“Bom dia” Ele beijou o meu pescoço frio. Um sorriso apareceu na minha cara. “Bom dia” Eu aproximei a minha cara da dele, dando inicio a um beijo. “Podia acordar assim todos os dias” Ele espreguiçou-se, eu dei uma gargalhada “E se fossemos tomar um banho…juntinhos” Ele abraçou-se a mim “Hm…acho melhor irmos um de cada vez” Eu corei. “Ok, se queres assim” Ele deu-me um beijo na bochecha e despiu-se mesmo a minha frente para me provocar.
Cada dia que passa estamos mais cúmplices, e já não sei o que sinto. Eu não sei se gosto dele, ou será que ele gosta de mim? Começa a ser duvidoso, e doloroso não saber o que se passa mesmo à frente dos teus olhos.
Ouvi a água a bater no chão da banheira, e uma voz acompanhava. Desenrolei os lençóis das minhas pernas e sentei-me ao pé da porta da casa-de-banho.
“Don't you cry tonight
I still love you baby
Don't you cry tonight
Don't you cry tonight
There's a heaven above you baby
And don't you cry tonight”Ele cantava na perfeição “Ele sempre amou Guns ‘n’ roses” Uma voz masculina assustou-me “Ai, Ashton és tu” Eu ri “Assustei-te?” Ele perguntou “Um pouco” Eu coloquei a minha mão no meu peito “Anda lá para baixo anda tomar o pequeno almoço.” Ele agarrou na minha mão esquerda, a única que estava disponível, “Ele ainda vai demorar, vai ter que fazer um concerto para 30.000 pelos púbicos dele.” Desta vez ri mesmo muito, este rapaz diz com cada asneira “Ai estás-te a rir, rápido lá para baixo menina Martin” Ele deu-me uma palmada no rabo.
A Jazmyn já estava de pé, com uma chávena na mão “Bom dia” Dissemos as duas em uníssono. “Que estás a beber” Eu perguntei-lhe “Chá, queres?” “Quero” Ela passou-me a caneca para as mãos e eu dei um gole. “Avisas-te a tia Karen que vínhamos cá dormir” “Sim, ela até perguntou se tínhamos preservativos suficientes” Eu pus a mão na minha testa “A tua tia é pior que tu” “Podes crer que é”
***
“Então como correu a noite” A minha tia sentou-se comigo no sofá “Nós não fizemos nada tia” “Ai Beatrice, eu já fui da tua idade” Ela riu “Bons tempos” “Mas assério tia eu não fiz nada com o Luke.” Eu sorri-lhe
“OH, és uma seca” Ela levantou-se do sofá “Tia!” Eu fingi que estava indignada “Que foi estamos no século XXI, até os cotas dizem estas coisas” “Tia, tu não és cota, tens 27 anos” Eu fui com ela para a cozinha “Oh, querida apartir dos 20 os anos passam a voar, decaminho este anjinho nasce, e mais cabelos brancos” Ela sorriu-me “Eu estou aqui para a ajudar” Eu abracei-a “E a tua mãe?” Ela perguntou “Não sei, ontem liguei-lhe ela não atendeu!” Eu disse “A mim aconteceu-me o mesmo, ela não me atendeu” Aí comecei a ficar preocupada “Será que aconteceu alguma coisa importante?” A tia questionou “Não sei, vou-lhe ligar”
Tirei o telemóvel do bolço e marquei o número dela cujo eu sabia de cor. “Hello, filha?” Ela tendeu uns segundos depois “Ai mãe estava preocupada, não atendias o telemóvel a ninguém” “Fiquei sem bateria” A voz dela estava fraca “Que se passa mãe” A minha tia fez-me sinal para por em alta voz “Nada” “Eu conheço-te um bocadinho Teri” A minha tia falou com ela “Já não sei o que se passa com o Jack, diz que não pode passar o natal connosco, porque os negócios ainda estão a meio” Ela choramingou “Mãe, eu vou para aí fazer-te companhia não podes ficar sozinha no Natal.” “Nem pensar, a tua mão vem passar o Natal connosco aqui a Sydney” “Oh Karen, vou-te incomodar.” “Nem pensar vens cá e pronto”
***
“Jerry, a mãe vem cá passar o Natal” Eu saltei para o colo dele “Fixe e o pai também?” O fiz silêncio por um momento “Não, ele diz que os negócios ainda vão a meio” “Algo cheira mal aqui, não sei porquê” O Jeremy pousou-me “Ele ainda não quis saber de mim desde que eu cheguei.” Ele sentou-se no sofá “Vou ligar-lhe” “Achas que ele te vai atender?” Eu revirei-lhe os olhos “Tem de atender”
Ele sacou o telefone dele e procurou nos contactos o número do meu pai “Põe em alta voz” Eu ordenei-o “Estou filho” Uma voz bastante grave falou “Então agora já há telefones na tropa” Ele riu sozinho “Não pai, não há telefone na tropa, só que tu queres saber tanto da tua família que nem sabes que eu já saí da tropa” O meu irmão levantou a voz. Os olhos dele começaram a ficar vermelhos. A minha tia saiu da cozinha e veio até à sala ver o que se passava “ Que se passa Jer--” Eu interrompia “Ele está a falar com o nosso pai.” O sussurrei “Estão estúpido ao ponto de deixares a mãe e os teus filhos no Natal para ficares aí” Eu meti-me na conversa “Mas eu estou aqui para vos dar uma vida” Ele gaguejou “Mas a vida não é só feita de dinheiro, também é feita de amor” Eu berrei com ele. ‘pii pii pii’ “Bonito desligou” O Jeremy disse mais calmo no tom de voz.
“Posso ser sincera” A minha tia também entrou na conversa “Desde que a tua mãe começou a namorar com o Jack que foi com 23 anos a minha mãe não gostava muito dele, eu tinha 2 anos, pelos vistos também não gostava muito dele porque vomitei-lhe em cima” Ela fez um careta “Mas depois fui crescendo e fui vendo que ele não fazia a tua mãe assim muito feliz”
“Mas vocês não têm razão de queixa dele” Ela abraçou o Jeremy “Ele nunca vos falou com nada, sempre tiveram comida na mesa” Ela esfregou o braço dele e sorriu-me
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Aqui está mais um! Em principio vou publicar outro hoje! I Know, I Know I'm de queen cx
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Amnesia - a portuguese Ashton Irwin's FanFiction (Concluída)
Romance~concluída~ O Amor vence com certeza, mas como é que um estranho pode significar o mundo para nós, é insano... a vida é insana. Tudo pode mudar, aliás, tudo muda de bom pra mau ou de mau pra bom. Mas teve de acontecer por algum motivo foi. Como é...