Capítulo: 02

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A minha casa e a floresta. 🌳🌳

O ventre é onde a vida existe antes mesmo de ser formada. Deus criou a mulher para que apenas ela desse vida a humanidade.

Simone F de Paula.

- Eu tenho uma casa!? Valentina Exclama... os seus olhinhos haviam se abugalhados. - Mamãe acha que não entendemos nada, mas prestávamos atenção em tudo, essa era a nossa verdade. - Sou a consciência de Valentina, que falava, que a fazia temer além de ser responsável em lembra- lá de tudo que podia dar certo e errado em sua recém formada vida.

- Olha, Valentina essa é nossa casa! Seja bem vinda filha. - Mamãe disse:

- Bem, uma casa bem diferente! - Fiz a expressão criar rugas na pequena face. Estavamos em frente a ela. - A casa... -, uma porta foi aberta, entramos por ela e a sombra mudou a intensidade das cores, era escuro e tinha odor estranho... uma pequena sala..., tão pequena que parecia nos abraçar. O frio que senti, fez Valentina se encolher e reclamar... mamãe se equilibrava com nossas malas em uns dos seus braços e Valentina estava  no outro dominada por mim, se movimentava ao meu sentimento de descontentamento.

Por pouco achei que fossemos cair dos seu bracos até que ela deixou as malas em uma coisa baixa e fofa. Eu acompanhei quando Valentina voltou os olhos para o chão... então observei a textura, guardei informação sobre ele. Mamãe nos mostrava cada detalhe, da pequena casa construída em um bairro próximo a uma grande floresta. Através das sua voz também guardava informações importantes sobre tudo...

- Olha querida, temos uma TV, vocês vai assistir desenhos aqui. - Valentina não tinha noção do que era desenho! Por isso olhava para mamãe com aquele olhar!

- Que diabos é desenho mamãe!? - Eu questionava...

- Há também á fotos da mamãe! - Você está gostando!? Ela nos pergunta.

- Sim, mamãe. Estamos! - Respondemos juntas mentalmente... era tudo tão fascinante que, só queríamos descobrir mais e mais...

- Aqui está a cozinha, baby. - Ela abriu a geladeira, me fazendo tremer com o frio e automaticamente Valentina se encolher ao meu instinto. Mamãe guardava coisas nela, e nós relatava sobre o alimento importante para nós manter nutridas, depois fechou a porta nos deixando confortável.

- Bem, também temos fogão, querida! - Ela continua, em sua narração do espaço. - E também, temos uma mesa com duas cadeira. Não é perfeita para nos duas querida!

- Sim, mamãe... Valentina disse: - Enquanto eu guardava todas as informações retroativas...

Depois de subirmos uma escada na pequena sala, fazendo nos senti entrando em um túnel. Eu, espalhei a adrenalina no pequeno corpo de Valentina, fazendo com quê, ela sentisse aquela sensação do nascer. - Eu sei! Era extremamente estranho, mas... faz parte das lembranças em que eu guardo!

Mãe narrava tudo o que seus olhos via. Os olhinhos pequeninos de Valentina tentavam acompanhá- lá. - Eu apenas guardava as informações, para sempre processadas e selecionadas mais tarde.

- A cama da mamãe é essa aqui baby. - Ela apontou...

Valentina olhou para baixo! Eu entendi que a cama era instalada em um lugar em que os pés da mamãe estava. Mais tarde ela disse: Chão!  Além do fato dela ficar em uma posição encolhida para não bater a cabeça no teto, onde eu enviava mensagens a Valentina para passar as mãos, mas estas estava presas nos braços da mamãe.

Um bebê hoteleiroOnde histórias criam vida. Descubra agora