Jéssica Lin é uma garota de 18 anos que acaba de se formar no Ensino Médio. Está sob a pressão dos pais com a escolha da carreira, a matrícula da faculdade e ainda tem que lidar com um ex- namorado que a traiu com metade das garotas do colégio.
Tudo...
Por muito tempo, minha vida foi um imenso hiato. Fui privado de todos, que já amei. Meus pais, partiram muito cedo. Cresci com a dor desse hiato. Me acostumei com a solidão. Minha única companhia. Imposta por mim mesmo, pois sempre acreditei, que ninguém suportaria, conviver com alguém, como eu. Meu tio, costuma dizer que, jamais somos provados, além do que podemos suportar. E que se essa batalha foi incumbida a mim, é porque, o Criador, sabe que tenho condições de vencê-la.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Além de meu tio, que conhece toda minha história e, apesar de tudo, quis ficar, todos os outros se foram. Agora Jéssica partiu. Ela me abandonou. Sem explicações. Ela foi como um relâmpago incandescente, que trouxe luz à minha escuridão. Mas com a mesma rapidez de um relâmpago, em uma fração de segundos desapareceu. Não quer me ver, nem falar comigo. Já estava conformado com essa vida solitária. De repente ela surgiu. Um vento ocidental, trouxe para mim, a garota mais linda que já conheci. Ela é perfeita em todos os sentidos. Inteligente, generosa, altruísta, carinhosa e sensível. Por isso, a princípio, tentei me afastar. Não era justo, envolver alguém tão frágil e pura, nesse abismo que eu vivia. Mas não tive forças para me distanciar. Ela me conquistou e envolveu, com sua doçura e inocência. Sempre tentando me incluir em seu ambiente. Me fez acreditar, que era possível. Que eu podia sim, ser amado, conviver com eles, mas aí, estraguei tudo. E pior, que nem sei como. Não sei o que fiz. Mas desconfio que ela descobriu quem eu sou...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Tentei ligar, ela não me atende. Passaram-se dias, ela não foi mais para o Instituto. Acampei na frente da casa dos Yang, mas aquele tutor dela não me suporta, mandou seu motorista me dispensar, se não, chamaria a polícia. Sua melhor amiga, Meili, não quer me contar nada. E também me olha estranho. Pensei em tentar falar com as parentes de Jéssica, primas e tia-avó, mas a primeira e única vez, que a senhora me viu, enxergou tudo o que eu era. Na certa, também me expulsaria de sua casa. Então, mergulhei novamente em meu mundo de solidão. Voltei a fazer minhas longas jornadas e retornar tão exausto, que não sou capaz de pensar nas perdas, nas desilusões e sofrimento.
Mas hoje, uma informação importante, mudou tudo. Fiquei sabendo que Jéssica está doente. Isso eu não posso suportar. Ainda que ela não queira me ver, nunca mais. Eu preciso saber como ela está. Eu preciso vê-la, com meus próprios olhos...
