Capitulo 5

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Manuel on

Quando eu coloquei o meu colar lá, eu vi que tinha uma pilha de documentos, albuns de foto, CD e diversas outras coisas.

Como tinha várias coisas, no pegamos tudo e levamos para a passagens. O Vinicius fica com medo de a gente ir embora agora, por que querendo ou não já estava tarde da noite e sair para a rua com esse monte de papéis pode ser perigoso.

Nos dois não dormimos durante a noite, quando amanhace a gente simplesmente pega todos os papéis e sai da República pela passagens e com sorte ninguém nos vê saindo de la.

Vinicius: Se o meu pai estiver indo no meu quarto me acorda e não me ver lá, ele vai ficar pensando onde que eu fui. - Ele disse nervoso.

Manuel: Vamos torcer para que ele não tenha sentido a nossa falta, agora vamos por que eu acho que a gente vai ficar o dia inteiro nesses documentos. - Eu disse apressando os meus passo, eu tinha visto a Bia e tento passar sem que ela me note só que ela acaba me notando.

Como eu não queria que ninguém visse os coisas que eu e o Vinicius estávamos levando, eu dou uma desculpa e saiu rápido dali com o meu amigo, que parecia confuso com a situaçao que acabou de acontecer.

Vinicius: Quem e a garota? - Ele disse sorrindo para mim.

Manuel: Nem pensei nisso, ela e minha. - Eu disse com ciúmes.

Vinicius: Ohhh!! Eu não disse pensei nisso, pelo jeito que você olhou para ela eu percebi que e a garota que roubou seu coração. - Ele disse apertado a minha bochecha com a mão livre dele.

Manuel: Não fala assim, olha já estamos em frente a sua casa. - Eu digo rindo dele.

Vinicius: Vamos entrar, seu ciumento. - Ele disse revirando os olhos.

Nos dois entramos na casa e vamos direto para o quarto do Vinicius, depois de deixamos as coisas no quarto a gente desce para a cozinha e acabamos encontrando o pai dele.

Depois de tomamos o café da manhã, o pai dele sorri para nos dois e avisa que tem que ir para o trabalho dele que por incrível que pareça e em uma delegacia.

Assim que o pai dele sai de casa, nos dois corremos para o quarto dele e o Vinicius pega um quadro que fica debaixo da sua cama para que a gente possa colocar os papeis e fotos que a gente tinha encontrando. 

Nos estávamos tirando os pais das pastas, em seguida nos dois colocamos eles no quarto.

Manuel: Esse papéis que a gente já colocou ai estão todos no meu nome, eu não consigo entender isso. - Eu digo analisando os papéis que estavam no quadro.

Assim que eu termino de falar, eu me viro e vejo o Vini com um papel na mão e fica me olhando por alguns minutos.

Vinicius: Nos dois temos o mesmo sobrenome Manuel, tipo literalmente temos o mesmo sobrenome que eu acredito que seja das nossas mães. - Ele disse se levantando com o papel em sua mão.

Manuel: E qual o sobrenome? - Eu pergunto curioso.

Vinicius: Por incrível que pareça, a gente tem Kunst no nosso sobrenome. - Ele disse me entregando o papel.

Manuel: Vini, esse papel e a escritura da República Kunst. - Eu disse quando comecei a ler um dos papéis que tinha os nossos nomes.

Vinicius: Tem um CD na mesma pasta que estava esse papel, você quer que eu coloque no meu computador para a gente ver? - Ele disse me mostrando uma caixinha, que tinha um CD.

Manuel: Se você poder. - Digo sorrindo para ele, em seguida o Vini pega o notebook dele e coloca o CD para rodar.

Vídeo on

Todos os meus bens iram ficar para os meus netos Vinicius Kunst Fontenelle e Manuel Kunst Gutiérrez, para o meu filho Thiago eu deixo uma quantia anual de 1 mil reais.

Para os maridos das minhas falecidas filhas Anne e Amélia, eu deixo as minhas empresas que eles terão total liberdade de fazer o que quiser.

Vídeo off

Vinicius: Você disse que uma tal de Alanna, tomou a República do Thiago você tem noção que isso aqui e a prova de que a República e nossa e de mais ninguém. - Ele disse chocado.

Manuel: Eu não quero aquele lugar Vinicius, sabe o Thiago cresceu lá e também acho que não aconteceram muitas coisas boas quando a gente morava. - Eu digo sorrindo para ele.

Vinicius: Eu te entendo, o que você quer fazer com todas as coisas que a gente descobriu? - Ele pergunta um pouco confuso.

Quando eu vou responder ele, eu sinto uma dor enorme na minha cabeça e comeco a gritar por que esta doendo muito.

Vinicius: O que esta acontecendo com você? - Ele disse quando eu parei de gritar.

Manuel: Minha cabeça esta doendo muito. - Eu falo com lágrimas nos olhos.

O Vinicius me ajuda a me levantar, em seguida ele pega a chave do carro do pai dele e nos saímos da casa dele.

Vinicius: Você está ficando pálido Manuel, que porra está acontecendo? - Disse ele sem entender o que esta acontecendo comigo.

Manuel: Eu não sei o que esta acontecendo, ontem quando eu tive as memórias eu tive uma tontura muito forte. - Eu disse ainda com uma dor intensa na cabeça.

Ele estava preocupado comigo, por isso ele acelera o carro e logo a gente chegar em hospital que eu ainda não tinha visto aqui em Buenos Aires.

Ele chega na recepção e diz que eu não estou bem, logo um médico me leva para dentro e o meu amigo fica do lado de fora apenas esperando notícias minhas.

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