Somente Quatro Paredes

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Lara Barkov

Me sento na cadeira da sala onde estou e meu sangue ferve de raiva desse investigador de merda, minha vontade é bater nele até sangrar porque eu jamais mataria alguem. É isso mesmo que você leu, eu tenho toda essa pose mas eu não mataria ninguém. Fui criada a minha vida inteira para demonstrar força, frieza e ser calculista, usar todas minhas armas a favor de mim. Penso o quanto fui burra em achar que chegaria a tempo no carro que meu pai me mandou ir antes de partir, todos foram e eu fiquei e se você acha que meu pai está preocupado comigo, está enganado, ele deve está com muita raiva da minha incompetência. É isso, sempre foi assim ele queria um homem mas aí veio eu, e ele me criou dessa forma sem admitir erros, ele vai procurar por mim mas primeiro vai me deixar cozinhando por um tempo para aprender.

Penso em inúmeras estratégias para escapar daqui, o investigador Malfoy é um homem muito sério e esperto mas nem ele está invulnerável a minha beleza, confesso, eu sei sou bonita e sensual e vou usar essa arma até o final. Mas não nego o quão ele me afeta também, o modo que me pegou as duas vezes que nós encontramos me excita, a adrenalina e  testosterona que sai do seu corpo a cada respiração, esse homem é minha salvação mas também o meu perigo.

Meus pensamentos são interrompidos quando vários homem entram na sala, 4 fardados com a roupa do FBI e dois de terno, abro um sorriso ao pensar que causo tanto medo nesses homens.

— Boa tarde senhorita Barvok. Você vai ser transferida para uma casa com segurança máximo com um dos nossos homens, para você ficar protegida e longe de qualquer alcance do seu pai. — olho com deboche e gargalho.

— Você nao tem ideia do que meu pai é capaz não é ? Você acha mesmo que isso irá detê-lo? Eu vou ter o prazer de cortar a garganta de cada um. Começando por você sub secretário — olho para um dos engravatados e ele me olha com uma expressão de pavor. Cagoes.

— Sabemos sim senhorita, por isso irá viver em prisão domiciliar com o nosso melhor policial, 24h por dia viajada sem qualquer puder. — apesar de isso me incomodar, não demonstro fraqueza, nunca.

— Tá legal, vou seguir o teatro de vocês e fingir que isso vai da certo. Quem é o cara? — olho debochada.

— Dante Malfoy, ele irá vigiar você. — meu sorriso vacila um pouco, mas logo me recupero.

— Boa sorte a ele então — digo, boa sorte a mim também.

Os polícias vem em minha direção me levantando pelo braço da cadeira, abrem minhas algemas e cálculo rápido a possível ideia de escapar porém vejo 3 armas apontadas para minha cabeça, então me detenho. Me jogam um casaco preto, colocam as algemas de novo e seguimos, ao chegar na frente inúmeros reportes nos cercam,câmeras, microfones são colocados na minha frente vozes como "como é ser filha da máfia ?" " seu pai vai vim atrás de você? " "é verdade que você deu um tiro no investigador Malfoy ?"

 Me jogam um casaco preto, colocam as algemas de novo e seguimos, ao chegar na frente inúmeros reportes nos cercam,câmeras, microfones são colocados na minha frente vozes como "como é ser filha da máfia ?" " seu pai vai vim atrás de você? " "é ver...

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Apenas sorrio sorrateiramente e sigo para o dentro da suv blindada

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Apenas sorrio sorrateiramente e sigo para o dentro da suv blindada.Um pano com o cheiro forte é colocado em meu nariz e eu apago.

Acordo não sei quanto tempo mais tarde ainda um pouco confusa, observo o teto branco e abaixo meus olhos, paredes brancas e azul bebê, um guarda-roupa no canto, uma porta que deve ser o banheiro, um frigobar e uma televisão. Me sento na cama ao ouvir o barulho de maçaneta o investigador Malfoy entra no quarto.

— Vejo que já acordou. Se levanta e venha jantar, precisamos conversar e estabelecer regras mas avisando logo, não adianta tentar fugir o apartamento é no último andar e só eu sei a senha para o elevador funcionar, facas estão escondidas de você, ou outro qualquer objeto que dei para você me matar e eu sei que vai tentar muito — sorrio ao ver ele falando assim.

Me levanto e sigo ele, o apartamento é lindo, os tons azuis e cinza se destacam na decoração. Sento na mesa e percebo quanta fome estou ao olhar para comida, como tudo em silêncio esperando qualquer movimento dele para rebater.

— Está quieta, com medo senhorita Lara ? — ele me olha com o rosto de deboche.

— Não, só estava imaginando como será quando você me foder nessa mesa — abro um sorriso e o dele morre.

— Sem brincadeiras. Regra número um: não faça nenhum tipo de brincadeira sexual, eu não sinto atração nenhuma por você e nada do que você faça vai mudar isso — ele diz sério, me abalo um pouco porém no fundo eu sei que ele está mentindo — Regra número dois: você ficará trancada dentro do seu quarto até eu abrir, eu vou levar sua comida e lá tem tudo o que você precisa, porem se for preciso de algo a mais, na escrivaninha no lado do sua cama tem um celular que pega somente ligação para o meu número que está na agenda. — continuo sorrindo, não vou demonstrar fraqueza porque é isso que ele quer — Regra número três: quando você decidir abrir a boca para contar algo sobre o merda do seu pai, eu deixo você ficar pelo apartamento sozinha, fora isso uma hora ao dia somente. Agora, vá para o seu quarto — ele empurra a sua cadeira da mesa e com um movimento rápido sento no seu colo, uma perna de cada lado, ele pega meu pescoço e aperta minha cintura me forçando para cima, mas eu começo a rebolar e eu percebo um amoleceu o aperto um pouco. — Sai de cima de mim agora, eu não quero machucar você. — fala bravo e eu sorrio.

— Não parece que é isso que você quer investigador, posso sentir seu pau duro pulsando em baixo de mim

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— Não parece que é isso que você quer investigador, posso sentir seu pau duro pulsando em baixo de mim. — ele me empurra para sair dele e eu rio, me pega pelo braço me coloca no quarto e tranca a porta, e pela primeira vez desde que tudo aconteceu, sozinha e sem ninguém para demonstrar algo que eu não sou, eu choro de agonia.

Não esqueçam de votar e comentem se estão gostando. Bj ♥️♥️♥️

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