Capítulo 3: Iniciando ou contra-ataque

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Parte 1

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Parte 1

A carruagem estava trepidando.

Essa carruagem era propriedade do Rei Bruxo e, em contraste com sua aparência exterior simples, seu interior era elegante, refinado e ainda por cima funcional. Neia estava particularmente grata pelas almofadas macias que não machucavam sua bunda, não importava por quanto tempo ela sentasse nelas.

Neia ligeiramente olhou o Rei Bruxo, que estava sentado em frente a ela e olhando para fora.

Ele podia ser um rei morto-vivo temível, mas ela não sentia a grandeza opressiva que ele tinha mostrado quando se reuniu com eles na sala de audiências.

Isto era provavelmente porque ela tinha passado mais tempo conversando com o Rei Bruxo durante sua jornada.

Durante tudo isso, uma coisa que Neia tinha aprendido era que o Rei Bruxo era extremamente magnânimo.

Era verdade que o Rei Bruxo agia com a dignidade de um soberano, cada ação sua refletia sua qualidade de monarca.

No entanto, quando Neia sentou na carruagem com ele, ele agia como uma pessoa comum de vez em quando. Além disso, essas ocorrências foram ficando cada vez mais frequentes recentemente.

Provavelmente, o Rei Bruxo considerou que Neia ficaria nervosa enquanto compartilhava a mesma carruagem que ele e, em sua generosidade, ele escolhera agir mais como um cidadão comum. A razão pela qual esses incidentes estavam recorrendo mais e mais era, certamente, por causa que as habilidades dele estavam melhorando.

A razão pela qual ele não agiu assim em relação aos outros, provavelmente era porque eles ainda estavam desempenhando o papel de paladinos.

E pensar que ele trataria os cidadãos de outro país dessa maneira... que homem compassivo ele é...

O que ele estava olhando? Ele estava olhando para os paladinos andando ao lado da carruagem? Ou talvez algo mais, algo que Neia não via—

"Hm? Há algo interessante no meu rosto?"

"Eh! —Não, minhas desculpas, Vossa Majestade! Não há nada no seu rosto..."

Aparentemente ela estava olhando intensamente para o Rei Bruxo. Intrigado, o Rei Bruxo tocou seu rosto com aquelas mãos ossudas.

"Suponho que deve ser muito difícil sentar-se em uma carruagem e não dizer nada. Sim, nesse caso, vamos conversar."

Embora ela tivesse se acostumado um pouco com isso, conversar com o Rei Bruxo sempre fazia seu estômago doer.

"Não estamos totalmente familiarizados um com o outro, portanto, anteriormente, não fiz perguntas que pudessem interferir em sua privacidade, mas compartilhamos a mesma carruagem por vários dias agora. Suponho que podemos ser honestos um com o outro agora. Neia Baraja. Pode me falar sobre você?"

Volume 12 - O Paladino do Reino santoOnde histórias criam vida. Descubra agora