˗ˏˋ Ƈɑթ. 2 ˎˊ˗

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Carlisle Cullen

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Carlisle Cullen

Algumas horas se passaram até que os exames que eu havia pedido da Leslie chegaram, quando abri fiquei surpreso, não era nada que conhecíamos ou tínhamos visto antes e isso quer dizer que eu não sei como cuidarei dela.

Caminhei para a sala, no corredor algumas pessoas me olhavam, pela janela de vidro do quarto vi a jovem mulher em minha frente, deitada naquela cama hospitalar tão triste... Assim que entrei seus olhos castanhos repousam sobre mim, os traços do rosto dela são milimetricamente perfeitos, ela demonstra fragilidade mas sei que isso está longe dela, quando nossos olhares se encontraram senti que eu precisava protege-la de todo mal que pudesse lhe ocorrer.

Leslie parecia curiosa, fui até a cama e algo em mim não conseguia dizer aquilo, como vou dizer que nós não sabemos o que ela tem ainda?

— Esse olhar é o olhar de quem não vai me dar uma notícia boa não é? — Sua voz fraca, agora evitava contato visual comigo. Talvez com medo.

— Infelizmente, eu não descobri o que você tem ainda, mas é questão de tempo até que eu resolva isso. — Garanti a ela, mesmo não sendo total verdade, não quero que ela fique preocupada ou nervosa.

— Minha mãe já sabe que estou aqui? — Disse se endireitando na cama.

— O hospital ligou para ela, segundo a recepcionista logo estará aqui. — Eu me sentei na cadeira ao lado dela.

Eu entendo como ela deve estar se sentindo, por impulso coloquei a mão em cima da mão dela e fui surpreendido quando ela me acariciou.

— Sei que vai cuidar de mim. — Um sorriso se formou em seus lábios, talvez eu cuide dela de outra forma, eu não vou deixá-la morrer tão nova, espero não parecer egoísta mas para salvá-la estou disposto a transformá-la.

— É claro que vou querida. — Sorri encarando os detalhes do rosto dela.

Alice teve uma visão com ela, Leslie teria morrido dentro do colégio aquela hora, então ela e Jasper decidiram correr para lá.

Talvez seja impossível salvá-la de forma humana já que não reconhecemos os sintomas que ela tem.

— Você já imaginou se existe vida após a morte? — Leslie perguntou em tom inocente, mas não gostei de vê-la falando disso, parece até que ela sabe, seu dedo indicador fazia movimentos circulares em minha mão.

— Acho que todos encontram paz e também seus entes queridos que já partiram. — A olhei, é algo que nunca aconteceu comigo mas isso não vem ao caso agora, percebi que ela desviou o olhar evitando contato visual.

— Estou com medo — ela disse em um sussurro, sua voz estava embargada.

— Você não vai morrer Leslie, não já, mesmo que um dia aconteça tenho certeza que irá para um lugar bom, você é uma boa menina. — Tentei conforta-la mas o choro tomou ela.

Eu não conseguia vê-la assim tão triste, me levantei da cadeira e me inclinei ao lado da cama hospitalar a abraçando, ela retribuiu e senti seu aperto que não me incomodava nem um pouco, com ela em meus braços sinto que posso protegê-la de todo mal do mundo e não chegará nela.

Já era manhã, expliquei a Alice que faria plantão no hospital e providenciei um atestado médico para que Leslie não acumulasse faltas mesmo já sabendo que ela havia sido aprovada

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Já era manhã, expliquei a Alice que faria plantão no hospital e providenciei um atestado médico para que Leslie não acumulasse faltas mesmo já sabendo que ela havia sido aprovada.

A mãe de Leslie chegou ontem poucas horas após ela dormir, ela estava fazendo uma cirurgia de emergência em um cachorro que tinha sido atropelado, ele chegou na hora que ela estava saindo, felizmente ele está bem agora e ela já está aqui.

— Os resultados dos exames? — A mãe dela estava no lugar que eu estava antes e arrumou sua postura.

— Ainda é cedo para dizer, eu providenciei um atestado, minha filha buscou e levou no colégio delas. — Avisei tirando meus olhos dela para Leslie que dormia como anjo.

— Isso foi muito gentil, obrigado... Você acha que ela ficará bem? — Se soubesse o quanto eu torço por isso.

As duas são visivelmente parecidas porém é claro que Leslie tem sua própria luz e animação, assim como Alice eu não consigo imaginar ela estando triste por qualquer motivo a não ser agora por seu nervoso.

— Todos torcemos por isso, se me dá licença eu vou atender alguns pacientes e já volto para verificar como está sua filha.

— Obrigada — disse ela enquanto olhava de Leslie para mim e sorriu, retribui o gesto e sai dali para atender outros pacientes que chegavam no hospital.

Por mais que eu estivesse me esforçando meus pensamentos me traiam e me levavam a imaginar como está minha paciente favorita.

Estava fazendo um atestado médico para uma menina quando a enfermeira chefe, Esther, parou na frente da minha sala parecendo desesperada.

— Emergência na sala 07 doutor Cullen. — Ela saiu correndo em seguida e foi quando lembrei que essa é a sala que Leslie está.

— Vou pedir para o outro médico de plantão terminar seu atestado — me levantei as pressas e apontei minha sala para o outro doutor que assentiu.

Corri para o quarto de Leslie quando estava chegando duas enfermeiras puxavam a Joyce que gritava pela filha. Entrei na sala e uma roda se formava em volta dela, Mary aplicava o soro na veia dela com medicamentos, o médico que havia chego primeiro já estava verificando os batimentos cardíacos dela que no aparelho de monitoração já não encontrava sinais vitais suficientes.

Tomei o lugar dele e comecei assumir o caso. Leslie tremia e dava pra notar que estava com dificuldade ao respirar. Dei sinal para enfermeira que pegou um aparelho de inalação para ajudá-la.

— Assim vamos perdê-la! — Esther disse nervosa, nunca a vi tão nervosa mas entendo que ela tem uma filha da mesma idade de Leslie isso deve deixar ela comovida com toda a situação.

Dei apenas sinal, mesmo que desmaiada ela ainda está nos ouvindo e tudo o que ela não precisa é ficar nervosa com nossas falas.

O aparelho mostrou que ela não tinha batimentos.

— Desfibrilador — gritei.

Esther junto com Mary puxaram a mesinha com o aparelho, passei o gel e iniciei a contagem...

Blood of Night - Twilight Saga (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora