20.Dinner|Jantar

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*desculpem quaisquer erros*

Boa leitura!

Todos corriam de um lado para o outro com decorações vermelhas, brancas e verdes. Seu pai estava do lado de fora colocando um pisca-pisca na porta principal, sua mãe estava terminando de decorar o corrimão da escada e sua irmã estava no mesmo ambiente que Jaebeom e Seulgi enquanto se encarregava de armar a árvore de Natal.

− Você não se cansa dele? - Minji perguntou para Seulgi revirando os olhos enquanto tirava algumas bolinhas vermelhas de dentro de uma caixa grande e pendurava nos galhos da árvore.

− Quem tem que se cansar é ela, não sou eu. - Seulgi riu apontando para a própria barriga.

Jaebeom não estava dando a mínima para a conversa das duas mulheres presentes na sala. Estava ocupado demais acariciando e conversando com sua filhinha que até o momento estava no ventre de sua namorada.

Sua mão não saía da lateral da barriga da outra, que mal tinha volume. Seulgi sempre foi bem magra, sua gravidez não foi algo que precisava se preocupar de trocar a numeração das roupas, pois era minúscula. Correu com seus dedos até acima da barriga e apertou levemente ali esperando que sua pequenina correspondesse com um chute.

E sempre funcionava.

− Ela está acordada. - sorriu e acariciou com as pontas dos dedos por cima do pequeno volume que se formou pelo pezinho da bebê.

− Eu sei que está. Como que ela vai dormir com você perturbando-a? - Seulgi riu e Minji a acompanhou. 

O moreno revirou os olhos e continuou a mexer ali.

Seulgi ainda estava no sexto mês de gestação, desde o primeiro mês, quando não tinha absolutamente nada de volume, Jaebeom tentava conversar com ela. A mulher sabia que ele não estava falando com ninguém, mas não era como se o garoto fosse se importar.

O choque que foi descobrir sobre a gravidez indesejada já havia partido há muito tempo. A pequena foi muito bem aceita pelos seus pais e sua irmã, mas não se pode dizer a mesma coisa dos pais de Seulgi, que sugeriram abortá-la. Mas a mulher negou.

Jaebeom estava vinte e quatro horas por dia babando na barriga da namorada, conversando com a filha ou apenas fazendo carícias delicadas quando a mulher comentava que ela não parava de se mexer. Qualquer coisa que Seulgi sentia ele estava perguntando o que estava sentindo e se precisasse de alguma coisa.

Havia se tornado o que sua irmã disse no início de sua gravidez: um pai completamente babão.

Desde quando soube que seria pai de uma menina não tirava seu sorriso bobo do rosto por um segundo sequer. Seus pais e sua irmã viviam comentando que seria um pai chato que não deixaria a filha fazer nada, que iria afastá-la de tudo por ciúmes, mas garantia que só iria ser protetor como qualquer pai seria com a primeira filha.

E sempre que comentava que sua primeira filha estava a caminho sentia vontade de correr e gritar pra todos que iria ser pai.

Por Deus, estava mais animado que a própria Seulgi.

− Vocês já pensaram em um nome? - Minji perguntou sentando-se no chão com as pernas cruzadas de frente para Seulgi.

− Só temos um em mente, que Jaebeom escolheu. Mas não temos certeza se será esse mesmo. Ainda estamos discutindo. - olhou para a mão de Jaebeom contornando seu umbigo e deu um pequeno beliscão na mesma. − Eu já falei que isso faz cócegas. Deixe de ser chato, Beom!

Closed Eyes |adp.|Onde histórias criam vida. Descubra agora