"Supergirl And The Kiddo"

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10 Anos antes...

— Srta. Luthor, de onde surgiu a ideia de criar robôs para lutarem no lugar de humanos? — Lena havia lançado seu primeiro robô lutador há pouco tempo e havia sido um completo sucesso, as pessoas estavam loucas por suas criações.

— Uma vez, uma amiga me disse que seria muito melhor se robôs lutassem no lugar de pessoas, porque pessoas são entes queridos de alguém não apenas sacos de pancadas umas das outras, a partir disso, por causa dela, eu comecei a criar robôs lutadores — sorriu levemente, nunca iria revelar o nome da pessoa que havia lhe inspirado, mas sempre lhe citaria como motivo principal de suas criações.

— E o símbolo diferente que esse robô tem nas costas, o que significa? — outro jornalista perguntou curioso enquanto todos viam a morena erguer a manga da camisa social que usava, mostrando a tatuagem em seu antebraço, era a mesma tatuagem que Kara tinha, era o mesmo símbolo que estampava em todas as suas criações.

— É minha marca pessoal, algo com significado para mim e, que, com sorte terá muito significado para aqueles que adquirirem um dos nossos robôs e fizeram o bom uso dele — terminou aquela entrevista pouco depois, colocando os óculos escuros sobre os olhos e caminhou de volta para dentro da L-Corp, encontrando seus pais com sorrisos orgulhosos pelo grande faturamento obtido com a ideia que nem era de Lena, de fato.

— Estamos orgulhosos querida — Lionel pontuou com o mínimo sorriso nos lábios, eles ainda não estavam nos melhores termos e o homem admitia apenas para si mesmo que talvez ele tivesse exigido demais, cobrado demais, sido duro demais, mas não se arrependia de seus lucros exorbitantes.

— Guarde suas palavras para si, eu não acredito no seu orgulho — Lena jogou as palavras ásperas aos dois e voltou a se trancar em seu laboratório, haviam lançado sua primeira geração de robôs havia pouco tempo e ela já se perdia dentro dos laboratórios criando a segunda, tudo o que ela queria, era criar um robô que lhe fizesse lembrar Kara, foi quando Atom surgiu, um robô que tinha suas luzes azuis, com a função de imitar para que a loira pudesse lhe ensinar a lutar, não muito grande como os outros, mas do tamanho certo para golpear qualquer tipo de robô. Meses de trabalho geraram o robô mais especial que Lena já havia feito, mas, como todos os outros, ele nunca chegou a ser visto por Kara, a morena esperava apenas que a loira estivesse feliz.

Enquanto Lena criava seus grandes e incríveis robôs, Kara aprendia a ser mãe, com uma linda garotinha de um ano cheia de energia e saúde, ela dava o seu melhor todos os dias e, mesmo assim, se caia no erro de perguntar a si mesma como seria se a morena não houvesse desistido das duas, se Lena tivesse lutado por elas, pela filha delas. Kara cansou do silêncio de Lena, das cartas nunca respondidas, dos e-mails ignorados, foi quando ela decidiu que se a morena não lhes queria em sua vida, ela também não queria, não precisava porque sua pequena Andrea tinha uma mãe, tios e padrinhos que fariam tudo por ela e, isso teria que ser o suficiente.

{...}

5 anos atrás...

— Lena, você precisa sair desse laboratório — Sam pediu pela milésima vez naquele dia, era sempre naquele dia do ano que sua melhor amiga sumia, presa no escritório ou em seu laboratório por algum motivo que a mulher ainda não conhecia, mas não deixava de se preocupar com ela por causa disso.

— Vá embora Sam! — gritou pela milésima vez, bebendo mais de seu whisky, direto da garrafa, ela já não se importava com as lágrimas insistentes as quais escorriam pelo seu rosto ou com a bagunça que havia feito, jogando vários objetos no chão, nem mesmo o corte em sua mão importava, o latejar dele parecia ser o único consolo para seu coração partido.

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