Capítulo Quinze

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A primeira coisa que Namjoon fez ao ver Jimin foi abraça-lo com força. Depois virou-se para Jungkook, com um brilho de ódio em seus olhos.

— Como você deixou isso acontecer Jungkook. — Qualquer um teria percebido a mesma coisa: Namjoon estava louco da vida. E com razão. — Tanto Bang Sihyuk, quanto Shin Donghee me asseguraram que você ia proteger Jimin. Que ele ia estar em excelentes mãos.

— Jonnie — protestou Jimin com seu filho no colo enquanto era abraçado por seus irmãos. — Jungkook me salvou! Ele e Yugyeom arriscaram suas vidas para tirar a mim e Jihoon do parque, antes que as chamas o devorassem por completo!

Namjoon deu de ombros.

— Se ele estivesse fazendo seu trabalho decentemente, jamais teria permitido que você fosse naquele lugar.

Jungkook respirou fundo.

— O senhor não está dizendo nada que eu mesmo já não tenha me dito pelo menos um milhão de vezes.

Tentando aliviar a tensão que pairava no ar, Min Yoongi deu um passo à frente.

— Muito prazer. Sou o cunhado de Jimin.

Jungkook apertou a mão que lhe era oferecida.

— O prazer é todo meu, Sr. Min.

— Meus maridos você já conhece certo. — Jungkook assentiu. — Aliás, vocês já se falaram pelo telefone, não é?

Taehyung sorriu para ele.

— Olá, Jungkook. É um prazer revê-lo.

E dizendo isso, deu-lhe uma piscadela cheia de cumplicidade. Jungkook entendeu a mensagem na hora. Taehyung sabia de tudo que existia entre ele e Jimin. E aprovava. Graças a Deus, havia arranjado um aliado.

Jimin sentou-se numa poltrona ainda com Jihoon abraçado a ele.

— Vocês não precisam se preocupar. Como podem ver, estamos muito bem.

Seokjin, serviu uma xícara de chá ao irmão.

— Você está maravilhoso como sempre, querido. Mas quando se leva um susto desses, qualquer pessoa precisa de sua família por perto.

Jimin aceitou a xícara que lhe era estendida, lembrando-se das outras vezes em que seu irmão o havia socorrido com a tal bebida. Para Seokjin, o chá era uma espécie de elixir mágico que curava tudo, desde uma simples dor de cabeça até um coração partido em mil pedaços.

— Obrigado. Vocês todos são maravilhosos. Eu os amo muito. Do fundo do meu coração.

Seokjin sorriu.

— Não foi nada fácil manter Namjoon calmo em casa, se não fosse por Jihoon ele nem sairia daqui ontem.

— Aqueles abutres jornalistas não paravam de incomodar — reclamou Namjoon, revoltado. — Falei com o Seung a respeito da importância da discrição que tudo isso necessita! Não podemos deixar que saibam de Jihoon.

— A proposito como ele está, não o vi depois que ele saiu para atender um telefonema.

— Ele está bem, muito preocupado com vocês, e já cuidando de toda essa bagunça.

— Agora me fale a verdade, como você está Minnie? — Hoseok mudou de assunto.

— Muito bem. Pode acreditar em mim.

— Quando encontrarmos o monstro que fez isso — bradou Namjoon — vou fazer o possível para que a sentença de morte seja sua pena.

E, dizendo isso, apertou os olhos, um aviso para que ninguém ousasse contestá-lo.

O Guarda CostaOnde histórias criam vida. Descubra agora