Epílogo

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Há milênios atrás quando os humanos começaram a se desenvolver uma criatura já existia, já vivia no planeta, e observava cada pequeno passo que a pequena espécie dava, qual espécie era tão frágil e delicada, esta criatura espreitava pelas sombras observando tudo, separando aquela espécie das outras; A criatura denominou aquela espécie de raça humana, não tinham habilidades em comum, envelheciam e ficavam fracos em poucas décadas, a criatura teve compaixão daquela raça, em torno de oito ou nove décadas a criatura ia de encontro aos humanos, retirava a pobre alma cansada de seus corpos e os dava seu merecido descanso, com o passar dos séculos essa raça começou a se transformar, serem cruéis e injustas com a própria espécie, muros foram construídos e aos poucos os tão queridos humanos se transformam em seres amargos e maus, a criatura resolveu punir essa espécie por tamanha crueldade contra eles mesmos, então começaram a deixar com que seus últimos momentos sejam dolorósos e agonizantes para aqueles que tinham sido corrompidos, os humanos lhes deram o nome de morte, que poderia ser calma como abraçar uma ovelha ou enfrentar um lobo furioso. A criatura agora nomeada morte, invoca outros de sua espécie para se espalharem pelo mundo então durante uma década a morte ficou livre de seus afazeres, apesar de ser uma criatura não compreensível ela passou a se sentir sozinha, observando os humanos e tendo contato com seus sentimentos a criatura se sentia só, sem ter uma companhia, então ela foi até o local dos deuses e pediu uma companhia para toda a eternidade, os deuses por sua vez zombaram e riram da criatura, então humilhada e derrotada a criatura voltou para a terra, foi quando a criatura resolveu se partir ao meio, um ritual de sangue que faria a criatura deixar de ser ela mesma e geraria mais duas dela mesma, uma seria a morte delicada como um floco de neve cai sobre a neve, o outro seria a morte brutal igual a um lobo faminto que jamais seria saciado, então em um único ato a criatura atravessa a sua foice, cortando-a no meio, durante uma decada a criatura ficou desaparecida, então os deuses criaram uma criatura parecida com a anterior, porém não foram perfeitos e essa criatura era má e vingativa, foi condenada a viver na terra para substituir a criatura antiga até agora desaparecida, quando a criatura criada pelos deuses chega a terra ela amedronta toda a humanidade matando muitas pessoas, a criatura desenvolveu doenças crônicas contagiosas para esses humanos, que nomearam a doença como "peste negra" que  devastou muitos humanos, um dia a criatura antiga apareceu, não era um ser e sim dois, então a criatura nova começou uma batalha que foi vencida facilmente pelos dois seres que expulsaram o inimigo para longe em um lugar não habitado por nenhuma espécie, então a peste foi diminuindo e tudo se normalizou, as criaturas jamais foram vistas por humanos, mas relatos dizem que uma das criaturas era uma escuridão ambulante, não se via através dela nem o que de certo era, os que se aproximavam não continuavam vivos para contar a história, porém uma pessoa antes de morrer disse
- Eu vejo a neve cair no pelo macio deste animal- foram as suas últimas palavras antes de simplesmente seu coração parar de bater
Tudo indicava que uma criatura hostil e violenta protegesse a outra calma e serene, a criatura se movia por todo o mundo sem ser vista, e finalmente a criatura eterna que daria um equilíbrio ao mundo não estava mais só
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Supremo e Tef se aprontavam para sair do território da lua cheia, seus amigos os ajudavam e alguns já se despediam
- Já está tudo arrumado para partirem, mantimentos e roupas limpas para uma longa viagem!- Diz Eli, que tinha seus olhos marejados
Dylan que estava na porta observando a todos se arrumarem, Dylan não iria com eles pois precisava ficar, o Supremo se aproxima e coloca sua mão no ombro do rapaz
- Dylan, não se preocupe, vamos ficar bem, fique e cuide de todos por aqui por mim, certo?- Com um movimento de cabeça Dylan concorda com ele que o abraça fortemente.
Tef se despede de seus pais e todos vão para seus carros, Supremo e Tef vão em uma moto e antes de partirem o Alfa chama a atenção do Supremo
- Cuide bem da minha filha!- Disse com um olhar firme porém emocionado
-Cuidarei da minha companheira, não se preocupe!- Respondeu colocando seu capacete, Tef dá mais um abraço na mãe e sobe na moto, o Supremo dá a partida e todos os seguem em direção ao aeroporto, quando embarcam no avião todos conversam pela conversa telepática, Tayla chama a atenção de todos
- Por onde começaremos?- Todos prestaram atenção na conversa
- Nossa primeira parada será no Canadá, reino do fogo, também conhecido como reino das fadas, deixaremos as crianças lá e conversaremos com o supremo de lá- Diz o Supremo se aconchegando em sua poltrona e procurando a mão de Tef para segura-lá, quando não encontra abre os olhos e a observa do seu lado com o olhar perdido encarando as mãos, o Supremo segura suas mãos calmamente
- Tef, tudo vai ficar bem, fique tranquila- o Supremo diz segurando e cobrindo suas mãos que estavam geladas, Tef concorda e começa olhar para fora do avião, logo estão voando
- Vai começar tudo de novo, acabou nosso descanso, nossos momentos de paz, agora lutas e guerras estão por vir, o que será que acontece agora?- Tef diz para si mesma
Estão todos a caminho de uma longa jornada que apenas começou

A jornada dos companheiros (Vol2)Onde histórias criam vida. Descubra agora