II

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Olá pessoal! Espero que estejam gostando da fic, esse é um capítulo mais ponte para começar a dar pé para história, espero que gostem e não se esqueçam de votar e deixar um comentário para ajudar a escritora aqui :)

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Assim que Lili saiu do escritório de Mark naquela segunda-feira Madelaine entrou no mesmo, sentando-se a frente de seu chefe, com o notebook em mãos.

- E então? – Ela o indagou.

- Ela vai aceitar, pode mandar Vanessa preparar a papelada na Sprouse. – Mark respondeu seriamente. – Sei o que você acha Madelaine, mas é seu trabalho.

- Senhor, se me permite, ainda acho isso uma grande burrada. – Madelaine diz em contragosto enquanto digita um e-mail para Vanessa. – A garota é nova, tem um futuro pela frente e vai manda-la direto ao covil dos leões? Você sabe que se Matthew descobrir ele não vai poupá-la.

- É um risco que temos de correr Madelaine. – Ele respondeu enquanto se punha ao lado da cadeira de sua assistente e secretária. – Se ela sair dessa, é outra história e terá se provado como profissional.

- Sim, arriscando sua vida! – a ruiva respondeu irritada enquanto fechava o notebook e saia da sala. – Saiba que só estou aqui pelo dinheiro ainda, pois todos os ideais deste lugar já foram corrompidos.

- Que seja. Contanto que você faça seu trabalho, e, por favor não demore com meu almoço.

Madelaine saiu esbravejada da sala se direcionando para seu casaco e bolsa, precisava buscar a comida e precisava tomar um ar depois de tanta hipocrisia. A Consuelos fora um bom lugar quando havia começado a trabalhar lá, mas após Mark conseguir contratos e investigações cada vez mais perversas sobre os grandes milionários dos Estados Unidos os ideais que formavam a empresa foram se perdendo junto com a lealdade e integridade de Mark, colocando cada vez mais em risco qualquer funcionário exceto por ele mesmo. Diversas mortes envolvendo seus melhores repórteres e sumiços repentinos envolviam o lugar, mas nunca eram divulgados, com pavor de manchar a ideia da empresa perfeita e íntegra, e isso deixava Madelaine aflita, pois ela se afeiçoava com qualquer pessoa que entrasse por aquela porta, e principalmente sentiu um carinho muito grande por Lili, a garota de grandes olhos verdes que parecia animada com a oportunidade de sua vida.

Tarde naquela noite, o celular da ruiva tocava estridente na madrugada, ela acordou sonolenta e atendeu ao ver o nome de seu chefe na tela.

- Boa noite? Ou bom dia? – Disse sonolenta enquanto procurava o interruptor de seu abajour.

- Por favor, pergunte para Vanessa quando a Srta. Reinhart poderá começar na empresa do Sprouse.

- Senhor, não tenho como falar com ela neste momento, Vanessa deixa o celular desligado. – respondeu enquanto olhava a morena deitada ao seu lado na cama.

- Sei que tem como falar com ela Madelaine, não é uma surpresa para mim o relacionamento de vocês. – A moça se assustou com o fato de Mark saber sobre seu caso amoroso e como se ele fosse capaz de ler a mente disse em contrapartida. – Eu sou um dos principais repórteres investigativos do país, não seria inútil não saber de cada detalhe da vida dos meus funcionários?

Assustada a ruiva acordou sua companheira, que indicou o dia em que Lili começaria seu trabalho na empresa.

- Quarta-feira ela pode começar. Falta somente providenciar o diploma para isso.

- Então trate de cuidar disso.

Ouviu-se o bipe na linha e Madelaine desligou o aparelho, ficara acordada o resto da noite, aflita sobre todas as possibilidades que poderiam acontecer com a jovem moça, e tentando traçar um plano para se livrar daquele emprego, pois temia pela sua e pela vida de Vanessa, que poderiam ser as próximas a serem jogadas aos leões sem nenhum pudor.

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