O Pesadelo

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Dante Malfoy

A rotina é a mesma sempre, eu acordo, faço o café da manhã de Lara e levo para ela deixo a sair por uns minutos, à noite deixa ela sai na hora do jantar para respirar ar puro, faço algumas perguntas mas ela sempre deboche, ri, se oferece para mim testando minha paciência. Se fosse outro cenário, se eu tivesse conhecido Lara de outro modo e ela não fosse filha de quem fosse, eu transaria tanto com essa mulher até ela pedir pelo amor de Deus chega.

Hoje eu tramei novas estratégias de como desestabiliza-la, já fazia uma semana desde que ela veio para cá e não consegui um vacilo sequer no olhar, uma palavra ou uma pista sobre o pai mas se ela acha que só somente ela sabe brincar, vou mostrá-la o porque sou o melhor. Término de rever alguma imagens em meu computador, agora com Lara aqui, tenho que trabalhar em casa mas até que gosto, eu consigo me concentrar mais para encontrar Demitri. Meu celular toca e vejo que é o número que disponibilizaram para Lara, é a premira vez que me liga desde que chegou.

— Fale senhorita Barkov — digo frio.

— Estou com fome — olho para o elogio e falta 15 minutos para as 20h da noite.

Desligo o celular e vou até a porta, ao abri-la encontro Lara somente de calcinha e sutiã, a afronta dela me irrita e me excita.

— Que merda está fazendo? Vista-se. — esbravejo, e ela sorri.

— Estou com calor, e só tenho roupas compridas. — ela diz se fazendo de inocente. Chego bem perto dela, nossos narizes se encostam.

— É isso que você quer né? — viro ela de costa, pressionando seu rosto contra a parede — Quer que eu te foda aqui, contra a parede? — digo puxando o cabelo dela com uma leve pressao deixando seu pescoço exposto, dou um chupão e ela geme, meu pau endurece ela se pressiona nele e eu me afasto. Seu rosto se vira rápido para mim e percebo seu olhar atordoado, bingo, é por aí que eu vou conseguir.

— Vista-se. — digo saindo do quarto deixando a porta aberta.

Lara vem usando uma camisa preta de manga no cotovelo e uma gola V, um pouco quieta e pensativa, sorrio mentalmente. Ela se senta, pega o prato e começa a comer. O silêncio dela é o sinal de uma batalha vencida.

— O senador que meu pai matou, mereceu morrer — ela diz do nada e eu levanto a cabeça pra prestar atenção, fico surpresa com a sua confissão.

— Porque você acha isso? — digo calmo, tentando dar a ela confiança.

— Eu não acho, eu tenho certeza. — ela empurra o prato e se levanta, sem dizer nada ou fazer gracinhas.

— Lara — a chamo, e ela se vira — Não vai para varanda hoje?

— Não, estou com de cabeça, irei dormi — ela diz indo para o quarto.

Fico sentado na mesa confuso, intrigado e curioso não sei se foi o que fiz que deixou ela dessa forma, mas por via das dúvidas eu não iria parar, eu tinha conseguido avançar nem que por pouco fosse.
Resolvo não mexer com ela essa noite mais, pega meu notebook e volto a trabalhar sobre a vida do senador Lemos que foi assassinado.

Passam um pouco mais da meia noite quando ouço gritos agonizantes vindo do quarto de Lara, me assusto e saio correndo, abro a porta e vejo ela se debatendo, gritando.

" sai de cima de mim, eu vou falar para o meu pai " " não faz isso comigo por favor eu sou uma criança" " moço não faz isso" " papai me ajuda"
Palavras que saem da boca de Lara, sento no seu lado e pego sua maos.

— Lara, acorde — ela continua, pego seu rosto e encosto minha testa na sua — Acorde, sou eu, Dante.
— ela abre os olhos assustada e começa a chorar.

— Ele vai me pegar Dante, ainda não acabou — eu não faço ideia do que está falando, mas não pergunto. Ela está vulnerável mas eu não consigo me aproveitar isso, apenas quero que ela fique bem.

— Xiii, não vai, eu to aqui e nada vai acontecer com você — digo ainda com a nossas testas coladas, ela se aproxima e toca nossos lábios com um selinho demorado, me afasto.

— Eu não posso Lara — digo convicto.

— Só hoje Dante, por favor, estou implorando. Finja que não sou quem sou, eu não tenho culpa disso. Eu só preciso ter uma boa lembrança — atento na sua palavras percebo que Lara foi abusada, agora não sei por quem, mas irei descobri. — Finja que me ama Dante, faça amor comigo, eu nunca tive isso.

— Vamos para o meu quarto — estendo a mão para ela, e ela vem. Espero fazer a coisa certo, e juro a mim mesmo que não vou me perder nessa mulher.

Chegamos no meu quarto e ela olha tudo em volta, bem diferente do dela. Ela se coloca de costa pra mim, encostada no meu peito e eu pouso a mão em sua cintura, beijando seu pescoço.

— Eu imaginei por dias como seria seu quarto — ela diz virando a cabeça para me da mais acesso ao seu pescoço.

— Agora já sabe. — ela treme um pouco quando dou um chupao, e a joga na cama subindo em cima dela, perdendo-a os braços com a minha mão.

— Acho que mudei de ideia — ela me diz, e eu ja fico nervoso.

— Sobre o que? — pergunto torcendo para que a resposta não seja o qual eu penso.

— Eu não quero que façamos amor. — ela diz, e eu tiro minha mais do seus pulsos, mas ela me puxa pelo pescoço — Quero que você me foda Dante, bem gostoso.

Capítulo curto eu seiiii, mas vai continuar pela visão da Lara e já já eu posto. Comentem o que acharam. Bj ♥️♥️

A filha da Máfia Onde histórias criam vida. Descubra agora