Era uma manhã quente de quinta-feira aqui no Rio de Janeiro. E como todos os dias, eu acordei decidida a realizar uma grande missão e com muitas expectativas – Eu era ex – tenente das forças armadas e havia conquistado um trabalho no governo. Não era o tipo de emprego que a minha família aceitava, mas eu nunca liguei de fato para eles. Nunca fomos próximos. Meu irmão Colin era o único a quem eu tinha contato.
No momento em que me preparava para o banho meu celular toca, ao verificá-lo percebi que era uma mensagem do governo com o título de emergência.
"Sophia", escreveu meu chefe...
Você tem 48 horas para encontrar o seu irmão. Ele roubou uma vacina em estado de desenvolvimento de um de nossos laboratórios, caso você não o encontre tomaremos as iniciativas.
Sem entender o motivo deste roubo ao laboratório decidi entrar em contato com ele da maneira mais rápida, porém, minhas ligações foram rejeitadas.
Preocupada com o que poderia estar acontecendo, liguei para os amigos mais próximos a ele e depois de muitas tentativas finalmente consegui.
- Colin? Onde você está? – Eu estava ouvindo a sua respiração ofegante, mas ele não me respondia nada.
– Colin estou preocupada, preciso que me diga onde está. – aproveitei para ligar o rastreador que possuía graças ao meu trabalho no governo, só precisava mantê-lo na linha durante mais alguns segundos.
- Quem é você? – disse ele, desconfiado. – Colin o que aconteceu com você? Não reconhece mais a minha voz? – perguntei já um pouco brava.
- Eu descobri Sophia... O que eles estão fazendo. O que você anda acobertando! – disse ele com uma voz tremula, e bem convincente.
- Não sei do que você está falando. Que tal a gente se encontrar e resolver isso? – respondi, com uma voz bem calma e que passava total confiança de que eu estaria ali ao lado dele, sempre. No mesmo momento, o bip do rastreador sinalizou de que o havia encontrado no Aeroporto Santos Dumont.
– Quem é você? - voltara ele a dizer, com o mesmo tom de desconfiança e com uma respiração além do normal. No mesmo momento finalizei a ligação, coloquei minhas roupas o mais depressa possível, peguei o meu carro – era um Nissan Versa, branco – e liguei a rota para o Aeroporto. Já estava ansiosa para saber o que realmente havia acontecido.
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O trânsito estava bastante congestionado. E eu já estava perdendo a paciência com somente alguns minutos parada naquela frota infinita de carros e com disparos de buzinas por toda parte. Ao perceber um motociclista parar ao meu lado não pensei duas vezes, sai do meu carro e empurrei ele da moto com tanta força que ele já caiu desacordado. Acelerei a moto e passei com tanta velocidade sobre as calçadas que já não conseguia ver carros na pista, só sentia o vento pelo meu rosto. Ao chegar ao Aeroporto Santos Dumont meu celular retoma a receber uma nova mensagem do governo...
"Sophia, nós agradecemos a sua cooperação. Identificamos que seu rastreador foi ativado para localizar seu irmão e viemos lhe informar que o prazo de 48 horas foi retirado. Enviamos um outro agente para conter este problema, seus serviços hoje não são mais necessários."
Decidida a descobrir que tipo de envolvimento meu irmão poderia ter com tudo isso, ignorei aquela mensagem e segui para a entrada do aeroporto.
De repente, uma grande explosão ocorre na parte leste do aeroporto – muitas pessoas corriam desesperadas, percebi que me encontrara em uma situação bem mais confusa do que esperava – pensei comigo mesma: "Colin? Terá sido por causa dele o motivo desta explosão? Será que esta vacina é tão preciosa para o governo a ponto de destruírem o Santos Dumont?"
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Toque de Recolher - Enquanto os olhos se fecham
TerrorDe um dia para o outro o Rio de Janeiro se torna um caos. Um vírus é espalhado na cidade transmitindo uma doença fatal se tornando uma enorme epidemia. Mas essa doença não ataca pessoas vivas. Sophia se encontra em sua casa pronta para mais um dia d...