Bilhetinhos de Amor - jikook

capítulo onze

Depois de acordarmos, já estava um pouquinho mais de noite, então eu e ele tomamos um banho juntinhos e nos trocamos, depois Jimin me disse pra esperar na sala porque ele precisava pegar algo em seu quarto e já íamos sair. Então eu estava sentado no sofá da sala pensando.

Olhando pro nada.

Quando eu aceitei dormir na casa de Jimin, eu não imaginei realmente que poderíamos ir longe.

Não que eu esteja reclamando, longe de mim. Eu amei todo o nosso amor e o jeito que ele foi super carinhoso e cuidadoso comigo.

Só de me lembrar meu coraçãozinho acelera demais...

— Vamos, Gguk? — fui tirado dos meus pensamentos por Jimin. Logo concordei e saímos pra fora de casa depois do mesmo trancar a porta.

— Hyung, só uma dicazinha... Onde vamos? — perguntei, já impaciente, pois ele não me disse nada até agora onde ia me levar.

— Você é muito ansioso! Calma, bebê — ele passou seus dedinhos na minha mão e entrelaçou-as a minha, tentando me acalmar.

— Claro, tu me diz que vai me levar pra um lugar e não me diz onde. — recebi um olhar seu, tentando segurar uma risada, mas logo a mesma veio, logo ele foi com sua outra mão e deu um aperto no meu nariz. — Ei!

— Sabia que seu nariz é lindo? — disse do nada. Neguei a sua pergunta. — É sério, eu amo ele demais. Eu nunca me apaixonei tanto por um nariz quanto me apaixonei pelo seu. — ri da sua fala.

— Você é algum maníaco por narizes?

— Não, eu só gosto do seu mesmo. — sorriu.

— Quando eu estava no nono ano, riam do meu nariz por ser um pouquinho maior que o normal. Eu ficava triste... — disse me lembrando de antes.

— Eles eram uns tontos então, impossível não gostar desse narizão lindo! — riu. Agora se aproximando pra logo deixar um beijinho na ponta do meu nariz.

Sorri de volta pra ele.

Que bobinho...

Estávamos indo apé, pro tal lugar misterioso, então renderia muitos outros assuntos.

— Por que eles te acham um babaca, na escola? — perguntei o que a muito tempo eu tinha dúvida. — Você se mostra tipo, trilhões de vezes ao contrário, comigo.

Ficou pensativo, levando um tempinho pra responder.

— É porque, teve uma vez em que eu namorei uma garota... Eu realmente gostava dela, e ela de mim, óbvio. Mas depois de um tempo, as coisas já não eram as mesmas. Então eu decidi terminar, conversei com ela certinho e do nada ela deu a louca. Um lado que ela nunca demonstrou. Me chamando de vários xingamentos e tudo mais. Então, ela se juntou com um outro ex meu. E os dois juntos fizeram questão de fazer a cabeça de todos, espalhando por aí acontecimentos que nunca existiu. Então, é claro que nunca iriam acreditar em mim, se eu desmentisse esses boatos. Então essa fama ficou. — explicou. — E é claro que teve momentos que eu agi como dito, mas nessas vezes, não fiz por mal, e aprendi com meus erros.

— Hum, entendi. — balancei a cabeça. — E quando eu cheguei na escola, por que cê quase me derrubou?! — ri pela lembrança de poucos meses atrás. — Eu fiquei muito irritado, sabia? — dei um soquinho em seu braço.

— Desculpa! — deu uma gargalhada. — Eu queria chamar sua atenção...

— Você podia ter feito de outros jeitos, ué. De qualquer jeito, eu acho que eu olharia pra você em algum momento.