capítulo treze

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Eu sentia uma dor de cabeça infernal, eu me arrependi amargamente por abrir meus olhos, pois a claridade parecia que ia me cegar.

— Filho! — minha mãe levantou da poltrona e se aproximou pegando em minha mão, falando um pouquinho mais alto. — Chama a enfermeira querido, ele acordou!

— Mãe, não grita... Tá doendo. — resmunguei. — O que houve?

Não me recordava muito bem no momento.

— Te empurraram e você bateu com a cabeça, meu bem. — fez um carinho na minha mão. — Mas vai ficar tudo bem, certo?

Balancei um pouquinho a cabeça concordando, mas me arrependendo pois doeu ainda mais a minha cabeça.

— Bom dia, senhora e senhor Jeon. — o médico adentrou o quarto acompanhado de meu pai.

— Bom dia... — eu disse meio mole.

— Bom dia, doutor! — mamãe também disse.

— Então, vou explicar o que aconteceu. Mas não se preocupem, não é algo grave, foi só um susto, felizmente...

Eles começaram a falar, sobre e eu fiquei agoniado porque não sabia onde Jimin estava, ele deveria estar preocupado...

Depois deles terminarem, uma infermeira veio e injetou algo no soro que agora eu estava tomando, era pra aliviar as dores de cabeça e tudo mais.

— Pode dar um pouco de sono, então descanse, senhor Jeon. — a infermeira deu um sorriso e logo se retirou do quarto.

— Mãe... Cadê o Jimin? E os outros meninos? Eles estão bem? — perguntei preocupado.

— Claro meu bem, eles estão bem, Jimin disse que vinha pra cá, já deve estar chegando, fica tranquilo. Descanse enquanto isso, mamãe e papai estão aqui, certo? — concordei e fechei meus olhos, já sentindo o sono vindo, causado pelo remédio.

Eu não sei quanto tempo dormi, mas quando acordei já era um pouquinho mais tarde, de acordo com o relógio, já eram oito e trinta e quatro.

— Oi, meu bem... Como está? Sentindo muita dor? — olhei pro lado e lá estava meu amor.

— Oi Minie... Não muita, mas ainda dói um pouco. — fiz um biquinho de dor quando recebi uma pontada na cabeça.

— Desculpe, meu amor. Não deveria desgrudar de você lá, aquele babaca fez isso com você e eu nem estava lá pra dar um socão nele, mas não se preocupe ele já recebeu o que merece.

— Hum? O que houve? E saiba que você não tem culpa alguma. A culpa é totalmente do Jungmin. — perguntei confuso e expliquei que Jimin não tinha culpa alguma.

— Você nem acredita... A Bona deu um tapa na cara dele, depois um chute no saco dele, e disse que nunca mais queria falar com ele, e tudo mais, depois que viu o que ele fez contigo, ela percebeu o quão podre ele é. E aí, hoje ela veio conversar comigo, pedindo desculpas e tudo mais, ela disse que se desculparia pessoalmente com você também.

— Meu deus... — ri um pouco. — Vou ficar aqui por mais tempo? — perguntei, não queria ficar aqui mais, eu odiava hospitais.

— Não meu amor, o médico jaja vai dar alta, mas você vai ter que ficar de repouso até que pare as dores, e eu vou cuidar de você. — depositou um beijinho em minhas mãos.

Bilhetinhos de Amor - jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora