QUANDO VOCÊ VOLTAR

Capítulo 5

Carol/Nick

O caminho até meu quarto nunca pareceu tão longo. Durante todo o trajeto, Nick me pressionava contra as paredes do corredor, beijando minha boca, pescoço, mandíbula, mas ele parecia não ter o suficiente. Com movimentos rápidos e precisos, abriu a porta do meu quarto, sem nunca desgrudar seus lábios dos meus, e com o pé fechou a mesma por trás de nós.

Com cuidado, me colocou no centro da cama, por alguns segundos... ou seriam minutos? Ele apenas se contentou em ficar me observando, enquanto seguia de pé ao lado da cama. Vagorosamente ficou sobre mim, com um joelho em cada lado do meu corpo. Naquela altura eu já estava ofegante, enlouquecida, toda a minha pele ardia de desejo, meu sexo pulsava já necessitando dele todinho dentro de mim, os meus seios estavam pesados e doloridos buscando atenção. Deitada assim, com ele me observando, só me deixava mais desejosa e ansiosa.

Nick nunca foi um homem comum, pelo menos não para mim. Quando mais jovem, ele sempre havia sido mais alto que todos os outros meninos e o fato de ele sempre estar ao meu lado me protegendo, só o tornava ainda mais irresistível, porque, lá no fundo, eu desejava que um dia ele pudesse realmente me enxergar não apenas como a garota sem graça que ele considerava a melhor amiga, mas uma mulher que ele poderia vir a amar. Então, os anos se passaram e todo esse tempo no serviço militar apenas o deixou ainda mais másculo, forte e totalmente esplêndido. Eu estava mais que ferrada, essa noite nunca poderia significar algo aleatório.

— Eu preciso te ver — disse impaciente puxando minha camiseta por minha cabeça e expondo meu sutiã de renda rosa clarinho.

Seu olhar se tornava cada vez mais intenso, enquanto vagava do meu rosto para meus seios, que eram massageados por suas mãos. Ele começou com suavidade, mas depois seus movimentos foram ficando mais intensos. Eu estava ofegante, me contorcendo embaixo dele e, sem aviso algum, ele simplesmente puxou a renda para baixo expondo meus mamilos duros. Abaixou a cabeça e começou a sugar, lamber, deixando leves mordidinhas e usando uma das mãos para torturar o outro.

— Nick... — Eu não sabia se estava implorando ou agradecendo.

— Shhh, não há pressa, minha pequena.

Ele abriu o fecho e retirou meu sutiã por completo, então, passou a dar atenção para meu outro seio, me enlouquecendo de desejo. Arqueei em sua direção, precisando de mais, muito mais.

Se elevando sobre mim, beijou minha boca mais uma vez e desceu deixando um rastro molhado de beijos e lambidas. Quando chegou à altura do quadril, deu uma mordidinha que quase me levou ao limite. Eu não queria esperar, eu já estava pronta, só o queria todinho dentro de mim.

Abriu o botão do meu jeans e começou a tirá-lo lentamente, aproveitando para deixar um caminho de beijos molhados por todo o percurso.

— Eu esperei muito tempo por isso. — Sua voz estava rouca, crua pelo desejo.

Com seu olhar cravado ao meu, pegou minha calcinha e a retirou também.

— Nada entre nós, pequena — sussurrou com uma piscadela.

Eu não conseguia responder com palavras, então, apenas permaneci ali, enlouquecida por seu toque, acenando em concordância. Seu olhar agora estava focado em meu sexo exposto. Meu primeiro pensamento foi de fechar as pernas, afinal isso era loucura. Eu não poderia cair de amores pelo Nick, porque logo ele iria embora e eu ficaria aqui, sozinha mais uma vez. Nós éramos amigos, isso só poderia dar errado. No entanto, qualquer pensamento coerente foi apagado no momento em que sua boca tocou meu sexo pela primeira vez. Seu toque era gentil, como, uma reverência... Uma adoração. Não havia pressa, era apenas doce e apreciativo.