Prólogo
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O homem cujos cabelo antes raspado caiam enrolados em seus olhos, olhou para os papéis em sua mão, os relatórios que ele havia passado a noite redigido. O caso que o levou a permanecer mais de dez meses trabalhando infiltrado havia sugado muito dele. Mas por alguma razão ele sentia-se pior ainda pelo facto do encerramento do mesmo.Correr estava em suas veias.
Aquela vida fazia parte dele, estava impregnada em sua pele. Viver como outra pessoa era tudo que ele sabia desde muito tempo, e pensar que havia concluído mais uma missão o deixava satisfeito, no entanto o sentimento de satisfação parecia amargo em seu paladar e horrível em sua mente. Ele lembrava-se de ter sido tantos homens diferentes que a linha entre a realidade e o acto já se havia rompido à quase uma década.
—Você não vem para cama? —a voz suave do seu noivo tirou-o da profundidade que os seus pensamentos o levaram. —Eu realmente senti sua falta.
Ele permitiu-se respirar. Quentin era seu noivo e sua casa, o lugar seguro onde não haviam disfarces ou mentiras excessivas. Não havia o risco de descobrirem seus piores segredos e arrancarem sua máscara. Mesmo que trabalhar disfarçado fizesse mais parte da sua vida que o homem de pele cremosa, olhos verde oliva e o cabelo mais sedoso que ele já tocará.
Seu noivo caminhou até ele, contornado a mesa central do escritório. Quentin sentou em suas pernas e envolveu os braços ao redor do seu pescoço. Ele respirou profundamente e passou a língua pelos lábios quando a respiração quente de Quentin e seu alito fresco invadiram seus sentidos. Quentin mordeu seu lábio inferior e gemeu quando suas bocas chocaram uma contra a outra. Suas línguas duelaram por controle, ele sabia que às vezes seu noivo adorava deixá-lo frustrado e irritado o suficiente para atingir sua veia por dominação, e não demorou muito para que ele levasse a mão até a nuca de Quentin e o segurasse aprofundado o beijo e controlando-o.
Quentin gemeu, sua bunda sobre o pénis duro de Salomon.
—Porra, eu senti sua falta tão fodida mente. —disse Quentin entre o beijo.
Salomon grunhiu. Ele sentiu seu pau latejar em suas calças e sua respiração entrecortada. Ele fechou os olhos, empurrou a língua profundamente entre os lábios do seu noivo, reivendicando-o num beijo quente, profundo e que gritava sexo.
—Levante-se, tire suas calças e depois as minhas.
Quentin o faz rapidamente, tirou suas próprias calças descartando-as e correu suas mãos para abrir o cinto e a branquilha das calças de Salomon que o observava atentamente.
Um falcão, era assim que se comportava. Como um maldito falcão faminto.
—Ajoelhe-se, chupe meu pau e certifique-se de deixá-lo molhado o suficiente para que eu possa desliza-lo na sua bunda perfeita. Não haverá preparação, eu quero que você me sinta entrando.
—Hurgh... —gemeu Quentin ajoelhando-se diante a ele.
Salomon grunhiu roucamente quando a língua do seu noivo lambeu o pré sémen na cabeça do seu membro. Quentin lambeu seu pau da base ao topo e abocanhou uma boa parte dele. Ele fechou os olhos, cerrou os dentes e respirou profundamente. Seus batimentos estavam acelerados, sua respiração e pulsação também.
Ele adorava quando seu noivo normalmente tão autoritário o deixava fazer o que ele quizesse durante o sexo. Ajoelhado entre suas pernas ou quando gritava seu nome quando gozava furiosamente. Para um homem cujos pensamentos sobre a dominação e dor eram de repúdio, e em dias piores suas palavras eram: imoralidade, indecência e depravação, ele gostava de chupar um pau e deixá-lo foder o cérebro fora dele.
—Uma perna sobre a mesa e bunda para cima. —ordenou Salomon.
Quentin fez o que lhe fora dito. Salmon levantou, posicionou-se atrás dele. Um braço envolveu sua cintura e o outro alinhou sua erecção ao buraco enrugado do seu noivo. Forçou a entrada e gemeu juntamente com ele quando seu pau invadiu a bunda quente e apertada dele.
—Ah, porra... Sal! —gemeu o moreno quando sentiu Salomon profundamente dentro dele.
Salomon mordeu o lábio inferior. Era incrível o quão havia sentido falta do seu noivo que em menos de três meses tornaria-se no seu marido. A forma como Quentin gemia por ele, como ele empurrava para trás buscando mais. Porra, ele o amava.
—Não toque no seu pau. —disse Salomon quando percebera que Quentin se masturbava.
—Porra, eu não consigo Sal, por favor mais forte.
—As suas ordens querido.
Salomon bateu profundamente em Quentin, rápido e num rotimo frenético. O corpo de Quentin ficou tenso, ele gritou levando a cabeça para trás, algumas maldições saíram de sua boca quando ele gozou, os jorros expalhando-se sobre a mesa. O aperto das mãos de Salomon sobre a cintura do seu noivo ficou mais duro, as batidas rápidas e profundas, o suor descendo em seu pescoço e a pressão invisível por trás da sua cabeça.
Ele puchou o cabelo de Quentin quando gozou intensamente, o ar havia deixado os seus pulmões e quase viu estrelas. —Porra, você é tão bom.
Quentin riu. —É por isso que você se casará comigo em duas semanas.
Salomon engoliu quando deslizou para fora da bunda do seu noivo. A garganta apertada e o ar ainda escasso.
—Humh?
—Sim meu amor. Duas semanas, eu falei com Gabriel e ele terá tudo pronto nesse tempo. —disse Quentin, sua bunda pingando sémen e um sorriso no rosto. Salomon o amava e se casar dois meses e algumas semanas mais cedo o faria sorrir assim, bem... Ele simplesmente o faria. —Você sabe querido, você anda tão ocupado, entrando e saído da porcaria do submundo e eu sempre em algum caso que acabei decidindo que seria melhor que nos apressassemos, eu quero ser o seu marido.
—Bem, se isso o fizer sorrir, claro querido.
—Sério? —Indagou Quentin totalmente surpreso.
—Sério. —Salomon abraçou-o. Ele plantou um beijo demorado nos lábios do seu noivo e respirou seu cheiro. Ele cheirava a casa, uma mistura de canela e chocolate com mais algo cítrico.
—Obrigado, eu amo você e espero que você resolva aceitar a proposta do meu pai e esquecer esse maldito hábito de entrar pelas portas traseiras do submundo e deixar sua vida correr por um fio.
Salomon fechou os olhos. Não, ele não queria entrar numa discussão tão tarde da noite. Ele aproveitaria o máximo do seu noivo, em breve esposo e teria uma noite tranquila de sono.
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Com amor, O. E. Darare
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VINCE - Lindos & Cruéis 1
RomanceDA AUTORA DA DUOLOGIA Submundo e TRILOGIA Bratva Copyright ⓒ O. E. DARARE #HOMO Dizem as más línguas que garotos bonitos carregam almas feias e doentias. Vincenzo é o verdadeiro oposto do seu irmão gémeo Lorenzo. A palavra que melhor...