CAP 18

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Você: tá doendo - falou entre o choro

Luan: o que tá doendo, Manuela?-perguntei preocupado e me afastei verificando ela- onde tá doendo?- perguntei novamente e ela apontou pro coração

Você: hoje era o aniversário dele - sussurrou e eu lembrei que minha mãe, falou que o pai dela faleceu. Voltei abraçar ela

Luan: não fica assim, Manuela. Eu sei que tá doendo, mas você é forte e ele não quer te ver chorando.- sussurrei pra ela e fiquei fazendo carinho nos cabelos dela enquanto ela chorava, logo ela foi se acalmando- o que vocês gostavam de fazer?- perguntei baixinho

Você: ver o céu - sussurrou com a voz falha

Luan: então vem aqui pra fora - me afastei um pouco e ela saiu do carro, e eu fechei a porta me encostando e puxei ela. Abracei ela que apoiou a cabeça no meu peito olhando para o céu - olha, aquela estrela brilhando- falei olhando para o céu- é o seu pai - sussurrei e ela me apertou e eu olhei para o rosto dela que carregava um sorriso de lado e uma lágrima escorreu dos olhos dela- ele tá sempre com você, Manuela - sussurrei ainda olhando para ela, que continuava olhando para o céu - quando bater a saudade, olhe aqui pra cima.- comecei a cantar baixinho -Sabe lá no céu aquela estrelinha, que eu muitas vezes mostrei pra você- ela escondeu o rosto no meu peito e voltou a chorar. A lágrima que eu segurava escorreu também- hoje é minha morada, minha casinha - continuei a cantar - mesmo que de longe tão pequenininha, ela brilha mais toda vez que te vê- dei um beijo na cabeça dela e olhei para céu e a estrela brilhava.

Você: ele cantava essa música - sussurrou me olhando, e eu sorri segurando o rosto dela limpando as lágrimas

Luan: ele vai tá sempre com você- falei olhando dentro dos olhos vermelho dela que concordou - estrelinha bruta - brinquei e ela sorriu de lado empurrando meu ombro

Você: entra no carro, vou te deixar na sua casa.- falou se afastando de mim e eu ri indo para o outro lado abrindo a porta do passageiro e eu entrei.

  Ela ligou a caminhonete dando a volta indo em direção a entrada da minha fazenda e fomos em silêncio até a primeira porteira que da acesso a minha casa e eu posso da alguns passo que eu já tô em casa.

Você: obrigada por ter me ajudado - ela falou antes deu descer do carro

Luan: por nada! Não precisa vim trabalhar amanhã, fica em casa - fechei a porta do carro sem deixar ela responder e fui até a janela dela- toma cuidado - ela concordou - descansa, não precisa vim amanhã - falei e sair andando sem deixar ela responder novamente e entrei dentro de casa

Bruna: ELE CHEGOU!- minha irmã gritou assim que me viu e minha mãe apareceu junto com meu pai

Marizete: ai que susto você me deu - me abraçou

Amarildo: onde você tava, menino?- me olhou

Luan: fui dá uma volta, não tava me sentindo bem- não vou contar da Manuela, é um assusto pessoal dela

Bruna: você, tá melhor?- concordei

DIA SEGUINTE

  Como de costume acordei cedo e fui ajudar os meninos pela manhã. Assim que entrei no estábulo depois de ter ajudado os meninos, vi a Manuela preparando algo na siringa, e ela tá seria como sempre. Fiquei encarando ela, e ela me olhou e eu pisquei o olho direito, e ela me olhou e arqueeou a sobrancelha com cara de "poucos amigos". Ri negando, ela já tá bem, que bom. Ajudei o Lucas com umas coisas e logo voltei para casa e me preparei para o treino, esses dias tô me dedicando bastante para os treinos, já que os rodeios já estão aí e eu quero ganhar todos......

Bruta (FINALIZADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora