𝐍𝐀 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐀𝐋 𝐃𝐀 𝐂𝐀𝐑𝐎𝐋𝐈𝐍𝐀 do sul, Columbia, não era difícil o capitão do time de futebol americano e a capitã das líderes de torcida 𝐧𝐚̃𝗼 se odiarem.
Com suas famílias sendo inimigas mortais era fácil Katerina jogar a culpa nos...
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𝐀 𝐃𝐄𝐂𝐎𝐑𝐀𝐂̧𝐀̃𝐎 𝐄𝐌 𝐓𝐎𝐍𝐒 de vermelho, dourado e preto era com toda certeza linda em volta do enorme salão da minha casa. No dia anterior tiraram todos os móveis desse cômodo apenas para que a festa ocorresse aqui, de forma que haviam mesas redondas com um forro preto e cadeiras vermelhas por todo o salão e uma pista de dança enorme ao fim do salão, perto das escadas que levavam ao segundo andar.
Os detalhes eram o melhor, cada ramo de rosas vermelhas nas mesas, a decoração acima da pista de dança e os lustres luxuosos. Minha mãe tinha planejado essa festa a meses, e de acordo com ela tudo tinha que estar perfeito.
E tudo estava perfeito, exatamente como o planejado, exceto pelo fato de os Coleman estarem aqui.
Minha mãe era meio que obrigada a convidar eles já que a nossa família e a deles doaram dinheiro para mesma constituição e como essa gala era exatamente para arrecadar mais dinheiro ficaria feio se eles fossem os únicos excluídos de todos os milionários da cidade.
Assim que alguém passa com uma bandeja cheia de taças com champagne pego um, a mulher olha feio pra mim e eu lhe dou um sorriso falso. Certeza que era pelo fato de eu ter dezesseis anos, reviro os olhos levando a taça a boca.
Olho em volta avistando minha mãe conversando com uma família junto com meu pai, ele estava com a mão em suas costas como sempre fazia, sorrio ao ver eles rindo de algo que meu pai disse, eles eram com toda certeza um casal lindo de se ver e ainda por cima eram meus pais. Olho em volta de novo e começo a andar pelo salão que eu conhecia tão bem procurando algum adolescente por perto, mas o único que achei até agora foi o idiota do Samuel com os pais, ótimo, tinha que aguentar os Coleman rondando minha casa por mais de cinco minutos.
Suspiro me virando antes que Samuel me visse e chego perto dos meus pais, não sem antes tomar todo o champagnes e deixar em outra bandeja vazia.
— Kate... aonde você estava? Acho que você não se lembra dos Hastings. — Meu pai é o primeiro a notar minha presença e sorri assim que me vê.
— Muito prazer, Sr. e Sra. Hastings.
Sorrio me aproximando e beijando ambas bochechas dos dois, eles retribuem o cumprimento com um sorriso ainda maior.
— A última vez que eu te vi você tinha uns cinco anos, você está deslumbrante Kate. — A Sra. Hastings diz me olhando de cima a baixo com um olhar de surpresa, seu tom de voz era normal já que a música que tocava estava em um bom volumen.
— Obrigada Sra. Hastings, desculpe a intromissão mas por que vocês ficaram tanto tempo longe? — Pergunto sendo educada como sempre era nessas galas que minha mãe se empenhava em fazer, ou nas festas da empresa dos dois.
— Trabalho. — O Sr. Hastings responde pela esposa juntamente com um suspiro pesado como se dizer essa palavra fosse como colocar um peso sobre suas costas. — Fomos trabalhar em Nova York quando uma proposta irrecusável chegou aos nossos ouvidos.
