naquele lugar antes de fugir se formos agora você a encontra e nos vemos livres dessa lunatica te perseguindo. - disse a fazendo concorda.

Em meia hora estavamos na frente do Asilo Arkham, o "hospital pisiciatrico" de Gotham eu particulamente chamo de Manicomio sem segurança. Porque o tanto de vez que os criminosos saira. Desse azilo é como se colocaçem uma cobra no cesto e o fundo tivesse furado e continuassem colocando a cobra sem nunca concerta o furo.
No final acaba sendo algo inutil, mas quem sou eu para questionar a segurança de um lugar que prende criminosos? Bom, fizemos as nossas fichas de visitantes e com um pouco de esforço conseguimos a visita com Harley Quinn. Entramos Lucy, um guarda, um medico e eu na sala de visitas, a Alerquina estava nos esperando dentro de uma camisa de força.

- Você veio... - ela sorriu para Luci, um sorriso doce - Como você está?

- Por que me mandou a carta? - Lucy questionou e ela fechou a sua expresão.

- É assim que trata a sua mãe? - Lucy escondeu as mão emnbaixó da mesa e começou a arranha forte a sua palma, ela sempre quando está perdendo o controle - Você é igualzinha ao seu pai. - ela disse sorrindo.

- Por que você me mandou a carta? - questionou mais uma vez.

- Saia de Gotham palhaçinha. - Lucy a enarou seria - Saia antes que acabe como eu. - algo na Alerquina me fez acreditar que ela estava falando serio.

- Era só isso? - questionou.

- Não se meta em coisas de Batman. - repetio a frase da primeira carta, aquilo me deixava preocupada - Foi assim que eu acebi.

Lucy se levantou abruptamente e saiu da sala o mais rapido possivel e eu sai correndo atrás dela, consegui alcança-la na recepção e percebi que ela estava começando a ficar transtornada. Precisava acalma-la Arkham não é o melhor lugar para se ter um surto principalmente quando um médico acaba de ouvi que você é filha de uma lunatica perigosa.
Arrastei para fora dali, a levei para o lado de fora e comecei a tentar distrai-las com perguntas sem sentido. Ela começou a responde-las e finalmente se acalmou, finalmente chamei um Uber e comecei a listar internamente o que eu deveria fazer para tentar ajuda-la.

OracúloOnde histórias criam vida. Descubra agora