Capítulo 5

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Jade
Eu estava me arrumando para o trabalho, e Diogo liga para mim, dizendo que conseguiram mais pistas sobre El Heroe, e eu deveria checar, e conversar com a tal fonte, e verificar se realmente é verdade. A tal fonte se chama Jacqueline Bugsy. Eu não gostei muito da ideia, já que a mesma é filha de Bugsy Siegel, e eu sei muito bem que sua família não é nada amigável.

- Ela falou que queria um acordo, e deu sua palavra que nos daria pistas reais.- Disse Diego, após eu ficar indignada com a aceitação desse plano horrível. -

-Então eu já chego aí, pra ver melhor essa ideia maluca.- Digo desligando o celular. -

" Termino de colocar minha bota, visualizo meu look e digo um simples - Você consegue. - e saio de casa."

~ A roupa ~

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~ A roupa ~

_Na delegacia_

- Cheguei, Diego. Me diga o que preciso saber. -Digo pegando minha arma, pro caso de ser uma "emboscada".-

-Sorveteria Amorino,Quintana Roo. Esteja lá as 14. - Diego disse, me entregando um pequeno papel com todas as anotações, mais o contrato para oficializar o acordo. -

-Obrigada. - Olho o meu relógio, faltam 15 minutos para as duas, e são os mesmos minutos que são precisos para chegar a sorveteria.-

"Saio da delegacia, após dar um tchau para Margot, nossa chefe e pego seu carro, seguindo o caminho para a sorveteria. "

~15 minutos depois~

- Estou com Jacqueline Bugsy, onde ela se encontra? - Digo para a recepcionista enquanto mando uma mensagem para Diogo, avisando que já havia chegado.-

- Senhorita Bueno? - Balanço a cabeça como uma forma de dizer um sim, e a mesma aponta para uma mesa onde se encontra uma garota loira.-

- Jacqueline? - Digo me juntando a ela .-

- Jade? - A mesma sorri para mim, e estica a mão para que eu pudesse aperta-la. -

- Então, diga o que você sabe. - Coloco o meu celular em cima da mesa, gravando nossa conversa.-

- Assim tão rápido? Primeiro quero saber se vocês são fiéis às suas promessas. - Reviro os olhos, vendo que ela sorri para mim.-

- Aqui está o contrato, para que você possa assinar, e assim realmente poderemos fechar o acordo. Mas você pode me explicar qual foi o acordo mesmo? - Digo antes de entregar a folha para Jacqueline. -

- Não te disseram? - A mesma dá uma gargalhada.-

- Eu só quero reforçar a ideia maluca que eles aceitaram.

- Fui eu que tive a ideia, Jade. Tenho a impressão que você realmente não gosta de mim, é verdade? - A mesma dá um sorriso sarcástico para mim.-

"Eu estava querendo gostar de você, mas depois desse sorriso idiota, estúpido, debochado e..."

- Não gosto de adicionar sentimentos ao trabalho. Meu sentimento por você é neutro, senhorita Bugsy. - Digo pegando uma caneta da minha bolsa.- É só assinar.

- Eles não vão mais importunar a minha família, é esse o acordo. - A mesma diz assinando a folha.-

- Eu não acredito nisso... - Digo um pouco baixo, querendo sair dali naquele momento, e enfrentar minha chefe, perguntando como deixariam isso acontecer, mas eu preferi ficar quieta, enquanto ouvia a loira enjoada falar. -

- Então, já que assinei o acordo, e tudo está sendo gravado, vamos ao ponto central. - diz me encarando.- Mañana, a las 2 de la tarde, en el sector 6, el primer callejón que encontrarás. -{Amanhã, às 2 da tarde, no setor 6, o primeiro beco que você encontrar} A mesma fala em espanhol, mostrando que a informação realmente é importante. - Agora, eu realmente gostaria de pedir um sorvete. - Jacqueline levanta a mão, e quando percebe que uma das garçonetes passou direto por ela, a mesma se irrita, e revira os olhos, anotando algo em seu caderno.- Senhorita, pode me atender, por favor? Eu gostaria muito que esse lugar tivesse pessoas mais receptivas.

- Como irei saber que esta pista está correta? - Digo tentando tirar o clima horrível que a mesma havia criado no local. -

- Com a sua licença, policial Bueno, estou ocupada aqui. - Diz enquanto pegava o menu da sorveteria. -

- Olá, senhorita... Me desculpe pela demora. O que gostaria de pedir? - Diz A pobre moça, acabo percebendo que a mesma está bem vermelha. -

- Aqui tem um sorvete do sabor de manga e chili? - Diz entregando o cardápio para a garçonete, quase soltando no chão, propositalmente. -

- Já estaremos cuidando de seu pedido, senhora... - Oh não, aposto que esse " senhora" vai causar algo bem ruim aqui. -

-Senhora? Eu tenho cara de senhora pra você? Acho que não, certo? É senhorita, Se-nho-ri-ta, ok? E pode ir cancelando o meu pedido, daqui eu não pego nenhum sorvete !

- Antes de ir embora, Jacque, quer dizer, Jacqueline, você poderia me responder? - Digo quase vendo a mesma me matar naquele mesmo lugar. -

- Vocês policiais... - A mesma levanta, pega sua bolsa de cor azul Tiffany que estava a combinar com seu salto agulha, e revira os olhos, dando uma gargalhada.- Você apenas irá saber, se for ao local, não é? - Nem parece a mesma pessoa de 1 segundo atrás...-

- Então veremos, Jacqueline. - Digo terminando a gravação, pegando minha bolsa e saindo da sorveteria ao seu lado. - Gostei do seu salto.

- E eu gostei de suas botas. - A mesma sorri, e entra em um carro, que a esperava desde o início da nossa conversa. -

_Na delegacia_

- Eu não acredito que vocês vão deixar a Jacqueline Bugsy, filha de Benjamin Siegel, simplesmente... Fugir ! - Digo após chegar na delegacia e ver que todos estavam quietos em seus lugares, sem ver onde Jacqueline estava indo. -

- Calminha, Jade. - Diogo diz, pegando o contrato da minha mão. - Fizemos um acordo, não é? - Reviro os olhos. -

- Sim. Mas... - Antes que eu pudesse falar qualquer palavra, Margot vem ao meu alcance, e pergunta sobre a pista. -Amanhã, às 2 da tarde, no setor 6, logo no primeiro beco.

- Eu não acredito que conseguimos uma chance tão grande assim, Jade ! - Margot me abraça, mostrando o quanto estava feliz. - Temos que comemorar ! Já que você é que vai lá, amanhã.

- Espera... - Meus olhos realmente estavam brilhando. - Eu poderei fazer uma missão de nível superior ao meu, assim, sem mais nem menos? - Digo dando pulos, ao ver que isso poderia ser uma espécie de promoção. -

- Sim, afinal, nenhuma pessoa aguentaria tanto tempo com Jacqueline Bugsy, não é? - Margot fala, obrigando a todos da delegacia começarem a rir. -

- Realmente, ela não é nada fácil. - Digo revirando os olhos. -

- Então o que está esperando? Vamos logo fechar esse lugar e ir pra algum lugar ! Claro que só os seus amigos iram ! - A mesma sorri para mim. -

" E foi naquele momento, que eu estava tão feliz, e realmente pensei ser o melhor dia da minha vida. O dia em que a minha tão sonhada promoção havia chegado. Não faltava mais nada, pelo menos foi o que eu pensei. Porém, eu não haveria como adivinhar que mais alguém entraria na minha lista de metas."

El asesino que no matóOnde histórias criam vida. Descubra agora