Chapter one:uma nova vida

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Me chamo Hailey Norcross,tenho 16 anos e minha vida é patética. Há exatamente 1 semana atrás os meus pais estavam à procura de uma nova casa. Eles queriam recomeçar.
E aqui estou eu,parada em frente a uma casa que parece que NUNCA foi reformada e olha parece que foi construída a mais de 1 século. Tem uma velha gorda falando sobre a casa,eu não estava nem um pouco interessada até ela dizer:
-como a lei diz,eu devo dizer o que aconteceu aqui,nos três últimos anos... Bom,houve alguns assassinatos.
Quando eu ouvi isso,meu coração bateu mais rápido.
-Aqui tem porão? Sótão? - eu digo animada.
-tem,tem sim. Mas,se eu fosse você,eu não iria lá. - ela diz com a voz trêmula
Minha mãe não parava de olhar para os lados,mas toda hora ela sorria. Talvez seja mesmo bom recomeçar... Ou talvez não.
O cachorro da minha mãe saiu correndo sabe Deus pra onde,eu só conseguia ouvir os latidos agudos insuportáveis.
-Querida,por favor,pode ir procurá-lo? -mamãe pergunta e logo depois volta a prestar atenção na casa
Sigo o som do latido,até chegar em frente a um porta velha.
-o que foi garoto? O que tem ai? - eu pergunto abrindo a porta. Era um lugar escuro,com um cheiro horrível,de pó,mofo e carniça. Desci a escada e percebi que era o tal porão que a corretora havia dito,e eu juro que vi algo passando,uma pessoa,ou uma sombra. Peguei o cão e sai de lá correndo,uma parte de mim dizia pra ficar e explorar o lugar,outra parte dizia: corre,corre o mais rápido que pode.
Quando subi,fui até a cozinha onde todos estavam
-e então filha,o que achou? - Papai pergunta sorridente.
-Vamos comprar ! - eu digo olhando para a corretora.
Mamãe sorri contente,batendo palmas,papai sorri e aperta a mão da corretora. Depois não faço a mínima ideia do que aconteceu,peguei minhas malas e fui até o quarto,que seria meu.
Eu ouvi um barulho,um ruído e logo depois um de meus livros que estavam já empilhados na prateleira,caiu no chão,fazendo um barulho horrível,já que o chão era de madeira,uma madeira muito velha. Confesso que me assustei bastante. Peguei o livro e coloquei de volta na prateleira.
-Hailey?! - ouço minha mãe me gritar no andar de baixo. E então desci. - Já escolheu um quarto pra você? - ela me pergunta olhando para a parede,aonde tinha um papel de parede ridículo,cheio de flores.
-Já escolhi sim,estou arrumando minhas coisas. Você vai trocar de papel de parede,né? - eu pergunto fazendo cara de nojo.
-Vou,parece que tem outro por baixo. Quer me ajudar a tirar? - ela pergunta já começando a arrancar.
-Queria,mas não dá. Tenho muito o que fazer... Hm,então... Até mais- eu digo e aceno indo em direção a escada
-tá! - ele diz rude.
Assim que cheguei ao meu quarto,vejo que um de meus livros estava em cima da cama e ainda por cima,aberto! Estava aberto em uma parte que estava escrito "sempre tenha cuidado,o mau existe e pode estar bem a sua frente!" Franzi a testa e joguei o livro em algum canto daquele quarto escuro.
-Tolice! - eu digo para mim mesma.
-tolice? Eu acho que não! - eu ouço uma voz,uma voz muito baixa,uma voz masculina,soou bem próximo de minha face.
-O que?- eu digo virando depressa para trás. E sabe o que eu vi? Nada,absolutamente NADA! Devo estar ficando louca.
No dia seguinte acordo cedo,com intenção de terminar de arrumar as coisas. Esperava que o sol estivesse batendo na minha cara,mas não,pelo contrário estava absolutamente escuro,como se estivesse de noite. Aquela casa é estranha,não tem claridade,é fria,sem vida... E o pior sem vida mesmo,ontem antes de dormir vi uma notícia na internet "Família compra casa dos assassinatos,boa sorte a eles!" E era a nossa casa,obviamente fiquei muito assustada,se eu ver novamente a corretora idiota,vamos ter uma bela conversa. Afinal quantas pessoas já morreram aqui? E quanto tempo tem essa casa? Quais são os mistérios dela? São tantas perguntas,para nenhuma resposta.
Não que eu não goste disso,pelo contrário,eu sou uma grande apreciadora do escuro,da morte.
Depois de alguns minutos ouço uma gritaria,meus pais brigando. Vou até o guarda roupa,abro o mesmo e pego uma caixinha,que eu tenho a anos. Dentro dela estava a solução para todos os meus problemas,a lâmina. Peguei-a e passei de leve em meu pulso.
-por que está fazendo isso? - uma voz que eu já ouvi antes disse
-o que?- eu digo e viro para trás- quem é você? O que faz aqui? Como entrou? - eu digo sem parar,afinal eu estava assustada,não é todo dia que aparece um Loirinho estranho no seu quarto
-que curiosa. Sou Tate,e eu moro aqui.- ele diz se aproximando
-não,eu moro aqui,você por acaso é louco garoto? Você deve ter problemas mentais.- eu digo saindo de perto dele
-você não sabe de nada,garota-ele diz e anda para uma parte do meu quarto que não havia claridade,e derrepente some,sim,simplesmente desaparece na escuridão.
O que foi isso?!

A Novel By American HorrorOnde histórias criam vida. Descubra agora