𝐍𝐀 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐀𝐋 𝐃𝐀 𝐂𝐀𝐑𝐎𝐋𝐈𝐍𝐀 do sul, Columbia, não era difícil o capitão do time de futebol americano e a capitã das líderes de torcida 𝐧𝐚̃𝗼 se odiarem.
Com suas famílias sendo inimigas mortais era fácil Katerina jogar a culpa nos...
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𝐌𝐄𝐍𝐒𝐀𝐆𝐄𝐍𝐒 𝐍𝐀̃𝐎 𝐏𝐀𝐑𝐀𝐕𝐀𝐌 de chegar.
"Você não me disse o quanto ele estava gato"
ELE NÃO ESTÁ. Sinto vontade de responder.
"Vamos retomar nosso jogo"
"Vamos Kitty, vai ser divertido"
"E assim vc pode me provar que não gosta dele nem um pouquinho"
Meu celular apitava e a tela acendia com mais mensagens de Eloise, mas eu estava brava demais para sequer responde-las. Todas elas se resumiam a "vamos jogar", ela não precisava me explicar para que eu soubesse que tipo de jogo ela estava afim de começar, no momento que ela saiu da sala de reuniões com Samuel meu celular começou a apitar e isso só significava uma coisa: Samuel era o alvo.
Me jogo na cama colocando as mãos em meus olhos tentando pensar em outra coisa que não fosse esse maldito jogo que começou a uns anos atrás quando eu e Elo entramos para as lideres de torcida, tinham tantos caras que eram um desafio para nós que decidimos inventar algo como uma aposta que não era de fato uma aposta. Só queríamos saber quem conseguia conquistar alguém mais rápido. No começo era tudo inocente e não passavam de beijos, logo foi para algo mais e bem, no fim estávamos fazendo nossas apostas para saber quem transava primeiro com algumas pessoas, seja elas virgens ou não. Não rolava nada relacionado com dinheiro, era só uma brincadeira idiota.
Esfrego meus olhos fechados e logo jogo os braços na cama soltando um murmuro de reclamação que mais se parecia a um grito com os lábios fechados.
Eu não podia jogar com Samuel.
Não mesmo.
Mas Eloise não vai sair do meu pé e aposto que Claire e Brooke vão apoiar a heroína que chegou para acabar com meu ódio desnecessário, quer dizer, não, Claire e Brooke odiavam isso que fazíamos com os garotos.
Não consigo nem sequer me imaginar beijando aquele idiota e muito mesmo tentando conquistar ele, Elo sabe que ela vai ganhar essa fácil, fácil até demais e talvez seja por isso que ela queira jogar, ela quer uma vitória e eu lhe darei.
Não, droga, ela não é tão estúpida assim. No momento que ela perceber que eu não estou movendo minhas fichas ela vai reclamar e voltaríamos à estaca zero, mas eu podia tentar.
Eu preciso de bebida, isso, preciso de doses e doses de algo forte.
— Kate? KATE.
Resmungo para a voz estridente de Brooke que me tira dos meus pensamentos, me sento na cama e sua cara me diz que minha expressão não é nada boa.
— Parece que passou um caminhão em cima de você, por que essa cara de derrotada?
Ela vem até mim e enquanto anda, vejo nela um vestido verde musgo de renda, provavelmente ela iria pra festa. Como todos.
