Capítulo 12 - A garota e o feitiço

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James Potter estava aterrorizado e animado.

A ideia de entrar na floresta inabitável era medonha, entretanto seu corpo atlético parecia ansioso para desvendar os mistérios daquela floresta maldita.

- Você é insana. – a voz dele estava agitada e por alguns segundos ele pensou em não ir, mas a verdade é que ele queria participar daquele missão de risco.

Todos eles já tinham escutado histórias sobre a floresta inabitável e seus malditos habitantes.

Grande parte dos bruxos escutaram durante a infância histórias sobre uma floresta que abrigava apenas seres extremamente perigosos e malignos. Seres horrendos, que cometeram atrocidades incontáveis, e acabaram sendo banidos de viver em sociedade.

Uma floresta inabitável para qualquer pessoa com seu juízo perfeito.

- Meu santo Merlin! O que vamos fazer nessa floresta? – indagou Sirius pela milésima vez. Ele estava apavorado, contudo jamais deixaria os amigos ir de encontro com a morte sozinhos.

Doni Potter reconhecia que não poderia explicar todas as razões que levaram ela a decidir fazer aquele feitiço, então apenas contou o que eles precisavam saber. E mesmo sendo pouco bastava apenas prestar atenção no que ela dizia para descobrir que era muito mais.

- Um feitiço extremamente necessário para a ascensão de uma nova era. – respondeu enquanto ajeitava a capa de um vermelho escuro.

Quando a jovem Potter entrou no dormitório dos garotos e contou seu ridículo plano que possuía tudo para sair errado, os garotos souberam que teriam que ajudar ela ou deixar ela morrer naquela floresta maldita.

Eles passaram cerca de um dia estudando como fariam para chegar nela e diferente da missão anterior aquela era mais fácil. Eles já sabiam como sair do castelo sem levantar suspeitas, e agora o único problema era como não morrer na floresta.

A jovem Potter assim como na missão anterior deixou claro que eles possuíam a opção de desistir, ela não obrigaria nenhum deles ir. Contudo, os garotos vestiram suas capas de guerra e se colocaram à disposição da morte que ela representava.

- Vamos ou não? – questionou o jovem herdeiro Ignis entediado com a preocupação. Ele não estava preocupado com os perigos da floresta, sua preocupação era ajudar a jovem Potter realizar o feitiço de maneira correta.

- Estamos esperando alguém. – anunciou Doni para a surpresa de todos. E por alguns segundos o jovem herdeiro se sentiu traído, mas bastou lembrar do feitiço para saber que eles precisariam de ajuda.

Em uma sincronia perfeita a garota de longos cabelos negros adentrou no corredor, com suas roupas escuras e o sorriso sarcástico que fez Sirius rosnar de raiva.

- Olá, primo. – cumprimentou a jovem Black sabendo que o primo faria um show em questão de segundos.

Sirius tentou respirar fundo e não fazer um de seus típicos shows, no entanto, ele odiava a prima demais para conseguir segurar as palavras.

- Doni. Marie. Potter. –  o jovem Black estava coberto por uma raiva ardente  – Ela? Você convidou a filha das trevas?

A jovem Potter revirou os olhos pouco se importando com o show dele. E Chuck se divertiu sabendo que teria companhia para irritar o jovem maroto.

- Não somos todos filhos das trevas perante os trouxas? – Ela indagou com a voz beirando um tom sombrio demais para ser questionado  – E nunca mais ouse repetir meu nome completo.

Doni Potter não diria que odiava escutar o nome completo, na verdade escutar o nome completo trazia sentimentos que ela preferia esquecer.

Ela não gostava de sentir demais.

CRUCIO • A JORNADA DE UMA POTTER •Onde histórias criam vida. Descubra agora