where is my happy ending?

let's go to my house

Mingyu me contou tudo. Sua futura esposa usava seu dinheiro quando quisesse, roubava seu cartão de crédito, fazia abuso psicológico com ele e às vezes o xingava.

Quase toda noite brigavam, era difícil não ter uma. Apenas quando Tzuyu não estava em casa ou quando Mingyu não estava.
Ele já não aguentava mais aquela situação, e quando finalmente chegou o dia de seu casamento, abandonou o altar.

—Mingyu... que bom que me contou... —sorrio doce para o moreno.

—Era só por dinheiro. Não precisa disso. Não era amor...

Uma lágrima fina escorreu pelo seu rosto, tratei de limpá-la rapidamente. O que causou o olhar de Mingyu em mim.

—Desculpa. —recolhi minha mão direita. —Eu só-

Sim, eu me atrapalhei na própria fala.

—Wonwoo! - Mingyu riu soprado. —Tá tudo bem!

—Eu me atrapalhei, desculpa. — encolhi os ombros.

—Seu jeitinho atrapalhado ou talvez desastrado, é fofo. — ele sorriu envergonhado.

Se eu estava atrapalhado antes, imagine agora.

—Desculpa, eu te deixei sem graça não é? — Mingyu inclinou o rosto.

—O quê? Não! Quer dizer, sim! Mas ao mesmo tempo não, eu não me senti incomodado com você! — cuspi todas as palavras rapidamente, não sei se ele realmente entendeu. —Ann... você tem algum lugar pra passar a noite hoje?

—Eu iria para a minha casa, mas é longe daqui. Eu poderia ir andando mas tenho os meus filhos. — os cachorros latiram um mais alto que o outro.

—Tá bom! Tá bom! — disse um pouco alterado. —Você pode dormir na minha casa hoje, ela é grande e tem um quintal coberto, os cachorros podem ficar lá!

—Wonwoo....

—É sério! — sorri. —Se você não aceitar, eu vou te deixar aqui sozinho.

—Mas eu não disse que não aceitei! — ele se defendeu.

Pisquei meus olhos rapidamente. —Boa jogada, Kim Mingyu.

É, agora eu tenho um estranho e três cachorros na minha casa durante essa noite.

—Wonwoo, I'm leaving. It is going to be alright? — Vernon perguntou enquanto colocava sua mochila sobre os ombros.

—Yes, I'll be fine, Vernon. Thanks, you can go. Take care! — sorri pequeno.

—Wonwoo, saranghae. — o americano sorriu aberto, abrindo a porta do estabelecimento.

—Vernon, saranghae. — acenei para ele, que já estava fechando a porta e indo embora.

Mingyu olhava atentamente para mim, eu estava fervendo por dentro mas precisava manter a calma.

—O que foi? — resolvi perguntar.

Mingyu tombou a cabeleira para o lado, lambendo os lábios.

—Hm? Nada, por quê? — forçou sua melhor cara de desentendido.

—Por nada. — encarei o teto, sorrindo. —É que você estava me encarando muito. — soltei um riso baixo.

Mingyu ficou em silêncio, apenas olhando para suas mãos.

—Certo! Eu vou me arrumar e já vamos pra casa. — me levantei, indo em direção aos fundos para trocar de roupa.