Entrar em uma Universidade de grande nome foi fácil para o omega, Midoriya Izuku. Afinal era inteligente e dedicado. Entretanto ninguém o havia avisado que no momento em que pisasse naquele lugar ele estaria fadado a encontrar seu true mate.
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Chegamos ao final. Eu tentei fazer um bom capítulo. Eu escrevi e rescrevi que nem louca, mas não fiquei tão satisfeita como imaginei que ficaria. Mas enfim!
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Apesar do silêncio, Kirishima não se sentiu tão desconfortável, mesmo estranhando um pouco já que nos últimos três dias em que passou boa parte do tempo com Bakugou conversaram bastante. Algo estava diferente agora, e o omega não era burro o suficiente para ignorar aquilo. Era óbvio que Bakugou queria dizer algo e estava com vergonha.
Kirishima esperava muito que ele falasse logo o que queria antes de chegarem na esquina de sua casa onde teriam que se despedir. Não era bom em controlar a curiosidade.
Por alguns segundos ficou chateado pela hesitação do alfa. Talvez ele não confiasse tanto em si a ponto de expor o que tanto passava por sua cabeça o deixando quieto e quase tímido. Entretanto lembrou-se que aquela amizade entre eles era recente e ainda precisava amadurecer para compartilharem tudo, assim como a sua amizade com Midoriya.
De qualquer maneira, estava feliz por estar na companhia dele. Ficou até lisonjeado quando o loiro pediu para lhe acompanhar no caminho de volta para casa.
—Até quando vai ficar quietinho? —Perguntou quando notou que estava chegando.
—Ah, bem... —Katsuki olhou para o outro surpreso e um pouco atrapalhado.
—Você está bem? —Parou de andar agora um pouco preocupado. Aquele a sua frente nem parecia o alfa rabugento que conhecia.
—Estou, só... —Parou também. —Só...
—O que foi? Aconteceu alguma coisa? Se não quiser me contar tudo bem, eu posso chamar Todoroki, e... —Foi interrompido pelos dedos quase ásperos de Bakugou tocando sua mão.
O toque era superficial e não era íntimo, mas parecia desejar por mais. Esse fato foi compreendido quando o de cabelo vermelho olhou nos olhos escarlates do alfa loiro. O olhar passava algo tão diferente. Por um momento Kirishima achou que nunca havia sido olhado daquela forma tão cheia de desejos.
—B-Bakugou? —Gaguejou sem querer quando o alfa deu um passo à frente aproximando os corpos.
Não era possível! Estava imaginando aquilo. Sim, sim, Bakugou nunca o olharia nem o tocaria daquela forma. Eram amigos. Ele nunca o veria daquele jeito, não depois de tudo. Afinal Kirishima era alguém muito bagunçado, um omega incompleto. O alfa a sua frente era digno o bastante a um belo omega, ou até mesmo um lúpus.
—Você quer sair comigo? Só nós dois? Tipo em um encontro. —Pediu desta vez sem hesitação e com determinação estampada em seu rosto perfeito.
Como podia? Em um momento todo tímido e quieto, e agora desta forma tão firme e máscula. Era como se o Bakugou de minutos atrás nunca tivesse existido.
