•Capítulo 37

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- Sina!? Heyoon!? - meu pai perguntou assustado, nos encarando.

Estaria mentindo se dissesse que não estava assustada com aquilo. Eu iria dizer aos nossos pais. Mas eu não queria que meu pai me visse aos beijos com Sina, com ela puxando meu suspensório. Ainda mais que para nosso pai, nós éramos suas filhas, irmãs.

- É, hum, pai, eu...

- Quieta - papai cortou Sina e eu engoli seco, ele estava sendo curto e grosso com a Sina, fudeu - Eu e a mãe de vocês temos um jantar.

- Eu achava que já tinham ido - Sina disse e ele respirou fundo, olhando para dentro da casa e voltando o olhar para nós.

- Nós estamos indo - papai disse e eu franzi o cenho - Não quero estragar a noite da mãe de vocês. Vão inventar uma desculpa para a sua mãe, entrar nessa casa e não sair até voltarmos e aí iremos conversar.

- Quando irão voltar? - perguntei recebendo um olhar duro de Sina.

- Talvez amanhã de manhã ou hoje muito tarde - papai respondeu e nos encarou - Amanhã iremos conversar, entendido?

- Sim, papai - respondi rapidamente e ele assentiu.

- Querido? Vamos logo? - ouvi a voz da minha mãe e logo ela estava ali na porta também - Meninas? O que houve?

- Heyoon estava se sentindo mal, a trouxe para casa - Sina inventou uma desculpa e nossa mãe assentiu.

- Tem remédios no armário do banheiro do meu quarto, pegue algo para sua irmã - mamãe mandou olhando para Sina, que apenas concordou - Já vamos indo, tchau meninas.

Eles saíram, e só entramos em casa, quando vimos o carro deles virar a esquina.

- Vem, vamos entrar - Sina me puxou para dentro.

- Perdi toda a animação - admiti andando até a cozinha, com Sina comigo.

- Não era assim que eu planejava contar aos nossos pais - ela disse até um pouco divertida, e eu me deixei sorrir enquanto pegava um copo de água.

- Acha que estamos muito encrencadas? - perguntei receosa, bebendo minha água. Por mais que eu me mostrasse confiante com toda essa história, eu estava apreensiva. Meus pais e eu não temos o melhor histórico de relação, e agora que estamos bem, não queria piorar as coisas.

- Eu realmente não sei - Sina sussurrou se escorando no balcão e eu suspirei.

- Apesar que estou meio irritada com nosso pai no dia momento - admiti e Sina franziu o cenho - Ele estragou todo o clima - expliquei colocando o copo dentro da pia, e Sina me olhou.

- Podemos tentar reconstruir o clima - sugeriu se aproximando e me puxando pela alça do suspensório, colando nossos corpos - Precisamos relaxar um pouco mesmo - disse antes de colar seus lábios aos meus.

A empurrei contra a parede da cozinha, forçando meu corpo contra o seu, sua boca se movimentando sobre a minha, suas mãos em meu cabelo, a minha em sua cintura e outra puxando sua coxa, agradecendo a fenda que seu vestido tinha.

- Vem pro quarto - murmurou contra minha boca, ainda me puxando pelo meu suspensório, até que chegássemos em seu quarto, onde a joguei sobre a cama, e ela me puxou pra cima, me fazendo cair sob seu corpo.

- Precisamos relaxar não é? - questionei a olhando brevemente, confirmando se ela realmente queria fazer amor naquele momento, e minha namorada apenas assentiu.

Sina nos virou na cama, me deixando em baixo, o que facilitou muito enquanto eu descia o zíper de seu vestido, e a beijava na boca, sentindo sua mão descer uma das alças do meu suspensório, desci as alças do seu vestido, revelando seu sutiã branco, rendado. Inverti nossas posições, descendo meus beijos por seu corpo agora descoberto, a sentido desabotoar mais alguns da minha camisa. Voltei a beijar sua boca, mas me assustei quando fui brutalmente empurrada, caindo do outro lado da cama.

Possibilities | Versão SiyoonOnde histórias criam vida. Descubra agora