Ten Years Later (Remake)

Dinner and some explanations

Que sono, tu que está lendo isso aqui, está bem? Espero que sim e que tenha uma boa leitura. 

(...)

Camila Cabello

Parecia que as horas não estavam passando, parecia que as aulas tiveram mais um pouco de seu tempo. Mas até que aconteceu ou terminou mais um dia na faculdade. Agora me encontro na saída da faculdade esperando como meninas, elas estão demorando demais, pensei comigo, e também pode ser fruto da minha imaginação ansiosa para o jantar de hoje à noite.

Eu finalmente encontrei com Lauren depois de usar o filtro depois de mais novas, agora encontro-me sabendo absolutamente nada do que se passa e como se passou na sua vida nos últimos anos, minha última notícia sobre ela estava quando eu tinha quatorze anos, eu sabia que de alguma forma meus pais ainda mantinham contato com os pais de Lauren, Clara e Mike, pois trabalhavam juntos. Então, um dia em que eu estava em casa ou em um telefone fixo que tocava e eu sabia que atender, algo que eu não costumava fazer muito.

Flashback ativado.

- Filha, vamos resolver algumas coisas agora, mas chegamos a um tempo para o jantar. Não faça bagunça e nem faça trabalho para dona Helena - minha mãe disse de forma rápida, meu pai encontrou-se na porta de concordar com tudo o que dizia, ela chegou perto e aplicou um beijo na minha testa, saindo logo em seguida rapidamente. Dei de ombros não ligando muito para isso.

- Querida, você já fez o seu dever? - quando Helena exige, Helena é uma mulher já com idade, ela tem 57 anos, meus pais contratados para cuidar de coisas aqui em casa e, consequentemente, em mim, que era quase um móvel de tanto tempo que a passava deitada, sentada, assistindo, mexendo no celular ou lendo algum livro no sofá. Uma ótima pessoa, sempre com sua boa educação e paciência.

- Já sim, dona Helena – de primeiro eu não sabia como chama-la, se a chamava de senhora, Helena, que descartei por achar íntimo demais para a época, então eu lembrei que minha mãe ao apresenta-la disse algo como "hija essa aqui é a dona Helena, ela vai começar a trabalhar aqui e passará um bom tempo conosco", a partir disso eu comecei a chama-la de dona Helena e ela me chamava de Mila, querida, criança, menina Camila. Todos ditos com um singelo sorriso e olhares carinhosos.

- Então fiquei ai fazendo sei lá o que – no caso nada – que tenho que preparar algumas coisas na cozinha, qualquer coisa me chame – disse passando pela porta da cozinha.

- Tudo bem – retorqui de forma simples.

Resolvi subir para o andar de cima, indo em direção ao meu quarto, entrei e terminei de arrumar meus materiais escolares que estavam espalhados pela mesinha de cor azul que ficava debaixo da janela, onde eu costumava estudar. Passaram-se algumas horas e ouvi o telefone residencial tocar, mas como na maioria das vezes deixei para lá, provavelmente dona Helena atenderia, só que dessa vez foi diferente.

- Mila, atenda o telefone, estou com as mãos ocupadas – ouvi dona Helena gritar.

Então corri, pois o telefone tocava insistentemente e poderia ser algo importante.

- Não corra nas escadas criança – escutei novamente dona Helena gritar da cozinha.

- Desculpa – gritei de volta.

Cheguei onde o telefone ainda tocava, prezo a parede do corredor que dava acesso a sala de jantar.

- Pessoa insistente essa – pensei em voz alto, algo que comecei a fazer com frequência.