Sinopse:
Em uma noite de sábado tudo pode acontecer...
Josh sabia que em uma noite como aquela tudo era possível e que todos os seus desejos seriam saciados, como em todas as outras noites iguais a essa. Mas ao se deparar com uma bela mulher, intrig...
Meus amores, cheguei! Obrigada a todas que leram esse conto, que comentaram, votaram e participaram de mais essa aventura junto comigo.
Obrigada!
Então vamos ao final.
PS: Amores, desculpe a demora em postar o final, eu passei o dia sem internet, mas graças a Deus a net voltou e eu corri aqui para postar o capítulo.
Divirtam-se.😉
***
Sem revisão.
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JOSH
Ajeito minha gravata em frente ao espelho relembrando a noite maravilhosa que tive sábado junto com meu parceiro de festas e noitadas, Scott.
Nós dois somos amigos de longa data, quase irmãos, e nos damos tão bem por que temos os mesmos gostos e fazemos parte do mesmo meio social, pois os pais de Scott são amigos dos meus pais há anos. Muitas vezes Scott e eu partilhamos mulheres, para nós é algo natural, portanto o que ocorreu na noite de sábado é algo mais do que comum entre ele e eu. Mas não posso negar que a brasileira, a Wetilla Nunes, mexeu comigo, pois a cada vez que olhava para ela e via seu rosto inocente, e percebia que aquilo tudo, para ela, era novidade, me vinha na memória alguém que há anos eu não vejo, ela, Alycia Hernández, pois as ambas possuem o mesmo ar de ingenuidade.
E muitas vezes meus pensamentos me traíram, durante toda a noite, e voltaram a um tempo atrás, em uma noite de sábado como aquela, onde em uma festa da fraternidade eu fui além do que imaginava fazer com ela em meus sonhos mais eróticos. Tudo que eu guardava dentro de mim a sete chaves, trancafiado bem lá no fundo da minha imaginação a cada vez que a via, principalmente, quando comecei a notar a bela mulher em que estava se transformando, foi colocado para fora e eu a tive para mim, em meus braços. E as coisas pioraram mais ainda quando descobri que ela me entregava sua virgindade, sua pureza, ali eu perdi qualquer resquício de sanidade, pois passei anos desejando-a em silêncio, querendo-a e quando a oportunidade surgiu, e o álcool me deu a coragem que precisava, eu a tomei para mim, a possuí como sempre quis e nunca me arrependi ao contrário do que imaginava que iria acontecer sempre que pensava nela, pois ela era a filha da empregada.
Desperto dos meus pensamentos com o barulho do celular que toca insistentemente. Vou até a cama, onde ele se encontra, e franzo a testa ao constatar de que se trata de uma chamada da minha mãe. Acho estranho, pois ela não acorda a essa hora da manhã, acordar cedo é algo que a senhora Kent abomina veementemente.
-Alô! –Atendo ainda um pouco intrigado.
-Josh! Querido você precisa vir aqui agora! –Ela grita histericamente do outro lado da linha, o que é algo totalmente fora do comum para Melissa Kent, que é sempre tão comedida, chega até a ser frívola.
-Calma, mãe. Se acalme e me explique o que foi que aconteceu para que a senhora esteja nesse estado de nervos.
-Aquela maldita família Henández! Tudo culpa daquela maldita família!
-Mãe, eu não estou conseguindo compreender o que está acontecendo e se a senhora não se acalmar e me explicar, não conseguirei lhe ajudar.
-Desgraçadas! Malditas desgraçadas! –Ela grita, completamente fora do seu normal.
Espero que ela grite e coloque tudo o que está sentindo para fora, para que só assim eu consiga entender o motivo que a fez ficar dessa forma.
Após alguns minutos de total descontrole da minha mãe, o que me deixou preocupado e estarrecido na mesma proporção, pois nunca a tinha visto dessa forma, nem mesmo no dia em que meu padrasto morreu, há um mês. O que só me faz concluir que algo grave realmente aconteceu para deixá-la assim, porém tive que deixar com que ela extravasasse e colocasse para fora para só assim conseguir me explicar o que aconteceu.
-Pronto, mãe, agora me explique o que de fato aconteceu para que eu consiga ajudá-la. –Ela respira profundamente e inicia com a voz um pouco embargada.
-Filho eu liguei para a secretária do advogado e testamenteiro do seu pai, marquei um almoço com ela, para sondar alguma coisa sobre o testamento do seu pai e como quem não quer nada lhe ofereci um bracelete de ouro, caso ela conseguisse tirar uma cópia do testamento do seu pai, ela ficou receosa de inicio,, sabe como é essa gentinha não é, fica dando uma de honesta, fazendo charme, mas no final acaba aceitando a propina, e foi o que aconteceu, ela aceitou o bracelete e ficou de me mandar a cópia por email, então acabei de receber a cópia e quando li o que estava escrito lá tive um ataque e ode ter certeza de que se seu pai não tivesse morrido, eu o teria matado agora mesmo com minhas próprias mãos, aquele velho maldito. –Ela esbraveja.
-E o que estava escrito, mãe? –Insisto, antes que ela surte novamente.
-Estava escrito que o bastardo, maldito do seu pai deixou metade dos nossos bens para a maldita da Alycia Hernández, pois ele descobriu que ela era sua filha! Aquela bastarda miserável!
-Que história é essa mãe?! Não estou entendo nada. –Concluo confuso com suas revelações.
-Há anos atrás seu pai teve um caso com a maldita da empregada. Aquele bastardo me traiu co a empregada! E não contente com isso a engravidou, mas eu dei o meu jeito e fiz com que ele não descobrisse sobre a bastardinha, mas o maldito me passou a perna e mais uma vez conseguiu me humilhar. Isso não pode ficar assim, meu filho, você tem que me ajudar. Você tem que me ajudar! Ouviu bem? Você me deve, Josh. Você me deve!
Toda vez que ela se sente acuada e precisa da minha ajuda, começa com esse tipo de chantagem tentando me coagir a fazer tudo o que ela quer. Foi sempre assim quando eu era criança e não mudou muito quando cresci, a única diferença é que agora as ameaças são mais veladas e diretas.
-Josh?!
-Oi, mãe, estou aqui ainda.
-Então você vai me ajudar, não vai? –Ela pergunta com uma voz chorosa. –Eu preciso de você querido. Ajude-me.
-Estou indo ai. Ninguém vai tirar o que é nosso, mãe, eu te prometo.
-Obrigada, querido.
-Até daqui a pouco. –Digo e termino a ligação.
Pego meu palitó e me encaminho em direção a porta tentando raciocinar e entender tudo o que minha mãe acaba de me dizer.
A Alycia, filha do meu pai?
Que merda é essa?
E pra completar ela vai receber metade da minha herança?
Isso nunca?!
Bato a porta do apartamento furiosamente, decidido a tudo para não permitir que Alycia Hernández pegue o que é meu.
FIM.
***
Bom, amores é isso.
Chegamos a mais o fim de uma jornada e espero do fundo do meu coração que tenham gostado do conto. Fiz com bastante carinho para vocês e especialmente para Wetilla. Confesso que foi um desafio para mim escrever sobre um trisal, mas que ao final amei fazê-lo.
Obrigada!
PS: Amanhã terá capítulo de "Do Limite a Redenção", além da revelação da capa para Amazon e da data do lançamento.
