O magrelo era irritante

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Olá pessoas! Como vão?

Não poderia deixar esse dia passar em branco!
Então, aqui estamos com um capítulo novinho para vocês!

E um feliz aniversário ao nosso eterno Niklaus Mikaelson, Joseph Morgan! ❤

Espero que gostem

Não se esqueçam da #HappyBJoseph no Twitter!

E apoiem #PJOnaBauducco

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O magrelo era irritante.

Pessoas, por muito menos, já foram mortas por mim, então, por que eu não conseguia matar logo aquele garoto sarcástico e com sorriso debochado?

Concordo que ele era de fato belo, uma beleza que jamais vista em todos os meus séculos, digno de ser representado por uma obra de arte ou comparado a um filho de Afrodite, se assim existisse.

Seus olhos cor de âmbar, seu cabelo castanho chocolate junto com sua pele pálida e cheia de pintinhas, essas que formavam constelações em seu rosto e desciam pelo pescoço.

De fato, belo.

Porém, como belo era também irritante.

O sorriso debochado e cínico dirigido à si como se sua presença não fosse ameaçadora o suficiente nem sua figura assustadora o bastante para botar medo nele. O sarcasmo e sua língua afiada sem medo das consequências ou do perigo próximo que corre, como se não tivesse medo da morte e quisesse desestabilizar o inimigo.

Qual o motivo de ele não estar morto ainda?

Sabia de sua fama, o humano imortal, o humano do pack McCall-Hale, o que não morre. Só queria testar para ver se ele era mesmo imortal, para tirar aquele sorriso desgraçado de seu lindo rosto, e tirar suas próprias conclusões.

Contudo, reconhecia que ele era gentil com minha pequena loba, acolhedor, simpático e adorável quando estava com ela, embora as situações ocorridas sejam devido ao fato da lobinha querer somente a companhia dele, e só dele. Então, ela fugia para ficar próximo dele. Com ele.

Isso me magoava, o fato de ela ir atrás dele para ter companhia, sem avisar alguém, como se ninguém mais importasse.

Mesmo que eu não quisesse, reconhecia que o castanho parecia uma companhia boa para minha pequena, sempre a via mais leve e sorridente quando voltava de um tempo com ele, mais energética, cheia de vida. Era alegria em sua forma mais singela.

E o fato de ela preferi-lo é o que me irritar.

Esses eram o meus pensamentos enquanto nós, eu e Hope, entrávamos na mansão comprada a alguns dias antes, em algum lugar nobre da cidade, devido ao problema de Hope e que achamos, eu e meus irmãos, que seria melhor estar por perto do druida caso algo acontecesse.

Hope está toda animada, claro que devia ser efeito daquele magrelo irritante, e saltitante, sua roupa a deixava fofa, com a blusa de manga longa rosa de gatinhos, enquanto caminhava para a cozinha para comer alguns biscoitos, deixando-me na entrada da porta.

– Irmão - Profere Elijah enquanto desce as escadas gêmeas da mansão. - Vejo que retornou com Hope, onde ela estava?

– Ela estava com aquele garoto - Rosnei. - O da clínica.

- Vejo que não gosta dele, desde nosso último encontro - Pausou. - Pode me dizer o por quê?

- Ele é irritante, sarcástico, irônico, parece que não tem medo da morte que eu posso proporcioná-lo caso não cale a maldita boca - Expliquei.

Love in Fire - StlausOnde histórias criam vida. Descubra agora