Ao dar a luz, não deixou de ser mulher.
Ao amamentar, não deixou de ser livre.
Ao criar seu filho, não deixou de ser trabalhadora.
Tudo isso porque ser mãe é algo a mais.
Não é pelo sangue que corre nas veias.
É pelo amor que rege seu coração.
Não é apenas "gostar" do filho.
É amar incondicionalmente aquele que ela chama de seu.
É dela sim! Independente do ventre em que foi gerado.
Ela é mãe e é julgada por isso.
É julgada por gerar.
É julgada por amamentar.
É julgada por cuidar.
É julgada por escolher amar.
Quem julga? Pessoas que não compreendem a arte de ser mãe.
Ser mãe é ser tudo.
É ser porto seguro para as noites de tempestade e também para os dias de mar calmo.
É ser a luz no fim do túnel e o sol que ilumina os dias.
É consolar o choro e ser razão para um sorriso.
Mãe é aquela que é forte, mas também fica exausta.
Mãe é aquela que se cansa como qualquer outro ser humano.
Mãe é aquela que se preciso for, passa noites em claro.
Mãe é aquela que precisa de descanso.
Deixe a mãe ser mulher.
Deixe a mãe amar.
Deixe a mãe ser livre.
Deixe a mãe descansar.
São Marias, Fátimas, Leilas, Anas, Kátias,
Wilmas, Manuelas, Elaines, Lucias...
São mulheres que dominam a arte de ser mãe.
Daniel Dornelas
@lendocomdaniel
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AMORES DE GIZ
PoetryAmores de Giz são pessoas, momentos, lugares e sentimentos. Amores de Giz também são palavras. Palavras que doeram. Leia. Descubra. Encontre-se.