Acordei ás 8:00 da manhã e resolvo fazer as minhas malas para ir pra casa. Na mala eu coloco algumas roupas, pois a maioria delas já estava em casa. Olho para o lado e vejo o livro, resolvendo por fim, leva-lo comigo.
Com a minha mala já arrumada, troco de roupa e saio do quarto.
Ando pelos corredores até chegar na saída do colégio, onde minha mãe me aguardava ao lado do motorista.
-Oi mãe. –Falo e corro para abraça-lá.
-Como você está filho? –Ela se solta do abraço para olhar em meu rosto.
-Eu estou bem mãe. Vamos? –Pergunto sorrindo e ela só concorda com a cabeça.
Entramos no carro e o motorista começa a dirigir para a minha casa. Como eu estava com saudades de casa...
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Passaram-se algumas horas, até finalmente, chegamos em casa.
A casa era toda decorada em tons de branco e azul, as cores favoritas dos meus pais.
Ao sairmos do carro, o empregado chefe, Rian, veio com um carrinho e colocou todas as malas dentro.
-Pode ir entrando filho, sua avó está no quarto Pérola.
Cada quarto da casa, tinha um nome diferente.
Quarto Pérola (onde minha avó está):
Quarto Tanzanite (quarto dos meus pais):
Quarto Ágata (meu quarto):
Quarto Safira (quarto para visitas, e na minha opinião, um dos quartos mais bonitos da casa):
Subi as escadas até o quarto Pérola. Entro e vejo minha avó deitada na cama, sento no banco que estava próximo a cama dela e fico olhando ela dormir.Minutos depois ela acorda, me vê e sorri.
-Oi Henry, quando você chegou? –Ela pergunta e sorri.
-Oi vó, eu cheguei faz uma meia hora.
Abracei ela e senti uma lágrima descer pela minha bochecha.
Como ela já é um pouco de idade, toda doença, por menor que seja, é um risco para a saúde dela.
Ela desfaz o abraço e passa as mãos em meu rosto, limpando as lágrimas que caiam.
-Oh, meu anjo... Não chora. Assim você me deixa triste. –Ela me abraça novamente e uma enfermeira entra no quarto com uma bandeja em mãos.
-Está na hora de tomar seus medicamentos Sra. Anna. –Diz a enfermeira enquanto coloca a bandeja com um copo de água e os remédios em cima da escrivaninha.
Minha avó se senta na cama, pega o copo juntamente ao comprimido e toma.
-Você deve estar com fome já que acabou de chegar. –Ela entrega o copo para a enfermeira, que sai do quarto.
Ajudo ela a se levantar, abro a porta do quarto e andamos em direção a cozinha.
Ao terminar de descer as escadas, avisto meu pai sentado na mesa lendo um jornal.
-Oi pai. –Digo e sorri indo em sua direção para o abraçar.
-Oi filho. –Ele deixa o jornal em cima da mesa e me abraça.
Nos separamos do abraço e me sento na mesa, ao lado de minha avó.
Me sirvo um pedaço de bolo de chocolate e começo a come-lo.
-Delicioso como sempre. –Falo e dou um joinha na direção do chef que estava trazendo um carrinho com os sucos.
-Obrigada Sr. Henry. –Ele sorri.
Ele coloca os sucos na mesa e eu coloco um pouco do suco de laranja em meu copo e o tomo.
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Depois de um tempo comendo e conversando com meu pai e minha avó, me levanto e vou para meu quarto.
Começo a desfazer minha mala, pego o livro e o coloco na escrivaninha ao lado da cama, me deito e acabo cochilando.
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Acordo algumas horas depois, pego o livro e leio a próxima página.
“Família é o abrigo que permanece em pé, mesmo durante as mais fortes das tempestades.”
Fecho o livro e me deito novamente.
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Até o próximo capítulo👋
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Escrevi isso pra você
RomanceComo um livro pode juntar as pessoas? A resposta é simples: Com palavras; as palavras expressam tudo o que sentimos, alegria, tristeza, raiva, etc. E foi assim que um livro velho conseguiu juntar duas pessoas.