5. faz parte

9.8K 728 88
                                    

"O que acontece é que hoje pouca gente presta
Então ficar sozinho é tudo que nos resta
Eu vou me jogar, me embebedar pelas festa
Postar no Instagram tudo que você detesta"

CAPÍTULO REVISADO.

Um filme passava por minha cabeça enquanto os lábios dele deslizavam pelos meus. Era como estar de baixo d'água por muito tempo e então, conseguir respirar. Minhas mãos apertavam sua jaqueta fortemente, puxando-o contra mim com desespero. Klaus me beijava com tanta força que chegava a doer. Se ele sentisse por mim metade da atração que sinto por ele, nós dois iríamos entrar em combustão.

Klaus desceu sua mão por meu corpo, desde os meus seios até minha bunda, e me puxou para a parte de fora da Matriz. Era um local escuro, com alguns bancos de pedra onde os casais iam para se pegar ou usar drogas. Meu professor me puxou para a parte mais isolada e mal iluminada; suas mãos novamente voltaram a tatear meu corpo e sua boca a morder meu pescoço.

Eu gemi em seus braços e abri os botões e o fecho de sua calça jeans. Quando puxei sua cueca para baixo e libertei seu membro duro, Klaus gemeu em meus pescoço. Sem pedir autorização, eu me ajoelhei frente a ele e com leveza passei minha língua sobre a cabecinha de seu pau. Ele estremeceu e puxou meus cabelos. Novamente o provoquei, passando minha língua por seu membro várias vezes até enfim abocanha-lo, afundando-o até o limite de minha garganta.

Meu professor gemia roucamente e me segurava pelo cabelo com uma força que poderia machucar facilmente, mas só me deixava com mais tesão. Ao olhar para cima eu tinha que apertar minhas pernas para reprimir a excitação que eu sentia. Ele estava de olhos fechados, mordia o lábio inferior e toda hora soltava mais gemidos gostosos de se ouvir.

Sem desviar o olhar, eu enfiei todo seu pau em minha boca, e ele apertou meus cabelos mais força. Continuei a fazer movimentos de vai e vem, rápidos e constantes, até que sem nenhuma aviso ele gozou em minha boca.
Sem querer muito, eu engoli seu líquido. Não era tão ruim quanto eu me lembrava. Klaus me puxou para cima e me empurrou contra a parede de tijolos.

- Eu quero foder você. - Ele murmurou rouca mente.. - Eu não consigo parar de pensar em você, deitada na minha mesa, enquanto eu te como sem poder fazer barulho porque seus colegas ridículos podem entrar a qualquer hora.

Eu me aperto contra ele. Seu pau que havia amolecido depois do oral, já dava sinais de vida novamente.

- Será que eu vou ter que ter juízo por nós dois? Se alguém descobre isso, você vai preso e perde sua vida! - Eu não sabia se ele poderia mesmo ir preso. Eu já tinha 18 anos. Mas com certeza a carreira dele iria pro inferno.

Ele ri, seus olhos azulados estão avermelhados. Só então eu percebo que tudo que ele fala é fruto do efeito da cannabis sobre seu cérebro.

- Você está drogado, Klaus? Puta que pariu, é segunda feira, porra!

Quando ele ri de novo, eu quase bato na cara dele.

- Relaxa, todo dia é dia!

Eu rolo meus olhos e saio de perto dele. Estou cansada e muito arrependida de ter vindo até aqui. Me apresso para voltar para o interior da Matriz e Klaus me segue com passos barulhentos. Estou atravessando a porta quando ele me segura pelo braço e me puxa para si.

- Ok. Desculpe por estar chapado. Amanhã vou me arrepender de tudo. Antes de fumar e beber umas, eu ia dizer que isso nunca mais ia acontecer, que eu sou seu professor e que devo zelar por você e por sua educação ao invés de transar com você. Desculpe, Laura. De verdade.

Klaus solta meu braço e segura meu rosto entre suas mãos. Seus olhos vermelhos me hipnotizam.

- Eu não queria te irritar. Chamei você de criança, mas quem foi imaturo e estúpido, foi eu. Você pode me perdoar por, mesmo sem querer, me aproveitar de você?

- Você não se aproveitou de mim, Klaus. Eu queria também. E na sexta feira a gente não tinha ideia do que vinha a seguir... Tá tudo bem. Eu vou pra casa agora e a gente finge que nada disso aconteceu.

Ele respira fundo e beija minha testa com lentidão. Eu me flagro querendo que ele não pare.

- Vou resolver uma coisinha lá dentro e te levo para casa.

- Não precisa, sério.

- Eu sei. Mas eu quero. Me espera uns minutinhos?

Eu balanço a cabeça, aceitando a carona, e Klaus entra. Me encosto no batente da porta para espara-lo resolver o que quer que seja e fecho meus olhos por alguns instantes, lembrando de toda merda que aconteceu até agora. Estou feliz por termos resolvido que não teremos nada, mas sinto certa vontade de continuar transando com ele às escondidas.

Meus pensamentos nada saudáveis são interrompidos quando uma mão grande envolve meu braço. Eu abro os olhos num estalo, e olho assustada para o homem a minha frente.

É o cara loiro de mais cedo.

Eu tento puxar meu braço, mas ele continua segurando.

- Tira a mão de mim, porra. Você tá ficando louco?

Eu puxo o braço de novo e dessa vez ele solta.

- Calma, moça. - Ele solta uma risada embaralhada, completamente chapado, mas não é como Klaus. Esse cara não usou só maconha. - Klaus foi falar com o pai dele, e você tá sozinha aqui, vim fazer companhia.

Pai dele?

- Eu não quero sua companhia, cara. Tô muito bem aqui fora. E não estou sozinha, estou esperando o Klaus me levar para casa.

-- Ei, eu posso te levar pra casa. Meu carro é bem mais espaçoso do que o do nosso amigo...

Eu dou um passo para longe dele, tentando entrar, mas o infeliz se coloca entre mim e a porta.

- Olha, eu não estou interessada. Me deixa passar.

Ele solta outra risada, mas sua expressão é concentrada demais. Ele não está tão descontraído quanto finge.

- Ah, gatinha. Eu vi o que você fez lá atrás com meu priminho. Mamou ele todinho, bebeu o leitinho todo. - Ele morde os lábios e eu dou um passo para trás.

Não quero nem pensar que alguém me viu em um momento de intimidade, e muito menos que quer que eu repita com ele. O homem desconhecido me puxa para perto, seus braços me apertando com força enquanto tenta me beijar. Eu lhe dou uma joelhada nas bolas e no mesmo impeto chuto sua canela. Ele resmunga alto de dor e me segura com força pelo cabelo, e dessa vez eu grito.

Desde criança, mamãe me ensinou que gritar era a melhor coisa a se fazer caso me encontrasse numa situação assim. Por sorte, alguém apareceria.

- Quando ele te segurou assim, você gostou né?

- Vai se foder! - Rosno e tento me desvencilhar, mas seu aperto é forte. Lágrimas se derramam por meu rosto involuntariamente por causa de sua mão em meus cabelos e eu grito por socorro novamente.

Não sei o que acontece a seguir. É tanta confusão que minha mente não consegue registrar.

Klaus está em cima do homem loiro e soca seu rosto tantas vezes que o sangue mancha suas mãos. Outras pessoas aparecem, elas puxam Klaus para longe do homem.

Eu me abraço.
Sinto frio repentinamente.

Sem que eles me vejam, eu saio correndo.

professor é o car#lho. | CONCLUÍDO!Onde histórias criam vida. Descubra agora