capítulo um

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oioi bebês, então err, eu espero que vocês gostem da minha nova bebê...
⭐️ não se esqueçam do voto,
e de comentar bastante. 💟

Na antiga escola, Jungkook vivia na dele. Odiava ter atenção ou alguém lhe enchendo o saco, então optava por ficar em algum canto que ninguém viria mexer consigo ouvindo suas músicas. Algumas do Justin Bieber, outras do The Weeknd. Ou apenas deixava no aleatório como sempre gostava para descobrir novos artistas pra admirar.

Então, num dia desses seus pais foram chamados na escola, ele prontamente ficou confuso, pois não era de se meter em brigas nem nada, logo já, não teria motivos para serem chamados.

— Filho, você tem certeza que ninguém mexe com você? Ou algo do tipo? — minha mãe questiona pela milésima vez.

— Mãe! Qual é, eu já disse que não. — me irrito um pouco pela sua insistência em obter uma resposta plausível. — Eu só gosto de ficar sozinho, qual o problema nisso?

— A direção chamou nós, Jungkook. Acharam que você tinha problemas em casa ou até na escola por não saberem o motivo de você sempre estar sozinho. — meu pai, que estava ali também, disse.

— Mãe, pai — os dois logo atraíram suas visões para meu rosto —, eu juro que se tivesse algum problema, logo contaria a vocês, mas eu não gosto muito de me meter com esse povo da escola, eles são falsos demais pra mim. Então achei melhor não me envolver com nenhum deles. — por fim da explicação fiz um biquinho pensativo e dei de ombros.

— Então, o que você acha de começar o segundo ano em uma nova escola? Quem sabe você arranje amigos bons pra você, uh, meu amor?

— Sim, querido, pense no que sua mãe disse. Vai ser bom pra você. Faça o que achar melhor, certo? — concordei decidido a pensar sobre.

— Qualquer coisa nos avise, vamos jantar, tome banho e desça logo. — mamãe foi a primeira a sair antes de depositar um beijo em minha testa.

— Hum, você tá fedido, melhor tomar um banho logo mesmo. — meu pai começou a rir de minha cara, logo se aproximando de meu rosto e fazendo o mesmo que minha mãe e saindo do meu quarto logo após, não me deixando rebater a sua fala.

[...]

Depois de tomar um banho bem gostoso – apesar de ter ficado o banho todo pensativo, um banho sempre me acalmava – eu me troquei e coloquei minhas pantufas do Darwin — sim, eu amava "O incrível mundo de Gumball" —, que minha avó tinha feito pra mim, já que era difícil de se achar algo tão específico.

Desci as escadas e vi meu pai ajudando minha mãe a arrumar a mesa enquanto ela terminava de fazer a sopa de mandioca com alguns legumes e algumas carnes — que devo ressaltar que é a sopa mais deliciosa que já comi.

— Mãe? — a chamei, porém atraindo o olhar dos dois presentes no cômodo.

— Sim?

— Eu já me decidi. Eu adoraria começar em uma nova escola... — analisei a reação dos dois, visto que os dois me lançaram um sorriso de apoio.

— Certo, filhinho. Eu e seu pai vamos cuidar de tudo. — mamãe desligou o fogo e logo colocou a panela sobre a mesa.

— É, agora vem comer porquinho! Sua mãe faz a melhor comida do mundo, depois da minha, — olhou provocador pra mamãe, me fazendo rir com o jeito que eles demonstravam o amor que tinham um pelo o outro — é claro.

— Ata! — virou-se pra mim e soltou — Jungkook, fala agora, de quem você prefere a comida? Minha, ou do seu pai? — me vi encabulado pela pergunta e logo olhei para os  dois já sabendo quem eu iria escolher, pois não queria apanhar, né. Por mais que a comida dos dois fossem gostosas, e eu não poderia fazer uma escolha tão injusta assim. Mas, por minha pele, eu disse: — É óbvio que é a sua né, mãe! — a olhei incrédulo como se a pergunta fosse óbvia.

— Tá escolhendo ela pra não apanhar né?! — papai me olhou furioso – de mentira, é claro.

— Claro que não, ele não faria isso. Aceite sua derrota, querido. — ela disse com o nariz empinado fingindo superioridade.

— Dois contra um né, fazer o que. — papai deu de ombros mexendo na comida presente em seu prato — Vamos comer logo, que eu to morrendo de fome. — ele olhou pra mim como se dissesse "eu te conheço muito bem, pirralho!", apenas dei de ombros zombando da cara dele e dando de língua. Ele devolveu e logo depois passou a comer.

É, eu amava essa rotina. Minha família era minha paz, e eu agradecia por ter duas pessoas perto para eu poder contar pra tudo. Eu amava mamãe e papai do jeitinho bobão deles.

Bilhetinhos de Amor - jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora