O primeiro contato

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Dante Malfoy

A correria é grande, os tiros vem de todos os lados, helicópteros e carros com sirenes gritantes nos meus ouvidos. Eu só tinha uma meta, prender Demitri Barkov o mafioso russo que vem me dando problema há um tempo mas a máfia italiana chegou primeiro e pela minha experiência sei que Demitri conseguiu fugir mas não me desespero, eu sei que uma hora ou outra vou colocar a mão nesse filho da puta.

Vou andando pela casa a procura de algum vestígio, não é atoa que sou considerado o melhor investigador dos Estados Unidos, eu não deixo passar nada nem os mínimos detalhes. Entro em uma sala com varios livros espalhados na estante da parede e vejo um jogado no chão e aquilo avulsa meus sentidos, me abaixo devagar para pegar o livro sem fazer sequer um barulho e coloco ele de volta, as paredes começam a tremer e era o que eu esperava, um entrada falsa. Saco minha arma e aponto para o local que está se abrindo em minha frente. Enxergo pouco um cano de uma pistola também apontada para mim.

— Abaixe a arma, coloque a mão na cabeça e saia. Rende-se — falo alto.

— Nunca — uma voz feminina poderosa responde e eu me intrigo.

— Quem é você ? — pergunto ainda ambos com as armas apontadas.

— Alguém que transformará sua vida em um inferno — antes mesmo de eu raciocinar um tiro de raspão atingi meu braço e vejo a mulher saído apressada de dentro do cômodo, não me abalo com a dor que queima o local, corro e dando um tiro de raspão em seu calcanhar, ela não para e continua mas dessa vez mancando. Chego perto, ela se vira com a arma em minha direção mas rapidamente tiro de sua mão jogando para longe, voo minhas mãos para o seu pescoço pressionando-a na parede firme e por um breve momento me perco na sua boca carnuda e nos seus olhos extremante azuis.

— Vai precisar de mais do que um tiro de raspão para me parar — tiro minhas mãos de seu pescoço e pego seus pulsos puxando, vejo a tatuagem de uma águia pegando fogo e reconheço, só a família de Barvok tem essa tatuagem, olho para ela e ela me da um sorriso malicioso.

— Prazer, Lara Barvok. A herdeira da máfia — ela diz, e chegam os outros policiais no local.

Me afasto para cuidar do ferimento e observo-a de longe, não abaixa a cabeça, não tira o sorriso malicioso do rosto, se recusou a cuidar do ferimento. Lara Barvok será um problema e também a chave para encontrar seu pai.

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No outro dia vou para o FBI esperar Lara para o interrogatório, na ficha daqui não existe absolutamente nada sobre ela, é como se não existisse. Demitri escondeu a filha muito bem, e por esse motivo reconheço que ela é seu ponto fraco. Me avisam que ela está a minha espera. Chego na sala e lá está ela, sentada com as roupas de ontem ainda, com a cabeça erguida e um olhar frio, ao ouvir o barulho da porta se vira e aquele sorriso malicioso volta.

— Olá investigador — ela diz como se fôssemos amigos. Ando para sentar-me na frente dela, mas antes ela se levanta e me encontra no caminho — Nada o que fizer vai me fazer falar, pode me matar, me torturar mas eu não abrirei minha boca. Então, nem perca seu tempo investigador, vá embora. — meu sangue ferve.

— Escuta aqui garota, não teste a minha paciência entendeu? Não estou aqui para brincadeira sua fedelha. — digo segurando seu pescoço e puxando seu cabelo levemente, ao que pensei que se assustaria Lara abre aquele sorriso que me incomoda.

— Aperta e puxa mais forte que eu gosto. E vai fazer o que se eu for uma menina má ? Me bater ? — eu solto ela, ela vem para perto de mim roçando nossos peitos — Então eu acho que eu vou ficar sendo muito má, porque eu adoro levar umas palmadas. — ela diz e rapidamente da uma lambida em meu pescoço. Percebo que estou abalado e resolvo ir, a garota não é para qualquer um.

— Ainda não terminamos — digo para ela e saio.

Sigo para sala do delegado, me sento e ele me olha perdendo que estou extremamente estressado.

— Conseguiu algo? — pergunta, apenas balanço a cabeça — Olha Dante, sei que a garota é difícil mas ela é a chave principal para tudo. Ela não vai falar se forçamos, ela tem que confiar em você e além disso, temos que esconder ela mais do que tudo, porque Demitri vai colocar o mundo embaixo para encontrá-la.

— Eu sei — digo seco.

— O secretário de segurança me ligou, e com uma reunião decidimos que vamos deixar ela morando com um policial treinado, para criar esse vínculo de confiança e escondê-la também — concordo com a cabeça — Bem, é .. Decidimos que será você Dante. — arregalo os olhos e levanto bruscamente da cadeira.

— De jeito nenhum. Eu não vou conviver com aquela mulher e Demitri vai me procurar primeiro, não tem cabimento — digo, apesar de saber que ele não irá me encontrar.

— Você está nesse ramo a anos, nunca ninguém encontrou seu endereço. E você sabe que isso é o certo. — respiro fundo lembrando que eu jurei fazer de tudo para protejer meu país.

— Boa sorte na hora de da a notícia a ela. — digo saindo e batendo a porta.

Capítulo curto mas só porque queria postar hoje mesmo, no próximo eu capricho. Espero que gostem e não esqueçam de votar. ♥️♥️

A filha da Máfia Onde histórias criam vida. Descubra agora