"A vida é curta de mais para te amar somente nessa vida, prometo te encontrar na próxima."
Joalin Loukamaa Stewart a princesa cobiçada de Garden. Bailey May um dos guardas do palacio contratado para tomar conta especialmente da princesa do país.
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1905
Ando rapidamente em passos apressados até a grandiosa sala de jantar que fica no andar abaixo, a fim de saber o motivo de uma conversa urgente entre meu pai e eu, atravesso as grandes portas que dividiam a sala de jantar dos outros cômodos do castelo.
Vários rapazes passam por mim como se fossem vultos, fazendo uma breve reverências e seguindo seus respectivos caminhos, a grande porta de saída.
Aproximo-me de meu pai, que está sentado em seu lugar na grande mesa localizada no centro do grande salão, ao seu lado resta apenas um rapaz parado em prontidão, como se fosse uma estátua. Seus fios negros estão devidamente em seus lugares, enquanto seus braços descansam atrás de suas costas larga.
- Papai? - lhe chamo a atenção.
- Joalin, sente-se - sento-me em um dos diversos lugares disponíveis na mesa- Esse é o novo guarda, o senhor May, ele ficará responsável pela vossa segurança daqui para frente.
- Prazer em conhecê-lo senhor May, mais lhe garanto que não vou necessitar de seus serviços. Pode ir com os outros e cuidar das partes externas do castelo -bebo um gole de suco de laranja quê está a minha frente.
- Nada disso Joalin, esse rapaz irá cuidar de você e de sua segurança, e ponto final, sem discusões relacionada a isso.
•••
Apresso meu pessos pelos corredores a fim de despista-lo, ótimo, parece que ganhei uma sombra que era me seguir por todos os lugares daqui para frente.
- Olha aqui senhor May - me viro em sua direção - Eu não preciso realmente dos seus serviço. Será que dá para parar de me seguir por todo canto que eu vou? Está parecendo minha sobra.
Digo dura.
- Só estou seguindo ordens, senhorita.
- Joalin, meu nome é Joalin - bufo- Eu sou a princesa desse país e estou lhe pedindo que por favor se mantenha longe de mim, o senhor está agindo como um cão me seguindo por onde eu vou. Estou me sentindo sufocada!
- Estou apenas comprimido com o meu trabalho senhorita.
- Joalin, me chame de Joalin. Está bem, é o seguinte senhor May, obedeça as minhas ordens, ou serei obrigada a manda-lo de volta para casa.
- Como quiser.
- Preciso que me ajude em algumas coisas -sorrio- E esse será o nosso segredinho.
- E o que seria? -senhor May pergunta cruzando seus braços músculos sobre o peito.
- Me de aulas de auto-defesa. -sorrio animada.
- Está falando sério, senhorita -reviro os olhos- Joalin, o Rei mandaria me matar se lhe desse aulas de luta e você acabasse se machucando, aliás estou aqui para te proteger e mantê-la longe do perigo, e não para colocá-la nele.
- Eu não sou tão frágil assim, aposto que ganharia do senhor. Eu apenas preciso de mais prática, andei treinando esses últimos anos. Eu levo jeito, só preciso aprimorar o que eu já sei.
- Você luta? -seu tom de voz é de surpresa.
- Não muito bem, mais sim. O senhor será meu treinador particular e secreto, esse será o nosso segredinho sujo. E nem pense em pegar leve comigo simplesmente por que sou mulher ou por ser princesa. E não se atreva a falar sobre esse assunto com ninguém.
- O pais tem uma lei e acho que você Joalin, deve saber muito bem. A lei é bem clara que só podem praticar lutas pessoas maiores de dezoito anos. Quantos anos você tem?
- É sério que o senhor não sabe a minha idade - Faz que não com a cabeça-Ah, o senhor deve ser mais um daquelas pessoas mais velhas que não ligam muito para os jornais. Bem, respondendo vossa pergunta eu tenho dezenove anos senhor May, agora sem enrolação, aceita me dar aula ou não? Não seria de graça obviamente, mas caso não aceitar te mandarei para casa, não posso confiar em alguém que não siga as ordens da futura rainha desse país!
Odeio ter que usar meu poder para ameaça-lo, mas era por uma boa causa.
- Tenho alguma escolha?
- Não.
- Espero não ter problemas relacionados a isso. Caso o Rei descobrir, irei cobrar tudo, não irei mentir para ele. -suspira- Vamos logo com isso, quer começar hoje?
Assinto
- Agora, não quero perder tempo. Vamos ter que ir até os meus aposentos, lá tem um espaço grande e será o lugar mais adequado para treinarmos e o melhor, meu pai nunca está por lá.
Assente rapidamente, me seguindo novamente pelos corredores, agora em direção ao meu quarto. Não posso conter minha felicidade enquanto faço uma dancinha desengonçada, nunca levei jeito para esses tipo de coisas, mas realmente era uma coisa que eu não dava a mínima, eu me divertia do mesmo jeito.
May atravessa a porta branca, logo atrás de mim. Percebo seus olhos observando todo o quarto em tons de azul, minha cor favorita e também a cor dos meus olhos.
A cama estava devidamente arrumada e tudo em seu devido lugar, Cecília havia feito um bom trabalho, assim como sempre, nem parecia que há alguns minutos atrás eu estava literalmente jogada entre os lençóis enquanto meus cabelos estavam em uma touca nada elegante.
Os olhos negros se encontram com os meus.
- É bem amplo aqui, acredito que dará para treinar facilmente sem quebrar algo de seu quarto.
Mantenho o contato entre nossos olhares.
- Não terá problema caso isso venha a acontecer, fique tranquilo. Como eu lhe disse, treino já tem algum tempo, já aconteceu alguns acidentes envolvendo algumas das decorações, pedi para que tirassem a maioria que envolvia vidro ou matérias cortantes. Agora está mais seguro.
- Certo. - se vira para a porta e logo sinto seus olhares em mim novamente - Pretende tranca-la?
- Oh, com certeza. Ninguém pode sonhar que o senhor está aqui dentro, ainda mais fazendo o que está prestes a fazer.
Praticamente corro em direção a porta branca, a trancando. Viro os calcanhares e começo a andar até o grande armário, a procura de algo mais confortável e apropriado para usar no lugar do vestido apertado e volumoso que usava.
Papai não podia sonhar com o que estava prestes a fazer, e muito menos que recebi uma pessoa do gênero masculino no meu quarto e ainda com as portas fechadas com as chaves, que Deus me proteja.
Suspirei com os pensamentos. Ele me mataria!
Abri as portas do armário a fim de procurar algumas das calças de tecido leve que possuía, especificamente para exercícios, eram lindas e confortáveis.
Juntei a peça entre meus braços com uma blusa qualquer que Cecília havia dado especialmente para mim, e corri em direção ao banheiro a fim de me trocar para começarmos logo em seguida.