capítulo 03

1K 109 104
                                    

Não preciso que tenham dó de mim!

P.O.V BAILEY MAY

-- sentiu minha falta?? -- pergunta Ylona. Bocejei, sua voz me dá sono

-- Eu sinto mais falta da comida queimada do Josh, do que de você Ylona! -- digo com raiva, já que a mesma havia entrado em meu quarto. -- Como entrou aqui?

-- Sabe como é né, ser a 1º dama de um império tem suas vantagens. -- ela diz num tom manhoso vindo até mim

-- De quem império, Ylona? Porque aqui você não tem nada! -- digo me afastando dela. 

-- Qualé Bailey? Você me ama! -- ela fala se jogando em minha cama.

-- Primeiramente, saia da minha cama! -- digo a tirando de lá. -- Segundo, eu não te amo, e nunca vou amar! Não sei de onde você tirou essa viadagem toda!

-- Mas...

-- Mas nada, Ylona! Seu eu tivesse dito que te amava, até que dava pra entender, mas eu não disse! -- digo já me estressando. -- agora dá pra você sair da minha casa?? -- grito. Já havia perdido a paciência.

Ylona me olha sem expressar nenhum sentimento e saí do quarto.

Me permito trocar de roupa e saio do quarto, indo pra cozinha.

-- Oi Maria! -- digo á uma das empregadas -- eu disse que você não precisava trabalhar hoje! -- digo vendo a mesma fazer uma torta.

-- Oh meu filho, você sabe que não consigo ficar parada um minuto se quer -- ela diz rindo, rio junto com ela.

-- tudo bem, dessa vez passa! -- digo encolhendo os ombros -- você poderia pedir pra algumas das meninas da limpeza trocar os lençóis, você sabe né, a Ylona veio aqui e tenho medo de ser contagioso ! -- digo e ela ri.

-- nunca gostei dela! Eu gostava daquela outra menina, a Shivani. Aquela que você prendia dentro dessa casa. Ela faz falta aqui nessa cozinha! -- diz encolhendo os ombros.

sorrio fraco e me despeço, me retirando da cozinha.

Vou pro escritório, não iria conseguir descansar como havia dito para o meninos mais cedo

*** ***

São exatamente 04am e eu não consegui dormi, tenho problemas pra dormir, fico a noite toda trabalhando, o que me deixar irritado o resto da manhã. 

Decido estudar novamente como será a descarga de drogas amanhã, dos EUA, que ocorrerá nessa noite. Abro o cofre onde ficava todas as plantas de roubas futuros ou que já ocorreram. Meu coração acelera ao ver que não estava lá, minhas mãos começam a suar.

MERDA

-- está procurando por isso aqui?? -- uma voz feminina vem do outro lado do longo escritório.

Me viro e encaro a silhueta feminina.

-- ora, ora, se não é a irmã rebelde, Sabina Hidalgo. Que honra devo a sua ilustre visita? -- olho para o papel que estava em sua mão. -- isso aí é meu! -- digo me apontando ao papel em sua mão.

-- Sabe, eu fiquei pensando quanto tempo você ia demorar pra perceber que eu estava aqui, poxa Bailey, ainda conversa sozinho?? -- ela diz e dá uma risada nasal. -- é seu?? Poxa, me perdoe. Toma, pensei que era meu.. -- ela diz vindo até mim e joga o papel em meu peito, com força. 

-- Você já copiou essa merda, não já??! -- digo entre dentes. Ela confirma. Jogo o papel no chão com muita raiva -- Qual é Sabina, o que você quer aqui em?? Você poderia muito bem só copiar essa merda e sair da casa, porque queria que eu te visse?? -- pergunto passando a mão em meu pescoço, totalmente frustado.

-- Oh, coitado ele está frustado. Sabe, eu vim aqui só pra te ver mesmo, ver como está! Está bonito, malhou bastante, pegou um sol. Se não tivesse feitos as merdas que fez, poderiamos fingir ser irmão bonitinhos, perfeitos que se amam, mas você não soube dar valor né!? -- ela diz com a voz falha -- Mas quer saber? Pra passar essa sua frustração e aumentar o seu ego, vou deixar essa carga de drogas pra você! -- ela termina  e saí do escritório sem me deixar dizer nada.

Meus ombros se encolhem quando meu corpo se choca contra a cadeira.

Ela estava certa, mais um vez!
E eu não precisava que ninguém tenha dó de mim!!!

_______________________________________

Me digam uma coisa; vocês realmente estão gostando da fanfic??

Eu tô bem insegura com essa fanfic, porq nunca escrevi algo assim, tenho medo de ficar pior doq já tá.

É isso.

Amo vocês
-Tia Jurisleide

Where It All Began - ShivleyOnde histórias criam vida. Descubra agora